Frederico Lapenda lança lutador no WVC; história vira filme estralado por The Rock e é aplaudida no festival de Veneza por 15 minutos
VENEZA – Uma ovação de 15 minutos ecoou pela Mostra de Cinema de Veneza pela poderosa e crua representação de uma história real da luta livre. “Smashing Machine”, novo filme estrelado por Dwayne Johnson, revive a ascensão e queda de Mark Kerr, lutador cuja trajetória foi descoberta e impulsionada no Brasil pelo produtor Frederico Lapenda, décadas atrás.

O longa-metragem, dirigido por Benny Safdie e com orçamento estimado em R$ 300 milhões, mergulha na vida de Kerr, um fenômeno do MMA cuja carreira promissora foi devastada pelo vício em analgésicos e relaxantes musculares. A narrativa, porém, começa muito antes do estrelato mundial, em um evento revolucionário na São Paulo de 1997.

A gênese de uma lenda no WVC
A semente dessa epopeia cinematográfica foi plantada pelo produtor Frederico Lapenda no World Vale Tudo Championship (WVC). Naquela época, os dois maiores eventos de luta do mundo eram o UFC e o WVC, e no mês de março daquele ano de 1997, no Maksoud Plaza, que Lapenda trouxe um então desconhecido Wrestler Mark Kerr para uma luta épica de 30 minutos contra o campeão de Jiu-Jitsu Fábio Gurgel. Sob regras minimalistas – proibidos apenas morder, enfiar dedos nos olhos ou ‘fishing hooking’ –, Kerr levou a melhor. Aquela noite foi um grande divisor de águas no MMA, marcou o lançamento do Pay-Per-View desportivo no Brasil, a importância de uma divisão de pesos no MMA r nascia a lenda do “Smashing Machine”, alcunha conquistada após três vitórias no evento de Lapenda.

“Era uma noite visionária. Sabíamos que estávamos lançando não só um evento, mas estrelas com histórias de cinema”, relembra Lapenda.
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Foto: Divulgação
Jornalista: Ranai Lima
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