“Helcio Hime Canta & Conta Música Francesa e Internacional”.
Helcio Hime emociona e faz história com a estreia de “Helcio Hime Canta & Conta Música Francesa e Internacional”
Na última semana, o majestoso Teatro do Centro Cultural da Justiça Federal, no coração do Rio de Janeiro, foi palco de um dos espetáculos mais arrebatadores que o Brasil já presenciou: Helcio Hime Canta & Conta Música Francesa e Internacional.
O evento reuniu “Tout Rio” — mega empresários, intelectuais, juristas, francófonos, artistas e admiradores da música internacional — unidos pela emoção que tomou conta da plateia do início ao fim, incluindo jovens de 16 anos que ficaram profundamente tocados ao tomar contato com obras-primas musicais que não costumam tocar nas rádios.
Com belíssimo timbre, grave e encorpado, extensão vocal extraordinária e uma projeção arrebatadora nos agudos, Helcio Hime vai muito além da classificação de barítono. Sua voz reúne a profundidade do barítono com a força do tenor spinto, alcançando notas super agudas com potência de peito rara mesmo entre tenores.
Pela primeira vez de que se tem registro, um cantor de voz grave e poderosa interpretou com brilhantismo L’Amour est un oiseau rebelle (popularmente conhecida como Habanera), da ópera Carmen de Georges Bizet — uma peça originalmente escrita para mezzo-sopranos. O feito foi histórico e levou o público ao delírio: aplausos de pé, gritos de “bravo!” e verdadeira comoção.
“Helcio Hime Canta & Conta Música Francesa e Internacional”
Helcio Hime conduziu a plateia por uma viagem musical e emocional repleta de histórias fascinantes sobre Edith Piaf, Yves Montand, Charles Aznavour, Jacques Brel, Maysa, Gilbert Bécaud, Claude François e tantos outros ícones.
Brindou o público com interpretações arrebatadoras de Ne Me Quitte Pas, Je Ne Regrette Rien e Comme d’habitude — esta última acompanhada da história por trás da criação da versão internacionalmente consagrada como My Way.
Um dos momentos mais tocantes da noite foi a execução, ao piano, de sua composição clássica Valsa Doce, tema do primeiro filme brasileiro do movimento Dogma 95, premiado em 117 festivais internacionais. A delicadeza da peça arrancou lágrimas e suspiros da plateia.
Além do repertório francês, Hime compartilhou histórias sobre George Gershwin, Maurice Ravel, Cole Porter e sobre o fascínio mundial por Paris no início do século XX. Também reverenciou ícones como Elvis Presley e Frank Sinatra. No encerramento, acompanhado ao violão, cantou Love Me Tender em um emocionante dueto com o coro espontâneo da plateia.
O apoteótico final veio com New York, New York, em múltiplos “biz”, com o teatro inteiro em pé, cantando e batendo palmas em êxtase.
Foi uma noite para entrar na história da música brasileira e internacional — um espetáculo de beleza, cultura e emoção que reafirma Helcio Hime como um dos grandes intérpretes da atualidade.
FICHA TÉCNICA
Figurinos: Men à Rigor
Cabelo: Maison Esmell
Fotógrafo: Luiz Mafra
Técnico de Som: Gilmar Ferreira
Equipe técnica do CCJF teatro, luz e som: Gimenes, Robson e Flávio
Bilheteira: Bruna
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
Camila Carvalho, Julia Pereira, Academia Balance Fitness e toda a fantástica equipe do Centro Cultural Justiça Federal.