Estudantes estrangeiros não terão mais que deixar os EUA. O governo dos Estados Unidos (EUA) desistiu, nessa terça-feira (14), de uma tentativa de barrar dezenas de milhares de estudantes estrangeiros no país.
Justamente, após sofrer críticas generalizadas e pressão de faculdades e de grandes empresas contra a medida.
Anteriormente
Autoridades anunciaram, na semana passada, que estudantes estrangeiros que haviam adotado regimes de aulas online por causa da pandemia do novo coronavírus teriam de deixar o país.
Caso não pudessem fazer transferência para locais que estivessem conduzindo aulas presenciais.
Mais de 1 milhão de estudantes estrangeiros estão matriculados atualmente em faculdades e universidades nos EUA.
No entanto, muitas escolas dependem da receita desses estudantes, que normalmente pagam os custos cheios do ensino, ao contrário de muitos norte-americanos.
O anúncio pegou de surpresa muitas universidades e faculdades que ainda estavam fazendo seus planos para o semestre de outono.
Justamente, tentando equilibrar as preocupações com a alta no número de casos do novo coronavírus em muitos estados norte-americanos que pretendiam voltar às salas de aula.
Processos
Uma onda de processos foi aberta após a nova medida.
Sobretudo, incluindo um da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), além de outro aberto por uma coalizão de governos estaduais.
Dezenas de grandes empresas, faculdades e universidades apresentaram intervenções em oposição ao decreto.
As universidades argumentaram que a medida era ilegal e afetaria as instituições acadêmicas.
Em audiência no caso aberto por Harvard, a juíza Allison Burroughs, de Massachusetts, disse que o governo e duas universidades que haviam entrado na Justiça tinham chegado a um acordo.
Dessa forma, o acordo, retiraria as novas regras e restauraria a situação anterior.
A audiência durou menos de quatro minutos.
Em março, o Serviço de Fiscalização Alfandegária e Imigração (ICE) isentou estudantes estrangeiros das regras que limitam o número de cursos online que podem fazer se quiserem continuar nos Estados Unidos.
A medida foi tomada enquanto as escolas fechavam seus campi, em resposta à propagação do novo coronavírus e dos lockdowns impostos por autoridades de saúde pública.
No entanto, no dia 6 de julho, o governo do presidente Donald Trump reverteu a medida abruptamente e sem explicação.
Estudantes estrangeiros não terão mais que deixar os EUA
As orientações do ICE no dia 6 de julho diziam que estudantes estrangeiros poderiam portanto, permanecer no país.
Objetivamente, se seus programas fossem presenciais ou oferecessem uma mistura de aulas online e no campus, mas muitas universidades ainda não haviam estabelecido planos para o semestre.
Harvard planeja realizar todas as suas aulas online para o próximo ano acadêmico, por exemplo.
Fonte: Mica Rosenberg e Ted Hesson/ Reuters
Foto: Reuters/Direitos Reservados
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