Empreender sem deixar de lado a sustentabilidade. Negócios e sustentabilidade: como investir pensando no meio ambiente

Se você está em dúvida sobre as ações nas quais deve investir, mas já tem certo conhecimento do mercado, vale ficar sempre de olho nas análises disponibilizadas por especialistas e, claro, no comparador de investimento. Desta forma, você poderá escolher rumos inteligentes para aplicar o seu dinheiro.

Se a preocupação, no entanto, está em outro lugar, vale pensar: de quais formas posso aumentar o meu patrimônio e empreender sendo honesto para com as necessidades do meio ambiente e do mercado?

Nos últimos anos, a sustentabilidade foi pauta de congressos brasileiros e internacionais, tema de artigos e pesquisas de doutorado. Neste momento, é possível que alguém esteja desenvolvendo invólucros que se decompõem depressa, sem plástico, ou soluções igualmente inteligentes.

Quem não pensa no meio ambiente ficará para trás em breve – felizmente, visto que o planeta tem pedido socorro a cada dia e seria leviano não voltar os olhos para isso. Afinal, de que adianta pensar em criar, desenvolver e prosperar sem ter um planeta no qual viver?

Se você quer empreender sem deixar de lado a sustentabilidade, boas notícias: existem muitas possibilidades para você. Confira algumas a seguir.

Como investir em sustentabilidade: os negócios do novo mundo

De acordo com material publicado no SEBRAE, adotar medidas sustentáveis na produção e em todo o negócio não é apenas uma escolha nobre, mas estratégica: por meio da tendência, há redução dos custos de produção, valorização do produto final e, claro, fortalecimento da marca em questão.

O primeiro negócio a ser citado é o ramo da beleza sustentável. Também chamado de universo de beleza “verde”, trata-se da ideia de que é possível cuidar da pele e da saúde sem utilizar produtos nocivos ao meio ambiente, que deixam resíduos nas águas ou que são testados em animais.

Empreender sem deixar de lado a sustentabilidade

Empreender sem deixar de lado a sustentabilidade

É possível pensar, dentro desse nicho, em:

  • Shampoos e condicionadores sólidos, que possuem espuma biodegradável. Produtos feitos apenas com ingredientes naturais e não precisam de embalagem plástica;
  • Perfumes roll on, criados com óleos vegetais e óleos essenciais, que também foram popularizados pela valorização das terapias holísticas e dos tratamentos alternativos;
  • Águas termais em embalagens retornáveis ou que podem ser reutilizadas;
  • Maquiagem vegana e natural, assim como produtos para o cuidado da pele (tônicos, sprays fixadores, hidratantes, removedores de maquiagem, etc.).

Ainda falando sobre a valorização do natural e o cuidado com o verde, temos a segunda tendência: a da alimentação vegetariana.

Alimentação vegetariana e vegana

Em outro artigo, o SEBRAE comenta que a alimentação saudável é uma grande aposta para os próximos anos, tanto para empresas que desejam criar produção maior quanto para MEIs.

Atualmente, estima-se que há oito milhões de vegetarianos apenas no Brasil. Entre eles, há uma parcela de veganos, que são pessoas que, além de não consumirem carne, não consomem os derivados (queijo, ovos, leite, etc.).

Para alcançar o nicho com um todo, a melhor opção é ficar na alimentação estritamente vegana. Assim, você poderá agradar a todos que decidiram por não incluir animais nas refeições.

Boas opções veganas incluem:

  • Produzir e comercializar quentinhas, que podem ser entregues através de bicicletas. Entrega em áreas de grande movimentação comercial ou perto de centros urbanos;
  • Fazer bolos e doces veganos sob encomenda, para festas de aniversário, caterings e eventos de pequeno, médio e grande portes;
  • Comercialização de produtos congelados – nesse último caso, pode ser necessário ter, de fato, uma indústria ao seu lado. O resultado é bom, no entanto, visto que cada vez mais marcas criam produtos veggies.

Slow fashion

A tendência do slow fashion vai na contramão da tendência fast fashion, que é praticada por algumas das lojas líderes do setor de roupas, calçados e acessórios dentro e fora do Brasil.

A ideia é que, quando produzidas em larga escala, as peças não são feitas para durar, tampouco para satisfazer o consumidor por muito tempo. Com a mudança das estações e dos trends da moda, os armários mudam e as peças vão sendo descartadas.

Além de gerar muito lixo, o atual processo de criação de roupas de forma veloz é desrespeitoso com o meio ambiente – já que há muito mais gasto de água, luz e recursos naturais – e geralmente faz com que os responsáveis pela criação das roupas ganhem muito, muito pouco.

Na prática, o fast fashion propicia o surgimento de abusos trabalhistas diversos e, às vezes, está atrelado a cadeias produtivas análogas à escravidão, especialmente em países subdesenvolvidos.

Para o slow fashion, você paga mais numa roupa, mas tem certeza de que ela, além de durar muito tempo, foi feita de maneira ética e sustentável.

Fotos: Divulgação / Acervo Pessoal

Fonte: Divulgação

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