Concessionárias no Brasil podem rever negociações

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Concessioárias no Brasil podem rever negociações e abrirem investimentos no setor das artes visuais
Concessioárias no Brasil podem rever negociações e abrirem investimentos no setor das artes visuais

Concessionárias no Brasil podem rever negociações.

Concessionárias no Brasil podem rever negociações e abrirem investimentos no setor das artes visuais. A negociação de uma obra de arte pode envolver diferentes processos, como a busca por compradores interessados, a realização de avaliações técnicas e a análise do mercado de arte atual. No entanto, apesar desses desafios, a aceitação de obras de arte como forma de pagamento nas concessionárias brasileiras pode ser uma oportunidade única de promover o mundo da arte e estabelecer relações comerciais inovadoras.

Ao permitir que os clientes utilizem suas obras de arte como pagamento, as concessionárias estariam abrindo portas para a criatividade, a valorização cultural e a diversificação dos ativos. Afinal, uma obra de arte pode ser vista como uma peça única, carregada de história e significado, tornando-se um objeto de desejo para muitos colecionadores e apaixonados por arte.

Com a concorrência no mercado, as concessionárias no Brasil devem adotar essa prática,  presenciando uma mudança de paradigma no mercado automotivo, que vai além da simples negociação de carros. Tal iniciativa reforça o valor da arte como forma de patrimônio e investimento, além de promover uma relação mais aberta e flexível entre a concessionária e o cliente.

Concessionárias no Brasil podem rever negociações

No entanto, é importante salientar que a avaliação das obras de arte exigirá um olhar especializado, tendo em vista que a subjetividade do mercado torna difícil definir um valor de mercado preciso para cada peça. Portanto, contar com profissionais capacitados para realizar avaliações técnicas detalhadas pode garantir uma transação mais segura e justa para ambas as partes envolvidas.

É válido ressaltar também que a liquidez de uma obra de arte pode não ser tão rápida e simplificada como o comércio de Bitcoin. O processo de encontrar um comprador adequado e fechar a venda pode levar mais tempo, exigindo paciência e negociações cuidadosas. No entanto, essa espera pode levar a recompensas significativas, como a obtenção de uma peça de arte valiosa para o acervo da concessionária.

Portanto, diante do exemplo, é hora das concessionárias brasileiras considerarem essa interessante proposta de aceitar obras de arte como pagamento. Essa iniciativa pode não apenas trazer novos clientes e valorizar a cultura, mas também abrir caminho para uma nova forma de interação entre o mundo automotivo e o mercado de arte. Já está na hora de explorar essas possibilidades e aproveitar os benefícios mútuos proporcionados pela união entre arte e negócios.

Concessionárias no Brasil podem rever negociações

A Volvo anunciou recentemente que sua nova divisão de carros elétricos, a Polestar, irá aceitar obras de arte como meio de pagamento para o modelo Polestar 1. Essa iniciativa da montadora sueca mostra uma tendência cada vez maior das empresas em aceitarem ativos não monetários como forma de troca.

A campanha, que esteve em vigor até agosto do ano passado (2022), permitindo aos interessados em adquirir o Polestar e comprovar a posse de uma obra de arte, que será avaliada pela montadora. Essa estratégia criou uma nova oportunidade para os amantes de carros e arte, que agora podem unir suas paixões em um único negócio.

A decisão da iniciativa surgiu da Volvo em aceitar obras de arte como pagamento tem uma justificativa interessante: o Polestar 1 é considerado pela empresa como uma verdadeira obra de arte sobre rodas. Com design inovador e tecnologia de ponta, o veículo representa um avanço na indústria automobilística e é visto como uma peça única e valiosa pelos entusiastas do setor.

Essa mudança na forma de pagamento adotada pela Volvo reflete também as preocupações crescentes com a inflação ao redor do mundo. Empresas estão buscando alternativas para manter o valor de seus ativos ao longo do tempo, evitando a desvalorização causada pela desvalorização monetária. Aceitar obras de arte como pagamento é uma maneira inovadora de lidar com essa questão, já que o valor das peças de arte tende a se manter estável ou até mesmo aumentar ao longo dos anos.

No contexto das concessionárias brasileiras, a adoção dessa prática pela concorrente da Tesla pode servir como uma inspiração para que elas também considerem a aceitação de outros ativos além do dinheiro. Afinal, a arte é uma expressão cultural rica e diversa, que atrai colecionadores e investidores de todo o mundo.

Ao abrir suas portas para a oferta de obras de arte como forma de pagamento, as concessionárias brasileiras teriam a oportunidade de ampliar seu público-alvo, atraindo amantes da arte que desejam unir sua paixão pela cultura com a compra de um veículo de alta qualidade. Além disso, isso poderia estimular o mercado de arte no país, dando maior visibilidade e valorização aos artistas brasileiros.

Portanto, seguindo o exemplo da Volvo e sua divisão Polestar, as concessionárias brasileiras poderiam adotar a aceitação de obras de arte como pagamento, incentivando a diversificação de ativos e demonstrando uma visão inovadora do mercado. Essa iniciativa certamente traria benefícios tanto para as concessionárias quanto para os consumidores, fortalecendo o setor automobilístico e o mercado de arte no Brasil.

Concessionárias no Brasil podem rever negociações
Concessionárias no Brasil podem rever negociações e abrirem investimentos no setor das artes visuais

Foto : Acervo Pessoal

Fonte: World Art Show

Edição: Costa Consulting CO | MTB 0003600|GO

 

Sula Costa nasceu em Anápolis, GO. Jornalista e empresária, estudou marketing no Brasil. Em NY, trabalhou com produtoras cinematográficas internacionais, Organizações de Instituto de Pesquisa em Preservação do Meio ambiente na ONU. Estudou produção de TV na Califórnia , designer gráfico e fotografia em NY. Trabalhou em projetos de restauração,construção e intervenção, planejamento culturais para o Brasil . Cobriu os principais eventos econômicos do Brasil em New York; trabalhou como correspondente internacional para o jornalista Gilberto Amaral.e Casa do Brasil Internacional em Nova Iorque. É Diretora Executiva da Costa Consulting,, empresa de consultoria e assessoria em fomento cultural em Brasilia e, Presidente|Fundadora da Associação World Art Show em Sao Paulo, Organização que apoia a arte visual do Brasil. Em 2023 foi nomeada Vice- Presidente da ACLAB -Academia de Letras e Artes do Brasil.

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