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A responsabilidade da Arquitetura Hospitalar

“Tudo requer muito estudo e técnica”, diz a arquiteta Dorys Daher, pós- graduada na área
 
A ampliação do atendimento médico público, e o consequente maior volume de obras no setor nas últimas décadas, foram certamente a motivação para a discussão de projetos, normas e modelos de hospitais no Brasil. Com o passar do tempo, ficou clara a necessidade de especialização no setor, surgindo o que se convencionou chamar de Arquitetura Hospitalar.
 
Muito além do design, os projetos no setor de saúde devem primar pela garantia da funcionalidade, espaços acessíveis, humanizados, que resultem no bem-estar e segurança de pacientes e profissionais da área. Assim, a Arquitetura Hospitalar é um ramo absolutamente específico dentro da Arquitetura e, para atuar nesta área, o profissional precisa de conhecimentos e competências direcionadas para esta prática.
 
“Tudo isso é muito amplo e é preciso ficar atento a todas essas questões da Arquitetura, ou seja, juntar a técnica e a arte e suas especificidades na área de saúde”, comenta a arquiteta Dorys Daher, do escritório DG Arquitetura (www.dgarquitetura.com.br), em Ipanema, no Rio de Janeiro. 
 
Depois de formada, Dorys passou a ter alguns projetos ligados à área da saúde e decidiu se aprofundar nesse nicho. “Na época não me senti à vontade e vi a necessidade de conhecer mais sobre os processos específicos de cada especialidade. São muitos itens específicos a serem observados para uma clínica oftalmológica, de cardiologia ou de imagem, por exemplo”.
 
A profissional fez parte da primeira turma de pós-graduação em Arquitetura Hospitalar pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 2007, quando estudou aspectos a serem aplicados a qualquer ambiente relacionado à saúde, como consultórios, clínicas médicas, de estética e outras atividades que envolvam questões normativas da Anvisa.
 
“São questões relativas à ventilação, refrigeração e iluminação, entre outras; em um hospital isso é fundamental. Há aspectos ainda como revestimentos específicos, não porosos, que sejam de fácil descontaminação. Tudo requer muito estudo e técnica”, acrescenta.
 
“Costumamos dizer que a Arquitetura não cura, mas ajuda no processo. Criam-se espaços integrados, de bem-estar, que são funcionais e ao mesmo tempo providos de elementos que diminuem a possibilidade de contaminação, com maior ventilação, luz natural do sol, aliando à construção inteligência e tecnologia, com a atuação de uma equipe multidisciplinar que se junta para resolver todas as questões e atender as normas envolvidas”.
 
 


Divulgação
Estudo para área  de ventilação e iluminação natural para clinica de Oftalmologia

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