Buscas por “doenças relacionadas ao trabalho” crescem 190%

Pesquisas por "doenças relacionadas ao trabalho" cresceram impressionantes 190%, revelando uma preocupação crescente com o bem-estar dos trabalhadores brasileiros. 

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Buscas por “doenças relacionadas ao trabalho” crescem 190%.

Buscas por “doenças relacionadas ao trabalho” crescem 190% em 1 ano

O número de casos de doenças ocupacionais aumentou consideravelmente. Entenda mais sobre elas, suas causas e principais sintomas

O esgotamento atinge profissionais de todas as áreas. Créditos: Prostock-Studio l iStock

No último ano, as pesquisas por “doenças relacionadas ao trabalho” cresceram impressionantes 190%, revelando uma preocupação crescente com o bem-estar dos trabalhadores brasileiros.

Outro levantamento aponta o crescimento de 90% nas buscas por “doenças burnout”. Os dados foram apurados pela Agência Conversion, especialista em análises e SEO, com base nas pesquisas do Google, no período entre novembro de 2022 e 2023.

O aumento nas buscas por doenças ocupacionais reflete uma mudança cultural em direção à valorização da saúde mental e física no ambiente de trabalho. Ao compreender essas condições e adotar medidas preventivas, podemos criar locais de trabalho mais saudáveis, produtivos e humanizados.

Buscas por “doenças relacionadas ao trabalho” crescem 190% em 1 ano

A informação é o primeiro passo para promover essa transformação. Entenda mais sobre o tema no decorrer da leitura!

O que dizem os dados oficiais

O Sistema Único de Saúde (SUS) atendeu aproximadamente 3 milhões de casos de doenças ocupacionais entre 2007 e 2022. Segundo o Ministério da Saúde, com dados do seu Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Já o Observatório de Saúde e Segurança do Trabalho registrou 4,5 milhões de quadros e 16,4 mil mortes de trabalhadores entre 2012 e 2018. Incluindo afastamentos e acidentes ocasionados por doenças.

Então, dante deste cenário e da importância do tema, em 2023, o Ministério da Saúde atualizou a lista de doenças relacionadas ao trabalho. Assim, integrando 165 novas patologias. Totalizando 347 doenças responsáveis por comprometer a integridade física ou mental do trabalhador.

Buscas por "doenças relacionadas ao trabalho" crescem 190%
Divulgação

As três principais doenças ocupacionais

  1. Síndrome de Burnout

Também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, é uma resposta ao estresse extremo no ambiente de trabalho. Em outras palavras, os sintomas incluem exaustão física e mental, estresse, redução do desempenho produtivo e muitos outros.

O excesso de carga de trabalho, a falta de reconhecimento e condições estressantes são alguns dos gatilhos que podem causar o Burnout.

  1. LER (Lesão por Esforço Repetitivo)

As Lesões por Esforço Repetitivo, como tendinite, sinovite e tenossinovite, surgem de atividades repetitivas que prejudicam o sistema musculoesquelético.

Assim, digitar por longos períodos, movimentos constantes e posturas inadequadas são fatores contribuintes. Igualmente, os sintomas incluem dor, inchaço e, em casos avançados, comprometimento da função.

  1. DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho)

Eles abrangem uma variedade de condições que afetam músculos, tendões, assim como, os nervos. Portanto, posturas inadequadas, esforço físico excessivo e posturas antiergonômicas podem desencadear DORT.

Os sintomas incluem dor, formigamento, fraqueza e limitações no movimento, e, caso não haja tratamento, podem ocasionar a invalidez do profissional.

A importância da prevenção

Assim, o diagnóstico e o tratamento adequado só podem ser prescritos por um especialista. Ou seja, é importante o acompanhamento médico adequado, composto por profissionais de enfermagem, médicos, psicólogos, psiquiatras, fisioterapeutas, etc.

No entanto, algumas ações preventivas podem ajudar em alguns casos, como:

  • Criar ambientes de trabalho saudáveis;

  • Promover iniciativas como programas de bem-estar;

  • Pausas durante as atividades repetitivas;

  • Apoio psicológico;

  • Alertar sobre as posturas e disponibilizar espaços de trabalho ergonômicos.

Com isso, tanto empregadores quanto trabalhadores contribuem para um futuro em que a saúde é tão priorizada quanto a produtividade.

Fonte: Giovanna Scarparo / Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação / Acervo Pessoal
Edição: Redação Na Mídia
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