A grande decisão em transformar o luto em luta. Em outras palavras, um conto de fadas de dor e superação.

Assim, em uma dessas reviravoltas da vida, Tatiana Aquiaria se viu só com seus três filhos, em idades entre 6 e 12 anos. Aos 33 anos se tornou viúva, após a trágica morte de seu marido, o deputado estadual e vice-presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Genival Matias. A única solução que restou foi ser forte. “Só levantava da cama por causa dos meus filhos”, disse Tatiana.

De origem humilde, mas de família trabalhadora, Tatiana começou sua história de amor com Genival aos 18 anos, logo nasceu o primeiro filho, João Victor, após isso, o empresário decidiu seguir seu caminho na política e foi eleito deputado estadual. Em seguida nasceram as duas filhas do casal, Maria Eduarda e Maria Helena.

Com uma linda família e um futuro promissor, Genival planejou alçar voos mais altos, mas, tudo foi interrompido no dia 19 de julho de 2020, quando o político faleceu vítima de um aneurisma cerebral.

A grande decisão em transformar o luto em luta

A grande decisão em transformar o luto em lutaMesmo com o luto, o desespero e a dor de recomeçar com três vidinhas que dependiam da sua vida.  Tatiana teve que se reinventar, enxugou as lágrimas e além de sua dedicação aos pequenos, decidiu estudar psicologia e gestão pública e enfrentar a vida de frente. “Aceitei tudo o que a vida me deu. E também o que ela me tirou. Resolvi fazer Psicologia para ajudar outras pessoas a superar a dor da perda”, relatou.

Tatiana transformou seu luto em luta, em uma busca por um futuro melhor para seus pequenos. Porém, mesmo nesse momento tão difícil não escapou da maldade alheia, de aproveitadores da sua fragilidade, foi vítima de mentiras, apontamentos maldosos, fake news, de falsos amigos e viu muitos virarem as costas para ela.

Não é a primeira jovem viúva que passa por esse tipo de situação… Porém, além da maior perda da sua vida, ela também teve que superar todos esses contratempos e mais uma vez o amor pelos filhos lhe salvou. “Ser mãe é um amor muito grande, é uma preocupação, é uma série de coisas em uma só, mas em primeiro lugar é o amor. Por isso, nada mais me abala. Meu foco é dedicar apenas amor e fazer deles grandes pessoas, assim como o pai foi, um grande homem”, afirmou.

A grande decisão em transformar o luto em luta

A grande decisão em transformar o luto em luta
A futura psicóloga pontua que mesmo tendo que enfrentar a maldade de pessoas que faziam parte do seu convívio, também teve apoio de muita gente do bem, de amigos verdadeiros e amigos leais do seu esposo. “Ainda está sendo difícil, mas, mesmo sendo alvo de mentiras e da maldade humana, fui abençoada com amigos leais, verdadeiros e que me ajudam a superar a dor da perda e a dor de ser alvo da maldade alheia”, disse.

Para Tatiana, o luto pode até se transformar, mas será sempre presente. Quem fica tem de aprender a viver uma nova vida com as ausências. Vazios que são físicos, mas que podem (com a evolução de cada um) ser preenchidos com boas lembranças e carinho.

“É difícil. Mas, o luto me deu forças para sonhar, buscar realizações e a ser forte. Apeguei-me a Deus, pedi forças para sobreviver e ver meus filhos crescerem.

Ele me atendeu! Já vai fazer um ano da partida do meu grande amor, a saudade só aumenta. Mas, acordo todos os dias e agradeço por ter a chance de recomeçar e lutar por uma vida digna para meus filhos”, disse, Tatiana Aquiaria.

 

Fotos: Divulgação /Fotógrafos: Edcalos Santana e Felipe Parrela
Fonte: Colunista: Joelma Alves
Conexão: Tarcísio Sobrinho

Edição: Redação Na Mídia
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