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Esportes na infância

Esportes na infância.

Esportes na infância: entenda a importância para o desenvolvimento completo da criança

O incentivo às práticas esportivas durante a infância auxilia no desenvolvimento do sistema muscular e ósseo, no sistema nervoso, no emocional e tem efeitos para a vida toda

Fonte de diversão, a prática de esportes durante a infância é muito importante para o desenvolvimento motor, social e também mental das crianças. Está cada vez mais comprovada a eficácia das atividades quando praticadas desde tenra idade, trazendo benefícios que se estendem para toda a vida.

Em meio a encantos e distrações oferecidos pelas tecnologias, tão presentes e de tão fácil acesso, a prática de esportes pode ficar em segundo plano quando o assunto é recreação. Contudo, em nada se assemelham em termos de benefícios. É por meio dos esportes que se aprende brincando, enquanto se fortalece ossos e músculos, por exemplo.

Esportes na infância

Esportes na infância
Créditos: nazar_ab / iStock

Os benefícios para o corpo

A execução de movimentos como saltar, correr, pedalar, arremessar e nadar – os chamados “cinco gestos olímpicos” – desenvolve a coordenação motora. Tais movimentos complexos executados pelas crianças aprimoram as conexões neuromusculares, ajudando na execução de diversos movimentos durante toda a vida, principalmente nos que dizem respeito a reflexo e equilíbrio.

Além disso, uma pesquisa recente feita pela Universidade Estadual Paulista e publicada na revista Sports Medicine Open indica que a prática de exercícios durante a infância exerceu influência positiva no controle da frequência cardíaca pelo sistema nervoso em indivíduos adultos. Para o pesquisador Diego Christofaro, é como se o exercício durante a infância promovesse adaptações no coração para as situações de estresse.

Os ganhos para a saúde mental e emocional

Além do papel importante que os esportes cumprem na saúde e no desenvolvimento físico, combatendo males como a obesidade infantil, também trazem lições sobre cooperação, resiliência, disciplina e trabalho em equipe. O fator competição ensina principalmente a lidar com as derrotas, algo que, quando é aprendido desde cedo, ajuda a lidar com as frustrações da vida.

Os esportes também ajudam na interação social e no desenvolvimento da autoestima. Todos esses pontos juntos refletem em um melhor desempenho escolar, mais responsabilidade, mais respeito ao próximo e às normas sociais, melhor comportamento, mais criatividade e, por fim, resultam em uma pessoa com mais personalidade.

O papel dos pais no incentivo à prática

A escolha do esporte varia de criança para criança. Esportes como o futebol têm grande adesão entre os meninos e cada vez mais entre as meninas. Uma forma de incentivar a prática é presentear a criança com uma chuteira infantil e levá-la para praticar em campos e quadras, além de inscrevê-la em aulas, caso seja do interesse.

Logo, a prática de esportes é algo que deve ser incentivado e bem planejado pelos pais. Em um primeiro momento, deve-se perceber qual esporte desperta o interesse da criança. Depois, começar gradualmente a inserir a prática no cotidiano. A participação e o encorajamento são fundamentais, bem como o suporte emocional durante os desafios e, principalmente, depois das derrotas.

O esporte deve ser introduzido primeiro de maneira lúdica, como uma brincadeira. Forçar algo mais competitivo visando formar um atleta de alto nível gera angústia e frustração na criança, podendo causar repulsa pelo esporte. Além disso, deve-se respeitar o tempo dela e a quantidade de práticas, não ultrapassando três vezes por semana, com um dia de descanso entre elas, segundo especialistas.

Foto:  Crédito a  nazar_ab / iStock
Fonte: Assessoria de Imprensa / Divyulgação
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Uiara Zagolin
Uiara Zagolin
Jornalista e Editora do portal NA MIDIA; Correspondente Internacional; Diretora de Relações Internacionais da FEBRACOS Federação Brasileira de Colunistas Sociais; Vice-Presidente da APACOS Associação Paulista de Colunistas Sociais; Delegada Regional para São Paulo da ANI Associação Internacional de Imprensa; membro da Worldwide Association of Female Professionals; Imortal na Academia de Artes de São Paulo e Academia Mundial de Letras. Com formação no Canadá, EUA e UK
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