25 anos de respeito à faixa de pedestre. Assim, Brasília comemora a medida que reduziu em 83,4% os atropelamentos na faixa no Distrito Federal.
Um orgulho dos brasilienses e moradores da capital federal completa 25 anos nesta sexta-feira (1º). É o respeito ao pedestre que atravessa na faixa. Assim, segundo dados do Departamento de Trânsito do Governo do Distrito Federal (Detran – DF), muito além de exemplo de cidadania, a obediência à regra de trânsito refletiu-se em uma redução significativa de mortes por acidente de trânsito na capital do país.
25 anos de respeito à faixa de pedestre
A saber, “Naquele ano [1997], já houve uma redução de 24% no número de pedestres mortos (202) em relação ao ano anterior (266). Dessa forma, de lá para cá, mesmo com uma frota saltando de 605 mil veículos em 1996 para 1.870.203 em 2020, o número de pedestres que perderam a vida no trânsito do DF reduziu-se 83,4%, caindo de 266 para 44 mortes por atropelamento”, comemora o Detran-DF.
Uma curiosidade registrada em 2020 é que apenas um dos óbitos naquele ano ocorreu em acidente durante a travessia na faixa. Os outros 43 pedestres mortos em 2020 foram atropelados quando realizavam a travessia fora da faixa. Igualmente, em 2020, registrou-se uma redução de 49% de pedestres mortos em relação a 2019, quando 86 pessoas morreram atropeladas nas vias do DF.
Campanha
Por isso, durante esses 25 anos, no Distrito Federal, os pedestres aprenderam a esticar um dos braços no começo da faixa para sinalizar a intenção de atravessar a rua no gesto que ficou conhecido como sinal de vida. Então, para reforçar os bons hábitos no comportamento de condutores e a população, o Detran vai realizar campanha educativa na mídia, nas redes sociais, assim como, em pontos de visualização, durante o mês de abril, como o slogan Quem dirige para. O pedestre usa. Do mesmo modo, o objetivo é relembrar os condutores sobre a preferência de travessia do pedestre e incentivar o uso da faixa.
Fotos: Divulgação / Marcelo Camargo, Agência Brasil
Fonte: Karine Melo – Repórter da Agência Brasil – Brasília
Edição: Valéria Aguiar
Veja mais: : O Brasil tem um Judiciário ativista e sem credibilidade
