Licio Gelli o temido mafioso e gênio italiano
Licio Gelli - Foto: Divulgação

Licio Gelli o temido mafioso e gênio político italiano

A princípio, o que Licio Gelli o temido mafioso e gênio italiano tem a ensinar a realidade empresarial contemporânea? 

Além disso, no IBGEM, na Escuela de Negocios da Universidad Ezequiel Zamora … Nos inúmeros projetos empresariais que gerenciei e/ou, dessa forma, estive vinculado … Em uma área geográfica delimitada por progenitura e ideologia e, por fim, não por Estados … aprendi que o propósito de uma empresa é simples. Deve ser verdadeiro e palpável, o que dá um motivo tangível para tomadas de decisões, execuções de tarefas e que, portanto, devem ser voltadas ao lucro.

A Máfia Italiana e negócios podem ter muito mais a ver do que se imagina – Foto: Divulgação

Fonte: Licio Gelli o temido mafioso – Gran Hotel Plaza Roma

Como atual Agente Registrado do Estado da Florida, antes de tudo, tomarei como base de legislação, à norte-americana de incorporações de empresas. A qual estabelece a responsabilidade fiduciária, o que significa, portanto, que os administradores têm o dever de cumprir as obrigações estabelecidas pelos acionistas. A saber, o acionista é o stakeholder principal. E como ele quer lucro, a empresa tem que entregar. 

Portanto, o objetivo geral da Máfia prima sobre os interesses individuais dos mafiosos. Em nome da obediência estrita a esse objetivo primordial, a ele sacrificarão seus interesses pessoais, dessa forma, em favor desse objetivo geral.

Licio Gelli o temido mafioso e gênio italiano
Ela é fria, ela é grossa, ela é chata, ela é desco – Foto: Divulgação

Fonte: Fontre: Licio Gelli o temido mafioso – Tratado Geral da Máfia

Será que existe similaridade entre a Máfia Italiana e as Empresas ?

Partindo da premissa legal, tendo como ideia central que as empresas respeitam a lei, criamos tabus em vincularmos a Máfia Italiana a empresas. Mas será que são tão diferentes, atrevo-me a realizar uma pequena analogia ao senário corporativo brasileiro, onde:

casos de corrupção que afetaram todo um setor, por exemplo o da construção civil. Chegando a transcender fronteiras, mercado que representa aproximadamente 6% do PIB do Estado Brasileiro. Sem tocar na questão interesse do todo e não individual. Quando visualizamos que acidentes no setor da mineração, mataram nos últimos anos centenas de pessoas. Ao mesmo tempo o mesmo setor foi responsável por 4% do PIB e 25% do saldo comercial do Estado. Será que há diferenças com o objetivo da Máfia Italiana? Ou vivemos em uma sociedade lastreada por falso moralismo e baixa ideologia moral, a qual a Máfia Italiana não só prega como exige?  

Deixando a analise corporativa, e partindo para suas bases administrativas, encontramos muitos empresários que reconhecem a complexidade da legislação brasileira, e se consideram vitoriosos quando conseguem atender a requisitos legais.

O que torna comum a dicotomia entre destaque e desaparecimento e/ou criminalização do empresário.

 Será que existe similaridade entre a Máfia Italiana e as Empresas ?

“Mas é outro negócio!”. Será?

Licio Gelli, gênio político mais controverso da história recente da Itália, líder da Loja Maçônica Propaganda 2 (P2), que teve vinculado a ditadura militar argentina, reconhecido como célebre “capo” da temida organização maçônica, anticomunista convicto, que teve seu nome envolvido em vários escândalos políticos e financeiros que abalaram a Itália nos anos 80 e 90, sempre alertava a todos em seu entorno, em especial Homens Feitos, mas este termo será assunto para um próximo artigo, que o negocio mais importante da Máfia Italiana é a proteção das pessoas, em uma egrégora associativa, onde não há interesses individuais, mas sim coletivos.

Será que o sistema e corrupção do Brasil, que transcenderam fronteiras foram edificados individualmente, ou em uma esfera associativa, com objetivo definidos por:

A Máfia é uma associação entre iguais, sendo que alguns desses iguais são mais iguais que os demais – Foto: Divulgação

Fonte: Fontre: Licio Gelli – Tratado Geral da Máfia

 Em Estados onde a aplicabilidade da lei é influenciada por outros fatores sociais ad hoc, como acontece em muitas regiões e comunidades do Estado Brasileiro, tendo como base os dados do Our World in Data da Universidade de Oxford sobre confiança interpessoal, que alerta que só 6,53% dos cidadãos concordam com a seguinte frase: “Pode-se confiar na maioria das pessoas”, e no Estado Argentino também alvo deste artigo, o número é de 22,65%.

 Será que a Máfia Italiana é mais efetiva em sua administração que o Estado?

Os leitores mais conservadores podem refutar com correntes que pregam que empresas com valores fortes nunca fariam algo errado. Reconheço que existem empresas com valores fortes, mas ao mesmo tempo fundamento a existência da Máfia Italiana como “benchmark” de cultura organizacional.

A Máfia Italiana tem rituais quase religiosos de iniciação. Omertà é o nome do código de conduta que obriga os mafiosos a ficar em silêncio (proteção de propriedade intelectual) e, em nenhuma circunstância, colaborar com intervenções externas que não cumpram ao objetivo associativo.

Será que nos recorda à:

Legislação norte-americana de incorporações de empresas, a qual estabelece a responsabilidade fiduciária, o que significa que os administradores têm o dever de cumprir as obrigações estabelecidas pelos acionistas, ou seja, o acionista é o stakeholder principal. E como ele quer lucro, a empresa tem que entregar. 

Neste contexto vemos o engajamento com stakeholders, semelhança entre a máfia e as empresas, a organização é focada em seus objetivos, e todos os stakeholders externos precisam estar alinhados com estes objetivos, pouco importando o que estes pensam.

Para concluir, as palavras do “temido mafioso italiano” são instruções aplicadas no Estado e no seio privado cotidianamente, onde o lucro associativo é a base da sociedade moderna, onde associações se unem com objetivos comuns que sempre estão direcionados ao lucro, tendo como base preceitos morais internos, pré-definidos por iguais mais iguais que os outros. 

Fonte: Divulgação

Fotos: Divulgação

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