Brazilian Times Entrevista MARISA MONTE

MARISA MONTE, uma das estrelas brasileiras mais aventureiras e aclamadas internacionalmente por mais de trinta anos, está trazendo seu último show de sucesso"Portas"

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Foto: Leo Aversa
Brazilian Times Entrevista MARISA MONTE.
A cantora e compositora MARISA MONTE, uma das estrelas brasileiras mais aventureiras e aclamadas internacionalmente por mais de trinta anos, está trazendo seu último show de sucesso”Portas” para o New Jersey Performing Arts Center (NJPAC) Newark, NJ na sexta-feira, 23 de junho às 20h.
O show faz parte de uma turnê internacional que já viu a superestrela brasileira realiza mais de 100 espetáculos pelo mundo.Portas (Doors), seu álbum mais recente, lançado por seu próprio selo Phonomotor e distribuído pela Sony Music, rendeu a Monte seu 5ºPrêmio Latin GRAMMY pelo hit“Vento Sardo”.
Assim,  o Brazilian Times Entrevista fala com a estrela MARISA MONTE
Brazilian Times Entrevista MARISA MONTE
Foto: Leo Aversa

ENTREVISTA MARISA MONTE / BRAZILIAN PRESS (NYC)

Marisa Monte, é sempre um orgulho saber de brasileiros que fazem a diferença em suas áreas de atuação. Assim, como você está lidando com esse sucesso de “Portas” para o New Jersey Performing Arts Center (NJPAC) em Newark, NJ no próximo dia 23.06.2023?

Estou muito animada por cantar pela primeira vez em New Jersey levando esse show, o mesmo que já levei para a Europa, América Latina, diversas cidades do Brasil e dos EUA, no ano passado. Voltar aos Estados Unidos para cantar para novos públicos é sempre um desafio e um prazer, 

Sabendo que o álbum PORTAS foi gravado durante a pandemia tanto no Rio de Janeiro quanto em várias outras cidades pelo mundo, como foi construída a ideia deste projeto?

Foi um grande desafio encontrar durante a pandemia para gravar. Optamos por um método de produção misto, alternando gravações presenciais no Rio com gravações e remotas em Lisboa, Madri, Barcelona, NY e LA. Pra minha surpresa a tecnologia nos possibilitou experimentar formas de relacionamento que não teríamos tentado se não fosse pela necessidade extrema e deu muito certo. Nesse sentido, a conectividade digital do mundo contemporâneo foi destaque na pandemia. “Portas” acabou sendo um álbum que fiz com mais colaborações internacionais, em mais cidades diferentes, sem sair do Rio e sem perder o calor nem o espírito coletivo.

E com relação aos arranjos e as participações especiais neste álbum?

Quando eu produzo um novo álbum é sempre uma oportunidade de convidar pessoas que admiro com quem eu gostaria de colaborar. Escolho o elenco de acordo com afinidade musicais, admiração mútua e pelo desejo de somar ideias. “Portas” é uma celebração do encontro, todo mundo toca junto ao vivo no estúdio com uma dinâmica humana e natural. 

Brazilian Times Entrevista MARISA MONTE
Foto: Leo Aversa
Marisa, nos seus 18 anos de idade,  você foi morar na Itália para aprofundar seus estudos de canto lírico. O quanto você acredita que isto beneficiou a sua carreira?

Morar fora sozinha estudando foi importante para o meu amadurecimento pessoal, para o aprimoramento de meus conhecimentos de teoria musical e canto, para a minha visão do Brasil e da música brasileira de um ponto de vista deslocado que me fez perceber a importância e a riqueza da nossa identidade e expressão cultural. Estudar fora me deixou com muita vontade de voltar pro Brasil e me dedicar a música brasileira.

No ano de 1987 você foi considerada a nova sensação na cena musical brasileira e dois anos depois, sucesso estrondoso com BEM QUE SE QUIS, como lidou com isso, sendo tão jovem naquele momento?

Mantendo meus pés no chão, trabalhando muito, consciente da importância do tempo para uma construção sólida e honrando o meu destino.

A parceria com Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes para o disco Tribalistas em 2002, foi um divisor de águas em sua carreira?

Foi uma consequência natural de nossa parceria que já durava mais de uma década quando fizemos o primeiro álbum juntos.

Somos três artistas com carreiras independentes e não vemos os Tribalistas como grupo e sim como um projeto coletivo. Fizemos Tribalistas em 2001 e seguimos juntos amigos e parceiros com uma história incrível em comum. Fizemos um segundo álbum em 2018. Sou muito grata por nosso encontro, nossa soma e nossa mistura.

Brazilian Times Entrevista MARISA MONTE
Foto: Leo Aversa
 E o projeto CINEPHONIA? Como foi concebido?

Cinephonia é um projeto de arquivo e memória. Músicas que haviam sido lançadas só em meus DVDs dos anos 1990 e 2000 em audiovisual, que foram relançadas em áudio streaming.  Era um pedido dos fãs há muitos anos, para que eles pudessem ouvir a trilha sonora dos projetos audiovisual.

Com mais de trinta anos de carreira e mais de 100 shows realizados ao redor do mundo pelo CD Portas, quais são seus planos para os próximos anos?

Estou finalizando a mixagem do registro do show ao vivo, no final do ano passado, no Rio de Janeiro. Foi um momento muito especial na minha cidade, um encontro de milhares de vozes afinadas cantando junto depois de um longo silêncio imposto pela covid a todos nós numa reafirmação da potência da arte e da música brasileira.  

 

 

 

 

Fonte: Divulgação
Fotos: Lero Aversa
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