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Entenda a verdade sobre a fiança para quem é pego com um revólver calibre .32

Quando se fala em fiança para revólver 32, muitas pessoas têm dúvidas sobre o que realmente acontece com quem é flagrado portando esse tipo de arma. A expressão “tem fiança para revólver 32” refere-se à possibilidade de o acusado responder em liberdade após ser preso por posse ou porte ilegal de arma de fogo desse calibre. No Brasil, o revólver calibre .32 é considerado uma arma de fogo de uso permitido, mas o fato de ser um calibre mais leve não significa que o crime seja tratado de forma branda. A legislação brasileira prevê diferentes consequências, dependendo da situação em que a arma é encontrada — registrada, com ou sem porte, e das condições em que o flagrante ocorre.

De forma resumida e otimizada para facilitar sua leitura e também para exibição nos resultados do Google, sim, existe fiança para revólver calibre 32, mas isso depende das circunstâncias do crime. A fiança geralmente é concedida quando o caso envolve posse irregular de arma de fogo de uso permitido, desde que o acusado não tenha antecedentes criminais e a arma não tenha sido usada em prática criminosa. No entanto, quando se trata de porte ilegal — ou seja, portar a arma fora de casa ou do local de trabalho sem autorização —, o caso é mais grave, podendo ou não haver fiança conforme a análise da autoridade judicial.


O que diz a lei sobre o porte de revólver calibre .32

O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) é o principal instrumento legal que regula o uso, porte e posse de armas de fogo no Brasil. Segundo o artigo 12, posse irregular de arma de fogo de uso permitido ocorre quando alguém tem uma arma dentro de casa ou do local de trabalho sem registro válido. Nessa situação, o crime é punido com reclusão de 1 a 3 anos e multa, e cabe fiança arbitrada pela autoridade policial.

Já o porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, descrito no artigo 14, ocorre quando a pessoa é flagrada carregando a arma em via pública sem autorização da Polícia Federal. Essa conduta é punida com reclusão de 2 a 4 anos e multa, e a fiança não é concedida pela polícia, ficando a decisão nas mãos do juiz. Ou seja, ainda que o calibre .32 seja de uso permitido, o simples fato de portar a arma sem licença agrava a situação jurídica do acusado.


Diferença entre posse e porte de arma

É fundamental entender a diferença entre posse e porte de arma, pois disso depende a possibilidade de concessão de fiança.

  • Posse de arma: é quando a pessoa mantém a arma dentro de casa ou no local de trabalho. A fiança geralmente é possível, desde que o calibre seja permitido e não haja crime conexo.

  • Porte de arma: é quando a pessoa sai de casa com a arma, levando-a consigo em locais públicos. Nessa situação, o crime é mais grave e nem sempre há fiança.

Em outras palavras, quem é pego dentro de casa com uma arma de fogo sem registro tem mais chances de responder em liberdade mediante pagamento de fiança. Mas quem é flagrado portando o revólver na rua, sem autorização, pode ser preso e aguardar decisão judicial.


Quanto custa a fiança por porte ilegal de revólver .32

O valor da fiança não é fixo — ele varia conforme o caso. O delegado ou o juiz avaliam a gravidade do crime, a renda do acusado e se há agravantes. De modo geral, a fiança para posse irregular costuma variar de 1 a 100 salários mínimos, podendo ser reduzida ou aumentada dependendo das circunstâncias.

Já no porte ilegal, por se tratar de um crime mais grave, o delegado não pode conceder fiança diretamente, e o acusado precisa aguardar a decisão de um juiz. Se o juiz entender que o caso não envolve risco à sociedade, ele pode estabelecer um valor mais elevado, geralmente a partir de 5 mil reais, para permitir a liberdade provisória.


A importância do registro da arma

Um ponto essencial é o registro da arma de fogo. O revólver calibre .32 é um armamento de uso permitido, mas só pode ser mantido em casa com registro ativo junto à Polícia Federal ou ao Sistema Nacional de Armas (SINARM). O registro comprova a propriedade e permite a guarda domiciliar.

Sem o registro, a arma é considerada irregular, o que configura crime — mesmo que esteja guardada em casa. Muitos proprietários antigos de revólveres herdados, por exemplo, ainda mantêm o armamento sem regularização, o que pode gerar problemas sérios. É importante procurar a Polícia Federal para saber se há campanhas de regularização abertas.


Porte ilegal de arma: quando a fiança é negada

Existem situações em que não há fiança possível, mesmo sendo um calibre .32. Isso acontece quando:

  1. A arma está com numeração raspada ou adulterada;

  2. O acusado tem antecedentes criminais ou já responde por outro crime;

  3. A arma foi utilizada em assalto, ameaça ou outro delito;

  4. Há indícios de tráfico de armas ou associação criminosa.

Nesses casos, o porte ilegal se torna inafiançável, e o acusado pode permanecer preso até julgamento.


O que fazer se for pego com um revólver .32

Se alguém for pego com um revólver .32 sem autorização, é fundamental permanecer calmo e cooperar com a autoridade policial. A resistência ou tentativa de fuga pode agravar a situação. Após a prisão, a pessoa deve solicitar um advogado, que poderá analisar se há possibilidade de fiança e preparar a defesa com base nas circunstâncias do flagrante.

Em muitos casos, o advogado pode negociar a liberdade provisória mediante pagamento de fiança, especialmente se a arma estiver em boas condições, com número de série visível e sem relação com crimes violentos.


O que acontece após o pagamento da fiança

Após o pagamento da fiança, o acusado é liberado para responder ao processo em liberdade, mas deve cumprir algumas obrigações, como:

  • Comparecer a todos os atos do processo;

  • Não mudar de endereço sem comunicar o juiz;

  • Não portar novamente qualquer tipo de arma sem autorização;

  • Manter boa conduta e não reincidir no mesmo delito.

Caso descumpra alguma dessas condições, a fiança é revogada e o acusado pode ser preso novamente.


Armas de calibre .32: ainda são populares no Brasil?

Apesar de ser um calibre considerado “antigo”, o revólver calibre .32 ainda é bastante encontrado em lares brasileiros, principalmente entre colecionadores ou pessoas que herdaram o armamento de familiares. Ele é leve, tem baixo recuo e boa precisão em curta distância, o que o torna uma opção tradicional para defesa doméstica.

No entanto, por conta da rigidez do Estatuto do Desarmamento, a compra e o porte tornaram-se extremamente controlados. Assim, manter uma arma dessas em casa sem registro pode causar problemas legais sérios, mesmo que a intenção seja apenas a defesa pessoal.


Como regularizar um revólver .32

Quem possui um revólver .32 irregular pode buscar a regularização junto à Polícia Federal. É necessário:

  1. Solicitar registro da arma pelo SINARM;

  2. Apresentar documentos pessoais e comprovante de residência;

  3. Realizar teste psicológico e de capacidade técnica;

  4. Ter ficha criminal limpa.

Com tudo aprovado, a pessoa pode manter a arma legalmente em casa. O porte, contudo, continua restrito e depende de autorização especial, concedida apenas em casos excepcionais.


Conclusão: há fiança para revólver .32?

Sim, há fiança para revólver calibre .32, mas apenas em situações específicas. Quando o caso envolve posse irregular dentro de casa, a fiança pode ser concedida pela autoridade policial. Já no porte ilegal, a decisão cabe ao juiz e dependerá das condições do flagrante e do histórico do acusado.

Portanto, mesmo que o calibre .32 seja de uso permitido, é fundamental respeitar as regras do Estatuto do Desarmamento, manter a arma registrada e jamais portá-la sem autorização. Assim, evita-se não só o risco de prisão, mas também complicações judiciais e financeiras que podem ser facilmente evitadas com a legalização do armamento.

Andrezza Barros
Andrezza Barroshttps://www.namidia.com.br
Jornalista, entrevistadora e assessora de imprensa brasileira. É CEO do site andrezzabarros.com, onde realiza entrevistas com os mais diversos públicos, desde empresários, cantores, atores, médicos, políticos, entre outros indivíduos que queiram contar um pouco da sua história ao público. Além desses, Andrezza também comanda o site deadlinews.com.br e é sócia do site materialivre.com.
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