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Primeira mostra individual de Gabriella Marinho em São Paulo

A mostra Ofício: Barro: Gabriella Marinho – Argila-Griô reúne 25 trabalhos, cerca de metade deles inéditos, criados a partir de 2017 pela artista visual, educadora e pesquisadora que, em suas esculturas e instalações, reflete sobre corporeidade e subjetividade, explorando tanto as relações entre as peças e o espaço, quanto a plasticidade pictórica que a pintura oferece sobre esse material.

Primeira mostra individual de Gabriella Marinho em São Paulo.

Primeira mostra individual de Gabriella Marinho em São Paulo apresenta no Sesc Pompeia um conjunto de obras que reafirma a poética afro-referenciada da artista visual e educadora

Assim, a primeira edição do projeto Ofício: Barro do Sesc Pompeia, a mostra, com abertura em 13 de agosto e curadoria de Renata Felinto, reúne 25 trabalhos criados a partir de 2017 e que propõem reflexões sobre corporeidade e subjetividade

Com abertura em 13 de agosto e visitação até 08 dezembro de 2024 no Sesc Pompeia, a mostra Ofício: Barro: Gabriella Marinho – Argila-Griô reúne 25 trabalhos, cerca de metade deles inéditos, criados a partir de 2017 pela artista visual, educadora e pesquisadora que, em suas esculturas e instalações, reflete sobre corporeidade e subjetividade, explorando tanto as relações entre as peças e o espaço, quanto a plasticidade pictórica que a pintura oferece sobre esse material.

Desde sua criação em 2019, o projeto Ofício, desenvolvido no Galpão das Oficinas de Criatividade do Sesc Pompeia, tem se destacado como um espaço inovador para a exploração e valorização de diversas formas de expressão artística. A edição de 2024, intitulada Ofício: Barro, celebra a argila como um material fundamental na criação de utensílios e obras de arte que moldaram culturas milenares, desde a Mesopotâmia até o Egito Antigo. A modelagem do barro não só preserva tradições ancestrais, mas também se revela uma poderosa ferramenta para expressar reflexões e sensibilidades contemporâneas.

Primeira mostra individual de Gabriella Marinho em São Paulo

Primeira mostra individual de Gabriella Marinho em São Paulo

Gabriella Marinho, com sua participação no projeto Ofício, destaca a importância da arte em argila não apenas como forma de expressão, mas também como meio educativo e transformador. Primeira individual da artista fluminense em São Paulo, Argila-Griô demonstra como a argila pode ser utilizada para revisitar e reinterpretar narrativas, oferecendo novas perspectivas sobre questões de identidade e memória.

No espaço expográfico de Ofício: Barro: Argila-Griô, Gabriella Marinho e a curadora, Renata Felinto, estabelecem cinco eixos temáticos: Território; Corpo; Ritual; Memória; e Transformação. Reunindo pinturas, esculturas, mosaicos, fotografias e uma videoperformance, o conjunto de obras expostas, que envolve técnicas mistas como artes gráficas, tapeçaria, cerâmica, gravura, maquetes e marcenarias, é composto de trabalhos individuais e representativos de séries como Caminhos, Maré Mexida, Pedras, Declive, Cobogó, Porcelana e Acordelar. Dentre as obras que serão apresentadas na mostra, uma delas será desenvolvida em colaboração com a artista e a equipe de Ação Educativa da exposição.

A exposição estará aberta para visitação pública até o dia 8 de dezembro de 2024 e conta com ações educativas ao longo desse período. Para acompanhar a programação, acesse: sescsp.org.br/programacao/ofício-barro-gabriella-marinho-argila-grio/

Primeira mostra individual de Gabriella Marinho em São Paulo

Conexão literária

Gabriella Marinho, nascida em 1993 no Jardim Catarina, São Gonçalo, Rio de Janeiro, foi imersa desde cedo em um ambiente culturalmente vibrante, guiada por mulheres negras que a introduziram ao mundo das artes. Esta formação inicial foi fundamental para influenciar sua prática artística e sua visão de mundo.

Com formação em Comunicação, com ênfase em Jornalismo, e especialização em Literaturas Afrikanas, Gabriella desenvolveu uma abordagem inovadora que revisita a história através do trabalho com argila. Dessa forma, sua inspiração vem da obra Luuanda, de José Luandino Vieira, escritor português radicado em Angola. Igualmente, Luuanda explora a realidade dos musseques, os bairros periféricos de Luanda, cujo nome em kimbundu significa “terra vermelha”.

A saber, esses bairros são reflexo da complexa realidade social da capital angolana, enfrentando um lento processo de urbanização pós-guerra civil que durou de 1975 a 2002.

“O cenário do desenrolar das histórias fabuladas por José Luandino Vieira – a partir dos musseques, do cotidiano dessas coletividades que embora tenham seus enfrentamentos em relação aos acessos básicos, convivem esperançosas de melhorias vindouras – contribuiu na recondução de projetos de vida de Gabriella Marinho”, destaca a curadora, Renata Felinto.

“Memórias do trabalho de modelagem com as mãos, que realizava junto de sua mãe, tia e vó – não com o barro, porém com o biscuit, uma espécie de massa conhecida como porcelana fria – também são tributárias das reflexões e redefinições que se deram tendo essa leitura como um marco divisor”, conclui.

Primeira mostra individual de Gabriella Marinho em São Paulo

Sobre Gabriella Marinho

Assim, ao longo de sua trajetória, a artista visual, educadora e pesquisadora participou de exposições coletivas onde se destacam. Hu – minha alegria atravessou o mar, no MAC Niterói. Assim como, Crônicas Cariocas e Um Defeito de Cor, no Museu de Arte do Rio.  Vazar o Invisível, na galeria OM.Art, também no Rio de Janeiro; e Nunca foi sorte, na Central Galeria, em São Paulo.

Em 2019, no Sesc São Gonçalo (RJ), apresentou a individual Do Barro ao Corpo: a experiência feminina da cerâmica. Em 2022, fez residência artística em Taiwan, na Taipei Artist Village. Foi indicada ao Prêmio PIPA 2023.

Ofício: Barro: Gabriella Marinho: Argila-Griô

Visitação: 13 de agosto a 08 de dezembro de 2024.
Terça a sexta, das 10h às 21h.
Sábado, domingos e feriados, das 10h às 18h. Grátis. Livre.
Local: Oficinas de Criatividade

Possui acessibilidade: 1 videolibras com depoimentos da artista.  8 textos em audiodescrição disponíveis em plataforma digital própria para projetos de artes visuais. 1 mapa tátil com suporte (base de apoio). 2 obras táteis; 12h de encontros de formação com a equipe educativa. Produção de duas legendas com QRCodes táteis. Hospedagem de material digital no aplicativo MUSEA. Formação em acessibilidade para a equipe educativa da exposição.

Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93.

Não temos estacionamento.

Agendamento de escolares para visitas mediadas através do e-mail: agendamento.pompeia@sescsp.org.br

Para informações sobre outras programações, acesse o portal:

 

Nos acompanhe: instagram.com/sescpompeia

 

 

 

 

Fonte: Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação / Acervo Pessoal
Edição: Redação Na Mídia

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Uiara Zagolin
Uiara Zagolin
Jornalista e Editora do portal NA MIDIA; Correspondente Internacional; Diretora de Relações Internacionais da FEBRACOS Federação Brasileira de Colunistas Sociais; Vice-Presidente da APACOS Associação Paulista de Colunistas Sociais; Delegada Regional para São Paulo da ANI Associação Internacional de Imprensa; membro da Worldwide Association of Female Professionals; Imortal na Academia de Artes de São Paulo e Academia Mundial de Letras. Com formação no Canadá, EUA e UK
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