Premiação da 4ª Edição do Prêmio Afro
Aconteceu o primeiro ensaio para a premiação da 4ª Edição do Prêmio Afro, que acontece no final de julho, no Rio.
Elísio Lopes Jr., que assina a direção artística, recrutou um grupo de primeira, e uma das estrelas é a musa do Dream Team do Passinho.
Mas olha o “modelito” que Lellezinha, apareceu para o ensaio e leitura do prêmio! Toda trabalhada na cor azul royal.
A atriz e cantora dará vida no palco a personagem “Lili Tomba Tudo”, uma “cantriz”, jovem, carioca, cheia de viço e ousadia.
Premiação da 4ª Edição do Prêmio Afro
Entenda o termo:
São dessa forma, os termos oficiais no Brasil que designam racialmente e de acordo com a cor das pessoas que se definem como pertencentes a esse grupo.
De acordo com uma pesquisa do IBGE realizada em 2008 nos estados do Amazonas, da Paraíba, de São Paulo, do Rio Grande do Sul, do Mato Grosso e no Distrito Federal, apenas 11,8% dos entrevistados reconheceram ter ascendência africana, enquanto que 43,5% disseram ter ancestralidade europeia, 21,4% indígena e 31,3% disseram não saber a sua própria ancestralidade.
Quando indagados a dizer de forma espontânea a sua cor ou raça, 49% dos entrevistados se disseram brancos, 21,7% morenos, 13,6% pardos, 7,8% negros, 1,5% amarelos, 1,4% pretos, 0,4% indígenas e 4,6% deram outras respostas.
Porém, quando a opção “afrodescendente” foi apresentada, 21,5% dos entrevistados se identificaram como tal.
Quando a opção “negro” também foi apresentada, 27,8% dos entrevistados se identificaram com ela.
O antropólogo Darcy Ribeiro considerava o contingente negro e mulato “o mais brasileiro dos componentes do nosso povo” .
Justamente, uma vez que, desafricanizado pela escravidão e não sendo indígena nem branco reinol, só restava a ele assumir uma identidade plenamente brasileira.
[5] Isto não quer dizer que negros e mulatos tenham sob o mesmo ponto de vista, se integrado à sociedade brasileira sem serem estigmatizados.
Foto de Armando Paiva
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