Ana Vilela com “Melhor Que Ontem”

Em seu primeiro álbum em 4 anos, a cantora e compositora traz uma personalidade lírica repleta de profundidade e acolhimento

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Ana Vilela com “Melhor Que Ontem”.

Ana Vilela retorna com mensagem de esperança e carinho no novo álbum, “Melhor Que Ontem”

Em seu primeiro álbum em 4 anos, a cantora e compositora traz uma personalidade lírica repleta de profundidade e acolhimento

Com 11 composições inéditas, a cantora e compositora Ana Vilela – conhecida por seu grande sucesso, “Trem-Bala”, de 2017 – está de volta com seu mais novo álbum, “Melhor Que Ontem”. Lançado nessa sexta-feira (02), o projeto, já disponível via ONErpm, continua cheio de sentimento e empatia, mas explora tópicos ainda mais profundos da atualidade, falando sobre o amor, a solidão, os relacionamentos, a confusão dos últimos anos, a busca de sentido e novos significados, e a importância de seguir em frente.

Ouça “Melhor Que Ontem”.

O álbum também vem acompanhado de uma grande turnê para a cantora, tocando seus sucessos anteriores e seu novo disco. O primeiro show será no dia 03, sábado, no Blue Note em São Paulo e depois chega ao Rio no dia 6 de junho, no Teatro Riachuelo Rio – na sequência, Ana embarca para Portugal para continuar a turnê.

Ana Vilela com “Melhor Que Ontem”

No novo disco, seu primeiro em 4 anos, a cantora mantém seu olhar carinhoso e cheio de amor, trazendo uma mensagem de esperança: “Eu sei que é lindo o amanhã / Vai ser melhor que ontem / Amanhã vai ser melhor que ontem”, canta ela na faixa-título do projeto.

“Melhor Que Ontem” foi gravado no Boris Studio, no Rio de Janeiro, entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023. Além da banda que a acompanha na estrada, formada por Thalles Moura (guitarra), Dayson Eller (baixo), Lucas Roje (violão), Nalberthy de Paula (teclado) e Igor Nascimento (bateria), o álbum tem, nos metais, Lamir Teixeira (sax e flauta), Bira Trambone (Trombone) e Márcio André (Trompete). Nos vocais, além de Ana, o disco conta com Joana Castanheira, Rizzih e Vitor Conor.

Ana Vilela com “Melhor Que Ontem”

“Quem Me Conhece Sabe” e OnlyFans

Como promoção para o disco, a cantora também abriu um perfil no OnlyFans após tornar “Quem Me Conhece Sabe”, a faixa-foco do novo álbum. Momento único dentro da tracklist, essa música substitui o tom sentimental de Ana por um momento de sátira, dissertando sobre o ambiente digital que vivemos durante a pandemia e até hoje.

Sua aparição no OnlyFans, especialmente já que a cantora promoveu o perfil como se fosse uma página de conteúdos adultos, virou assunto para a grande imprensa, páginas de fofoca e muitos comentários nas redes sociais . No entanto, a estratégia foi uma maneira de revelar o clipe da faixa, que explora esse vício na internet e nós que fazemos parte desse ambiente.

“A música fala, sarcasticamente, de como a gente criou figuras que descobriram na internet uma forma de contar uma história que não existe, de ser um personagem disfarçado de pessoa real, que é perfeito, não erra, não sangra e tem uma vida perfeita e invejável”, explica Ana, numa dissecação de cada faixa do disco, disponível abaixo.

Faixa a Faixa

Em “Melhor Que Ontem”, a cantora Ana Vilela explora sátira, amor romântico (com a faixa “Cármico”, dedicada a sua namorada Amanda), amor à música e sentimentos também mais escuros, como a solidão e a auto-exploração. Confira mais sobre cada uma das 11 faixas inéditas abaixo.

  1. “Premissa”

“Essa fala da solidão e da confusão interna dos últimos dois anos, quando tudo virou de cabeça pra baixo e tive tempo suficiente para questionar minha vida inteira e entender que muita coisa não fazia sentido algum. A ambiguidade das frases ‘Eu nunca soube ser tão só, eu sempre precisei ser só’ trazem o choque que eu senti na pandemia. Foi a primeira música escrita no camp. Leva esse nome porque éramos três compositores (Ana, Rizzih e Vitor Conor) que não tinham o costume de compor em grupo e a ideia dada vinha acompanhada da frase ‘Ó, premissa tá? É só uma ideia’”.

  1. “Frisson”

“Fala do amor apesar da rotina. Do casal que ainda vê graça um no outro, nos pequenos detalhes, que ainda espera ansioso o dia acabar para poder se encontrar depois de um dia de trabalho, que ainda se olha com desejo. ‘Pode haver monotonia mas há de arder aquele nosso frisson’”.

  1. “Dialeto Secreto”

“É uma carta de amor à música. Eu nunca estudei música de forma séria, tudo o que eu sabia eu aprendi na internet. Por isso, desde que ‘Trem-Bala’ estourou e eu me “entendi” cantora, cheguei a me questionar algumas vezes se era isso mesmo que eu devia fazer da vida, mas, não tinha jeito, toda vez que eu ouvia uma canção que me tocava demais, ou que eu pisava no estúdio, eu me sentia de um jeito que mais nada na vida me fazia sentir. ‘Dialeto Secreto’ traz essa conversa com a música de um jeito muito sincero, meu dialeto secreto, e é através dela que consigo me expressar e me comunicar com o mundo”.

  1. “Quem Me Conhece Sabe”

“Essa é uma sátira que fala do ambiente digital caótico que durante a pandemia foi nossa única janela pro mundo lá fora. Várias vezes durante os últimos anos eu pensei (e eu tenho certeza de que não só eu): ‘as pessoas estão ficando loucas, o que tá rolando?’. A música fala também, sarcasticamente, de como a gente criou figuras que descobriram na internet uma forma de contar uma história que não existe, de ser um personagem disfarçado de pessoa real, que é perfeito, não erra, não sangra e tem uma vida perfeita e invejável”.

  1. “Aflora”

“Outra carta, dessa vez pra mim mesma aos 12, 13 anos, uma criança e depois adolescente homossexual dentro de uma família extremamente conservadora e católica. Quando eu me apaixonei, tudo era incerteza. Quando eu fui arrancada do armário, por mais que essa insegurança tivesse se dissolvido um pouco no amor que recebi da minha família, tive muito medo de ter que ser “metade eu” pro resto da vida. ‘Aflora’ veio como uma carta que eu nunca recebi, mas, adoraria ter recebido, dizendo que no fim da tempestade tem sempre um arco-íris lindo, e que por mais que seja difícil, uma hora o controle da nossa vida vem pra nossa mão e viver a felicidade do jeito que a gente acredita é só uma questão de tempo”.

  1. “Flying Cars”

“‘Flying’ nasceu depois que eu assisti à um vídeo do curso da cantora Alicia Keys no Masterclass, onde ela fala sobre composição com empatia e conta a história de ‘Perfect Way To Die’, música que fala sobre a história de dois jovens pretos assassinados pela polícia americana. Ela me levou a pensar sobre como é possível estarmos em 2022, vivendo ao mesmo tempo em que são inventados carros que dirigem sozinhos e robôs que entregam pizza, e ainda assim continuarmos aceitando e até nos habituando com coisas como a fome, pobreza, violência policial, um racismo sistemático escancarado e todo tipo de preconceito”.

  1. “Mergulho”

“‘Mergulho’ chegou quase pronta através do Vitor (Conor). A letra é um poema de uma amiga dele, mas a enxergo no contexto do disco como uma fuga da realidade, uma viagem interna. Praticamente um mergulho em si mesmo, e eu acho que essa música tem muito essa vibe de um lugar utópico onde a gente se encontra em completa paz interior”.

  1. “Cármico”

“Essa música foi escrita pra Amanda, enquanto ela dormia ao lado do piano. Pensei sobre os últimos anos, sobre a nossa história, e lembrei de como o amor parecia difícil demais antes de sermos nós duas. ‘Não é possível que possa ser simplesmente leve assim’. Cármico é uma carta de amor, um grande ’obrigada por ter estado aqui apesar das tempestades e ter feito tudo mais fácil, que bom que eu tenho você’.”

  1. “Do Jeito Que Você Deixou”

“Essa música nasceu um dia depois que acabou o song camp. Depois de uma semana de sol e calor, a chuva caiu com força e reforçou a melancolia que a gente estava sentindo. Eu estava arrumando o meu escritório, que foi o QG do projeto todo, e colocando tudo no lugar à contragosto. Compartilhei no nosso grupo esse sentimento, e os meninos no mesmo instante disseram estar sentindo a mesma coisa. Com essa melancolia toda e esse medo de nunca mais viver nada parecido, eu e Rizzih escrevemos ‘Do Jeito Que Você Deixou’ pelo WhatsApp”.

  1. “Dirty Abusion/Dramaturgia”

“‘Dirty’ chegou pra gente através da Joana, que era pra ter estado no camp mas pegou Covid alguns dias antes. A gente queria que o dedinho dela estivesse nessa história e nesse disco. Ela fala sobre esse relacionamento abusivo que muita gente (eu inclusive) já viveu. Com ‘Dramaturgia’ a gente quis falar desse relacionamento abusivo, mas do ponto de vista da pessoa que já viveu e conseguiu sair falando com a pessoa que ainda está vivendo o relacionamento”.

  1. “Melhor Que Ontem”

“Essa música pra mim fecha com chave de ouro toda a história do disco. Eu me lembro de dizer lá no início, quando o camp nasceu na minha cabeça, que eu precisava escrever sobre tudo o que aconteceu nos últimos anos para ressignificar esse período e conseguir seguir em frente. Quando eu escrevi ‘Melhor Que Ontem’, que foi a última música do disco a ser escrita, senti que fechava um ciclo de muita dor mas também de muito aprendizado. Eu sempre fui uma pessoa irritantemente otimista, e isso mudou muito nos últimos anos, mas eu senti que “melhor que ontem” me trouxe essa esperança nos dias melhores de novo”.

“Melhor Que Ontem” já está disponível em todas as plataformas via ONErpm

Ana Vilela com “Melhor Que Ontem”

Sobre Ana Vilela

Nascida em 1998 no interior do Paraná, Ana Vilela teve em seus avós paternos seu grande incentivo e inspiração para entrar no mundo da música. Aos 12 anos, aprendeu a tocar violão com o tio e aos 14, já compunha. Com 18 anos, compôs Trem-Bala e, desde então, passou a fazer parte de momentos especiais da vida de milhões de brasileiros.

Após o sucesso de seu primeiro single, lançou o álbum de estreia, “Ana Vilela”, que trazia além de Trem-Bala, o sucesso Promete, Ainda, sendo indicada ao Grammy Latino.

Em 2019, lançou seu segundo álbum, “Contato”, com participações de Vitor Kley e do grupo 3030. Durante o lançamento, veio a pandemia, que interrompeu a agenda de shows. Mesmo com todas as limitações impostas pelo momento, Ana seguiu criando. Transformou o show “Ana Vilela – Tour 2020” em live e o disponibilizou no YouTube.

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Sobre ONErpm

A ONErpm é uma empresa de música de última geração que oferece novas alternativas e soluções de negócios inovadoras para artistas, selos e criadores de conteúdo entrarem no mercado. Oferecendo um conjunto completo de serviços sob medida que inclui suporte de marketing, bem como uma infinidade de ferramentas de distribuição e criação de material promocional, inteligência com dados analíticos, recolhimento autoral, contabilidade de negócio e soluções de pagamento global, a ONErpm fornece uma estrutura completa aos seus clientes facilitando as operações do dia a dia para que eles estejam sempre atualizados com o mercado da música e seu caráter complexo, global e dinâmico. Como parceiro confiável, a ONErpm enfatiza a transparência em tudo o que faz, desde a execução de uma campanha de marketing até o pagamento.

A fórmula de sucesso da ONErpm é sustentada por sua tecnologia proprietária, metodologia de marketing e seus mais de 450 funcionários em 29 escritórios em 20 países. A presença global da empresa está em constante crescimento, tornando-a uma das empresas de música independente que mais cresce no mundo. A missão da ONErpm é ajudar artistas e criadores de todas as esferas da vida a serem bem-sucedidos, ao mesmo tempo em que quebra as normas de negócios que sobrecarregaram as gravadoras tradicionais. Com o objetivo de maximizar o valor da música, a ONErpm é líder em novas oportunidades de receita e opera uma das maiores redes multicanais do YouTube (MCN), cujos canais geram mais de 10 bilhões de visualizações todos os meses.

Para mais informações, visite www.onerpm.com

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