sábado, agosto 2, 2025
Compasso Manutenção - A solução certa para sua indústria
InícioDestaqueProjeto Teatro Mínimo recebe “ARGILA”

Projeto Teatro Mínimo recebe “ARGILA”

Projeto Teatro Mínimo recebe “ARGILA”.

ARGILA questiona a herança violenta que carregamos, das invasões coloniais aos colapsos ambientais, e estreia no Sesc Ipiranga em julho

Projeto Teatro Mínimo recebe “ARGILA”, obra-instalação que escava as urgências do presente, espetáculo de Áurea Maranhão tem como ponto de partida provocações trazidas pelo livro “Sonho Manifesto”, do escritor e neurocientista Sidart

Em ARGILA, uma atriz, uma musicista e uma cidade em miniatura em cena contam histórias de ancestralidade e uma sociedade adoecidas pelo sistema, com direção, dramaturgia e performance de Áurea Maranhão. O espetáculo, trazido de São Luís do Maranhão, é atração do projeto Teatro Mínimo do Sesc Ipiranga e tem sua temporada de estreia na unidade de 18 de julho a 10 de agosto, com sessões às sextas-feiras, às 21h30; e aos sábados e domingos, às 18h30.

A peça é protagonizada por uma equipe diversa de artistas residentes em São Luís do Maranhão. Além da diretora, dramaturga e performer, estão no time Valda Lino, responsável pela direção musical e performance musical; Luty Barteix, pela direção de movimento e assistência de direção; Renato Guterres, pelo desenho de luz; Eliane Barros, pela direção de arte e figurino: Tathy Yazigi, pela provocação e orientação; e Amanda Travassos, identidade visual e designer (projeto); social media.

O trabalho é uma espécie de ritual cênico, no qual palavra, barro e música respiram juntos. Essa travessia sensorial começa na penumbra de um símbolo de justiça e termina num grito coletivo por reinvenção. Cada gesto sobre o barro questiona a herança violenta que carregamos, e propõe uma ética radical do cuidado.

Projeto Teatro Mínimo recebe “ARGILA”.

A dramaturgia é livremente inspirada em obras literárias que abordam questões cruciais da existência humana e do futuro do planeta, como “Sonho Manifesto”, do neurocientista Sidarta Ribeiro, e os livros de Ailton Krenak, como “O Amanhã Não Está à Venda”,”A Vida Não é Útil” e “Ideias Para Adiar o Fim do Mundo”.

Esses trabalhos oferecem reflexões profundas sobre a importância da reconexão com a natureza e a sabedoria ancestral para uma vida mais sustentável, criticando o paradigma do progresso a qualquer custo e destacam a necessidade de uma abordagem mais consciente e inclusiva para o desenvolvimento humano.

“Apesar dos desafios apresentados, tanto Ribeiro quanto Krenak oferecem perspectivas otimistas e inspiradoras, convidando à ação e à transformação social. Suas vozes ressoam como faróis de esperança e inspiração, apontando para um caminho de renovação e transformação em meio aos desafios e incertezas do presente”, revela a idealizadora da montagem Áurea Maranhão.

Com um cenário de cidade em miniatura feito de argila, e complementado por uma iluminação e trilha sonora original, a peça convida o público a refletir sobre a transformação pessoal e coletiva necessária para nossa sobrevivência e prosperidade.

Projeto Teatro Mínimo recebe “ARGILA”

Resiliência

A argila não é apenas um mineral, mas foi trazida como um símbolo poderoso de resiliência, adaptação e renascimento. “Nosso trabalho com a argila busca ser uma ferramenta visceral para recuperar a escuta do corpo e curar as mazelas da contemporaneidade, como a solidão causada pelo excesso de virtualidade e a falta de intimidade com nossos próprios desejos.”

A produtora-coletivo Terra Upaon Açu Filmes, sediada em São Luís do Maranhão, nasce desse mesmo impulso: valorizar a criação autoral, a força artística do Norte e Nordeste e a conexão entre memória, território e futuro. Em ARGILA, moldar a matéria é também reimaginar o mundo, gesto por gesto, cena por cena, reflete Maranhão.

Essa narrativa costura texto falado, narrativas em off, trilha original percutida ao vivo por Valda Lino (que também assina a direção musical) e uma coreografia de luz que lentamente “escava” o palco. Em cena, a performer alterna narrativa épica e confissão íntima, atravessando temas como sonho coletivo, justiça climática e resistência feminina.

Poesia física, som imersivo e discurso afiado, ARGILA transforma sala, auditório ou palco italiano em arena de diálogo entre espectadores e as grandes perguntas do nosso tempo: quem fomos? quem somos? e quem ainda podemos ser, se ousarmos sonhar juntos?

Ficha técnica

Direção geral, dramaturgia e performance: Áurea Maranhão (@aurea.maranhao)

Direção e performance musical: Valda Lino (@valdalinoartista)

Direção de movimento: Luty Barteix (@lutybarteix)

Desenho de luz: Renato Guterres (@renatoguterres)

Operação de luz: Bruno Garcia

Direção de arte, figurino e assistência de produção: Eliane Barros (@eelibarros)

Contrarregragem: Guira Bará, Mateus Rodrigues e Julia Calegari

Designer e identidade visual (projeto); social media: Amanda Travassos (@amandatravassos)

Provocação e orientação artística: Tathy Yazigi (@tathyyazigi)

Fotos: Chuseto (@chuseto) e Taciano Brito (@tacianodbrito)

Produção (São Luis): Terra Upaon Açú Filmes LTDA (@terraupaonfilmes)

Produção (São Paulo): Ricardo Henrique (@richenriques)

Assessoria de imprensa: Pombo Correio Assessoria de Comunicação – Douglas Picchetti e Helô Cintra

Sinopse

Em “ARGILA”, ergue-se barro, mito e ciência numa poesia cênica que convida o público a moldar, agora, o futuro que ainda nos cabe. É possível reimaginar o mundo antes que ele desapareça? A argila, matéria milenar que guarda pegadas e aceita novas formas, simboliza a urgência de sonhar coletivamente antes que a Terra ceda ao peso de nossas pegadas.

Serviço

ARGILA, de Áurea Maranhão

Temporada:18 de julho a 10 de agosto de 2025

Às sextas-feiras, às 21h30; e aos sábados e domingos, às 18h30

Sesc Ipiranga – Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga

Ingressos: R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia-entrada) e R$ 15 (credencial plena)

Vendas online em 8/7 (terça), às 17h –  através do site: sescsp.org.br

Vendas presenciais em 9/7 (quarta), às 17h

Classificação: 12 anos

Duração: 55 minutos

Capacidade: 60 lugares

Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

 

 

 

 

Chris Bueno
Chris Buenohttps://namidia.com.br/
Relações Públicas da APACOS Associação dos Colunistas do Estado de São Paulo e Assistente da FEBRACOS.
RELATED ARTICLES

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Most Popular

Recent Comments

Raquel Maffeis on Stella Valenttina Mello Zorzo
Wagner Casabranca on O desafio invisível dos atletas
Erica Rodrigues Machado on O lugar perfeito para cuidar da sua beleza
Comendador Leamir Antunes da Rocha on FEBACLA – A federação que enaltece a cultura
Jamile Yasmin da Silveira Braga on Quer ser capa de revista, então, vem com a gente!
Iracema di Castro Kelemen on PARNAMIRIM Base Norte-Americana nos Trópicos
Iracema di Castro Kelemen on PARNAMIRIM Base Norte-Americana nos Trópicos
MARUSA CRISTINA DE SOUZA GARCIA on GASTRONOMIA ARTESANAL NA VILA MADALENA