O que aprender com o Will Smith e Chris Rock?

Especialista traz dicas de como lidar com os sentimentos para não atrapalhar nas relações no ambiente corporativo

Quantas vezes você já respirou fundo para não ‘partir para cima’ daquela pessoa que discordou de suas ideias ou que te agrediu com palavras e gestos? Em meio a uma vida agitada e cheia de imprevistos, os sentimentos aflorados e até mal resolvidos podem atrapalhar as nossas atitudes na vida profissional ou pessoal. Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, comenta sobre os impactos que as emoções têm em nossas atitudes e traz 5 dicas para os profissionais conseguirem lidarem com suas emoções e evitar um ambiente tóxico.

O ser humano enxerga o mundo de acordo com suas experiências, e por não ter essa consciência, acredita que o mundo se resume ao que se conhece dele e assim temos a origem da maioria dos conflitos. Temos dois exemplos de acontecimentos recentes que mostram o desafio nas relações humanas: a guerra da Rússia contra a Ucrânia e o tapa que o ator premiado Will Smith desferiu no comediante Chris Rock durante a cerimônia do Oscar 2022. Transmitido ao vivo, o golpe chamou a atenção do público e mostrou o descontrole após uma nítida provocação levando a análises profundas sobre o ambiente que vivemos e que pode desaguar em atitudes extremas.

O que aprender com o Will Smith e Chris Rock?

O que aprender com o Will Smith e Chris Rock?
Divulgação

De acordo com a especialista em estratégia de carreira, não é errado ou ser fraco em mostrar os sentimentos, afinal somos seres humanos e é isso que nos diferencia das máquinas. Porém, o que é prejudicial é expressar esse sentimento de forma agressiva e desrespeitosa levando ao um ambiente tóxico que acaba consumindo tanta energia vital que compromete a produtividade e criatividade.

Por que isso acontece no dia-a-dia?

“O episódio ocorrido na noite do Oscar e seus desdobramentos tem nos mostrado o quanto ainda temos que aprender sobre inteligência emocional. Fiquei pensando como é importante a capacidade de entender a visão de mundo alheia e respeitá-la, mas acima de tudo o quanto precisamos nos dedicar a uma cultura de paz, que inclusive faz parte dos objetivos sustentáveis da ONU”, comenta, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.

Vale lembrar que boa parte das pessoas se relacionam com a vida, ignorando que sua visão de mundo começou muito antes de nascer, uma vez que a formação de uma pessoa foi influenciada pelas crenças de sua família. E além das crenças familiares e experiências vividas durante sua formação, a visão de mundo também será influenciada pelo seu perfil comportamental.

“Portanto, é interessante ressaltar, que fazemos escolhas baseadas em crenças herdadas e baseadas em experiências passadas o que faz com que eu me relacione com o que está a acontecendo no aqui agora de uma forma muito diferente de outra pessoa, não é uma questão de certo ou errado, mas sim, diferente e desconhecido” revela, Rebeca.

Conflito dentro das empresas: Desafio dos líderes

Os conflitos acontecem por conta de alguma necessidade sem atenção. Mas nem sempre se tem clareza sobre esse processo, principalmente, pela falta de habilidade em escutar nossos próprios sentimentos e os dos outros.

“Quando essa escuta ativa acontece, conseguimos reconhecer qual a necessidade está ausente na relação. Então, trago aqui a importância dos líderes terem conhecimento nas técnicas. Como por exemplo a CNV – Comunicação Não- violenta para que sejam capazes de lidar com os conflitos. Ou seja, conflitos que fazem parte do dia a dia de qualquer negócio”, finaliza Rebeca Toyama.

Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, traz 5 dicas para os profissionais conseguirem lidar melhor com conflitos. Do mesmo modo, evitarem relacionamentos tóxicos que podem desencadear comportamentos mais extremos mesmo no ambiente corporativo:

1- Dedique algum tempo para entender a visão de mundo de seus colaboradores, isso ajuda a julgar menos e compreender mais;

2- Não tome partido, lembre-se que ponto de vista é algo visto de um ponto. Portanto, não é uma questão de certo ou errado, mas sim diferente e vem baseado nas experiências de vida. Posição social, crenças familiares e ambiente vivido em âmbito pessoal;

3- Encare as diferenças como complementariedade e não como divergência, isso promove crescimento profissional e pessoal;

4- Não tente fugir de conflitos, isso não resolve e ainda pode amplificar o problema que está mostrando necessidades que não estão sendo atendidas;

5- Promova um espaço seguro para que as pessoas possam falar de sentimentos e necessidades, isso favorece amadurecimento emocional.

O que aprender com o Will Smith e Chris Rock?

Sobre Rebeca Toyama

Rebeca Toyama é fundadora da ACI que tem como missão desenvolver competências dentro e fora das organizações para um futuro sustentável. Especialista em educação corporativa, carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora.

A saber, é colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2. Assim como,  Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Igualmente, integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave e do Instituto Filantropia.

 

 

Fonte: Thalita Sollazzo / Assessoria de Imprensa
Fotos:  Divulgação
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