Como viver a melhor idade de forma ativa e funcional
Corpo em movimento: como viver a melhor idade de forma ativa e funcional
Entenda a importância da mobilidade, da saúde articular e dos cuidados com o corpo para envelhecer com qualidade de vida
Envelhecer, hoje, é uma possibilidade no Brasil. De acordo com dados da Divisão de População da ONU (Organização das Nações Unidas), a expectativa no Brasil é de 76,2 anos, e deve chegar aos 86,8 anos em 2100 – sendo que, em 1950, a expectativa de vida era de 48,5 anos. Mas os dados de porcentagem de brasileiros com mais de 76 anos aumentaram consideravelmente: são 52,1% de idosos que têm 80 anos ou mais em 2025.
Não se trata apenas do aumento da expectativa de vida, mas também e principalmente de um aumento significativo da longevidade. Nesse sentido, tornar o envelhecimento mais ativo e saudável é fundamental para garantir a qualidade de vida.
(Créditos: andreswd / iStock)
O cuidado começa cedo
Com o avanço da idade, o corpo passa por várias mudanças. Uma das principais é a perda de flexibilidade nas articulações e de massa muscular, além de ossos mais suscetíveis a fraturas. A medicina é uma aliada para reduzir os impactos dessa mudança: é possível fazer reposição de nutrientes como cálcio, vitamina D e proteínas, seja por meio da alimentação, seja por meio da suplementação.
No entanto, o que realmente fará a diferença é manter o corpo ativo desde cedo: praticar exercícios físicos que estimulem diferentes grupos musculares ajuda a preservar a mobilidade e manter a boa postura (evitando problemas na coluna). Por isso, foque em praticar um exercício físico que seja agradável e acessível a você, pois ele fará toda a diferença na sua qualidade de vida.
E, caso já exista alguma condição médica que possa limitar os exercícios, é importante ter um acompanhamento com fisioterapeuta e ortopedista – alterações na pisada, por exemplo, podem ser mitigadas com palmilhas ortopédicas e exercícios específicos.
A alimentação influencia
Além de praticar exercício físico e ir a consultas médicas regularmente, é muito importante ter uma alimentação equilibrada – e é fundamental entender a diferença entre alimentação e nutrição, segundo Paula Végah, nutróloga e pós-graduada em Medicina Esportiva e do Exercício.
Os alimentos integrais (frutas, castanhas, legumes e vegetais) ajudam a repor os nutrientes que o corpo precisa. A alimentação deve ser baseada na nutrição, com uma dieta rica em vegetais frescos e alimentos feitos em casa – longe de ultraprocessados e fast-food. A carne deve complementar a dieta, e não ser a base dela.
Manter a hidratação também é fundamental. Beber água e sucos naturais, que não tenham adição de açúcar, também ajuda a manter o bom funcionamento do organismo.
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