Trump nomeia juíza Amy Coney para Suprema Corte dos EUA.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou Amy Coney Barrett neste sábado para se tornar a próxima juíza da Suprema Corte do país.
“Hoje é uma honra indicar uma das mentes jurídicas mais brilhantes de nosso país.
Justamente, para a Suprema Corte”, disse o presidente em um comunicado à imprensa do Rose Garden da Casa Branca.
A candidata agora precisa da aprovação do Senado para preencher a vaga deixada por Ruth Bader Ginsburg, falecida na última sexta-feira aos 87 anos.
O Partido Republicano já anunciou que tem os 51 votos necessários para isso.
Diante dessa situação, o candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, pediu ao Senado que prtanto, não se pronunciasse sobre a indicação de Barrett.
Outrossim, antes das eleições presidenciais de 3 de novembro.
“O Senado não deve decidir inicialmente, sobre esta vaga até que os americanos tenham eleito seu próximo presidente.
Assim como, o seu próximo Congresso”, disse ele em um comunicado, poucos minutos após o anúncio de Trump.
Esta é a terceira nomeação de Trump durante sua presidência – depois de Neil Gorsuch e Brett Kavanaugh.
E teria sucesso em consolidar do mesmo modo, uma maioria conservadora de 6-3 na mais alta corte.
A tendência pode continuar por uma geração, considerando que as cadeiras da Suprema Corte são vitalícias e os três juízes nomeados por Trump têm 55 anos ou menos.
Barrett, 48, era um dos dois favoritos desse modo, para ocupar o cargo ao lado da cubano-americana Barbara Lagoa, juíza de apelação do estado da Flórida.
Barrett foi indicada por Trump para o Tribunal de Apelações do Sétimo Circuito de Chicago em 2017 e é conhecida por suas opiniões conservadoras sobre questões religiosas.
Trump nomeia juíza Amy Coney para Suprema Corte dos EUA
A magistrada apresenta-se portanto, como uma “outra espécie de advogada” e considera que “a carreira jurídica nada mais é do que um meio para um fim.
E esse fim é sob o mesmo ponto de vista, a construção do reino de Deus”. Ela é uma adversária fervorosa sobretudo, do aborto.
Assim como, se manifestou contra um aspecto central da lei de saúde pública do país introduzida durante a presidência de Obama (conhecida como Lei de Cuidados Acessíveis).
Este último aspecto pode ter um impacto significativo no país durante a pandemia Covid-19.
Considerando que a mais alta corte realizará audiências sobre um caso relacionado inicialmente, em novembro, logo após as eleições presidenciais.
Fonte: Infobae
Foto: Infobae
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