Jogos e saúde mental.
Como os games podem ajudar no bem-estar
Alívio de estresse, desenvolvimento cognitivo e senso de pertencimento são algumas das vantagens do uso de videogames na medida certa
Os videogames já foram sinônimo de sedentarismo e fuga da realidade, muitas vezes relacionados com falta de perspectiva para o futuro, baixas notas nas avaliações escolares e vontade crescente de isolamento social. No entanto, estudos mais recentes, aliados a uma maior conscientização por parte dos estúdios produtores de jogos, apontam para uma relação nítida entre o uso de videogames e a melhora da saúde mental.
Jogos eletrônicos ajudam a lidar com o estresse
Jogar videogame, de maneira moderada, pode ajudar a aliviar os sintomas do estresse ao colocar a pessoa em situações controladas, com um objetivo claro em mente e narrativas já estabelecidas pelo enredo do jogo. Isso faz com que a pessoa possa se desligar, pelo menos momentaneamente, dos problemas e das cobranças relacionados aos estudos ou ao trabalho.
Vale ressaltar que é preciso ter muito cuidado ao utilizar videogames como ferramentas para aliviar o estresse, para que seu uso não se torne um vício, com tempo de tela exagerado, o que pode causar o efeito contrário. Segundo especialistas, o uso de videogames por mais do que algumas horas, especialmente em jogos violentos e frenéticos, pode aumentar a concentração de adrenalina e cortisol no sangue.
Videogames estimulam o raciocínio e o desenvolvimento cognitivo
Muitos jogos, em particular aqueles voltados para o público mais jovem, apresentam fases que são repletas de charadas e quebra-cabeças, nos quais os jogadores devem desvendar para dar continuidade à história. Esse tipo de interação ajuda no desenvolvimento do raciocínio lógico, da memória e até dos reflexos motores das crianças em fases de desenvolvimento.
Jogos podem discutir sobre saúde emocional
Títulos mais recentes, que prezam por uma narrativa, ao invés de jogabilidade frenética, costumam abordar temas mais complexos e sensíveis, como isolamento em um futuro distópico, relacionamentos na juventude, confiança entre casais, identidade de gênero, aceitação, bullying, luto, entre outros. Para muitos, esses títulos podem ser uma porta de entrada para a discussão sobre temas mais profundos e até mesmo sobre a identificação desses assuntos dentro da própria esfera social próxima.
Videogames criam um ambiente social
Jogos online, que muitas vezes podem ser vistos como tóxicos e competitivos, também apresentam uma faceta social que é importante para muitas pessoas, como a criação de grupos de amigos, mesmo que nunca tenham se visto pessoalmente, mas que podem conversar por horas de todo tipo de assunto enquanto jogam.
A conexão entre pessoas do mundo todo também leva ao conhecimento de culturas diferentes, mesmo que de forma rasa e passageira. Alguns videogames, como o PlayStation 5, têm suas próprias comunidades de discussão, criação de partidas, fóruns e chat para os usuários se conhecerem mesmo sem nem precisar estar jogando, criando um senso de comunidade e pertencimento, que muitas vezes é importante para pessoas que costumam se isolar.
Jogos e saúde mental.
Fonte: Diculgação/Assessoria de Imprensa
Dotos: Créditos: stockphotodirectors/iStock
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