O Circos – Festival Internacional Sesc de Circo chega à 5ª edição reafirmando-se como espaço de encontro para a produção contemporânea circense brasileira e estrangeira, com espetáculos, intervenções e atividades formativas que, ao longo de 11 dias, circularão por unidades do Sesc na capital e Guarulhos.

Além do Brasil, 19 países estão presentes na programação: Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Chile, Equador, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Itália, Marrocos, México, Peru, Portugal, Quênia, Reino Unido, Rússia e Suécia.

O festival promove o encontro entre artistas de diferentes culturas, técnicas e habilidades, como acrobacia, malabarismo, equilibrismo, palhaçaria e ilusionismo. Atento a uma tendência mundial, também aposta na integração entre a linguagem circense e outras, como dança, música, teatro e cinema.

“A relevância das expressões artísticas reside nas conexões com as coisas do mundo e, nesse sentido, a experiência do circo sugere um elemento para inspirar a ação cultural: o trabalho coletivo”, destaca o diretor do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda sobre o Circos – Festival Internacional Sesc de Circo, “que apresenta em sua quinta edição espetáculos de diversas origens, cuja essência reside na ação coletiva, nas quais o protagonismo individualizado cede espaço para a concepção plural”.

São 23 espetáculos, com representantes de 20 países e de diferentes estados brasileiros. Uma estreia mundial (Ex-libris, da Espanha) e 14 inéditos no país, entre eles Smashed, da companhia Gandini Juggling, selecionado para a abertura do festival. O espetáculo britânico, cujo desenho de movimento é inspirado em trabalhos da coreógrafa alemã Pina Bausch, trabalha a sincronia entre técnicas tipicamente circenses – como o malabarismo – e elementos do universo coreográfico.

Entre os brasileiros, Das cinzas coração simula um filme mudo dos anos 1920, por meio de figurinos, maquiagem e efeitos de iluminação, e usa a palhaçaria e o humor crítico para discutir a desigualdade de gênero. Já Bubuia, indicado para a primeira infância, instiga a imaginação e a percepção sensorial a partir do conto de Guimarães Rosa “A terceira margem do rio”.

Algumas atrações envolvem artistas e produtores de mais de um país. Maiador, com produção brasileira e francesa, traz números de acrobacia, equilíbrio e capoeira ao som de samba de roda e baião, enquanto a intervenção Os pássaros do Lido reúne 15 artistas de oito países que usam técnicas da dança contemporânea, acrobacias aéreas e malabarismo para abordar as relações sociopolíticas e a importância da coletividade no mundo atual.

Atividades formativas reforçam a pauta, ampliando a reflexão sobre o espaço da direção e da dramaturgia na criação das obras circenses, analisando as produções, seus contextos, críticas e estéticas, compartilhando conhecimentos em um laboratório de produção e introduzindo técnicas e princípios das habilidades circenses de forma prática em estações de circo para crianças e adultos.

O Circos acontecerá nas unidades, Avenida Paulista, Belenzinho, Bom Retiro, Campo Limpo, Carmo, Centro de Pesquisa e Formação, CineSesc, Consolação, Ipiranga, Itaquera, Parque Dom Pedro II, Pinheiros e Vila Mariana ,– e no recém-inaugurado Sesc Guarulhos. A programação completa está disponível em sescsp.org.br/circos e a venda de ingressos acontece por este mesmo endereço e em todas as unidades do Sesc São Paulo.

Programação por data de apresentação:

· SMASHED

Gandini Juggling

Inglaterra / Estados Unidos

INÉDITO NO BRASIL

Espetáculo de estreia do Circos Festival Internacional Sesc de Circo é inspirado no universo gestual da coreógrafa alemã Pina Bausch (1940 – 2009) e combina dança, teatro e malabarismo para discutir os conflitos gerados pelos jogos de poder nos relacionamentos humanos

Sesc Consolação, Teatro, dias 13, 14, 15 e 16 de junho

Imagens em vídeo em: https://vimeo.com/51011132

Em meio a xícaras e bules que contextualizam um chá da tarde, duas mulheres e sete homens realizam movimentos repetitivos quase involuntários para equilibrar 80 maçãs. No desenrolar do encontro, conduzido por uma trilha sonora que vai de música pop a Vivaldi, trocam olhares, interagem entre si e têm seus conflitos revelados enquanto manipulam o “fruto proibido” até seu esmagamento catártico.
Na vanguarda do circo contemporâneo há 27 anos, a companhia Gandini Juggling é um dos maiores nomes do malabarismo mundial. Já fez mais de 5000 apresentações em 50 países. Smashed foi vencedor do Herald Angels Awards, do Festival de Edinburgh, na Escócia, em 2013.
Direção: Sean Gandini

Direção técnica: Arnaud Stephenson

Dramaturgia: John-Paul Zaccarini

Elenco: Malte Steinmetz, Arron Sparks, Francesca Mari, Iñaki Sastre, Tedros Girmaye, Antek Klemm, Doreen Grossmann, Jon Udry e Guido van Hout

Produção no Brasil: Raquel Dammous

SMASHED

Duração: 60 min.

Recomendação etária: 12 anos

13.06, quinta, 21h

14.06, sexta, 21h

15.06, sábado, 21h

16.06, domingo, 18h

Sesc Consolação, Teatro

Ingressos:
Inteira R$ 50,00
Meia R$ 25,00
Credencial plena R$ 15,00

· BABEL, GLÖM

Kaaos Kaamos

Suécia / Finlândia / Alemanha / França

INÉDITO NAS AMÉRICAS

Vídeo em:

Dias 14, 15, 16, 18, 19 e 20 de junho

Babel, glöm desafia os limites da força e do equilíbrio para discutir as ideias de individualidade e coletividade. “A performance fala sobre viver junto e lidar com as diferenças. Queremos explorar as tensões entre o ‘seja você mesmo’ e o ‘fique junto’”, diz o artista Anouck Le Roy.

Babel, glöm significa “Babel, esqueça”, um convite, segundo Anouck, a ir além do mito da Torre de Babel, cuja construção foi interrompida porque as pessoas não se entendiam por falarem línguas diferentes, segundo a tradição bíblica. A ideia do espetáculo é usar o que parece nos separar para nos tornar mais fortes.

Ao reunir seis acrobatas de quatro países diferentes, a diversidade cultural do grupo e o repertório individual de cada artista são colocados em destaque no trabalho, que aborda a união por meio de técnicas acrobáticas executadas de forma coletiva. Muitas vezes, cada um fala o texto na sua própria língua materna, reforçando a ironia das tentativas de comunicação, que muitas vezes só ocorre pelos movimentos dos artistas. É o primeiro trabalho da companhia sueca Kaaos Kaamos.

Direção e produção: Kaaos Kaamos e Albin Warette

Elenco: Erika Ahola, Johan Sjölund, Elisabeth Künkele, Perry Rudolph, Anouck Le Roy, Erik Glas

Produção local: Júlia Gomes – CenaCult Produções

BABEL, GLÖM

Duração 45 min.

Recomendação etária: Livre

Ingressos: Grátis

14 e 15 /06 • 15h – Sesc Itaquera, Praça de Eventos

16/06 • 14h – Sesc Campo Limpo, Praça

18/06 • 15h – Sesc Guarulhos, Praça de Convivência

19/06 • 15h – Sesc Parque Dom Pedro II, Tenda

20/06 • 15h – Sesc Pinheiros, Praça

· BACKBONE (Coluna vertebral)

Gravity & Other Myths

Austrália

INÉDITO NA AMÉRICA DO SUL

Dias 14, 15, 16 de junho

Backbone trata da força em suas diferentes facetas. O vigor físico é visível nos diversos números de acrobacia, que levam o corpo ao limite. A iluminação traz dramaticidade e emoldura as sequências acrobáticas, nas quais tudo parece estar por um fio. O risco, inerente à atividade circense, é sentido, por exemplo, quando um artista sobe numa pirâmide humana de quase quatro metros de altura, por meio de um salto mortal.

A música ao vivo, composta especialmente para o espetáculo, tem batida eletrônica e pontua cada movimento com precisão. “A música aciona nosso ritmo interno para que trabalhemos em harmonia ou mesmo em contraste com ela”, afirma Lachlan Bonns, diretor e artista da companhia formada em 2009, que já ganhou cinco prêmios internacionais, incluindo o Adelaide Fringe Festival por A Simple Space. Backbone venceu o Australian Dance Award.

Em português, backbone significa coluna vertebral, estrutura que é firme a ponto de sustentar o corpo humano e maleável o suficiente para permitir todo tipo de movimento. Os contrastes entre maleabilidade e rigidez aparecem em diversos momentos, como as várias cenas em que os artistas carregam ou suspendem pedras, numa referência ao peso e à solidez desses objetos.

Direção: Darcy Grant

Elenco: Martin Schreiber, Lachlan Binns, Jascha Boyce, Jacob Randell, Lewie West, Lewis Rankin, Joanne Curry, Mieke Lizotte, Lachlan Harper e Jackson Manson

Produção no Brasil: Companhia do Polvo – Mark Bromilow, Mari Savarese e Natalia Presser

Apoio: Embaixada da Austrália

BACKBONE (Coluna vertebral)

14/06 • 21h

15/06 • 18h

16/06 • 18h

Sesc Pinheiros, Teatro Paulo Autran

Ingressos:
Inteira R$ 50,00
Meia R$ 25,00
Credencial plena R$ 15,00

· CABARÉ MÁGICO

Ricardo Malerbi / Gisell / Alana Moehlmann / Caio Ferrera / Célio Amino / Rapha Santacruz

Alemanha / Brasil / Peru

ESTREIA MUNDIAL

Vídeo em: https://youtu.be/_jD1uRh9AI8

Dias 14, 15 e 16 de junho

Mágica é mescla de assombro e poesia. Acontece na mente de cada espectador, abrindo outra dimensão, um universo amplo onde o impossível acontece. A arte mágica como a conhecemos remonta ao século 19 e continua se reinventando. Objetos ganham vida, se transformam. Previsões se materializam, aparições instantâneas ocorrem. Cenas assim estarão presentes no Cabaré Mágico, que reúne seis ilusionistas.

A presença de duas convidadas estrangeiras enfatiza o valor feminino num meio majoritariamente masculino. A alemã Alana Möhlmann, primeira mulher a conquistar o German Champion of Magic, ressignifica elementos típicos do universo feminino. A peruana Gisell mistura tradição e contemporaneidade por meio de cartas e aros chineses, clássicos do repertório mágico.

Os demais artistas são brasileiros. Caio Ferreira, bicampeão latino-americano de ilusionismo, conjuga poesia e agilidade na manipulação de objetos. Rapha Santacruz usa o pífano, flauta popular no Nordeste, num roteiro musical que fala dos artesãos de barro de Caruaru. O experiente Célio Amino, com 30 anos de carreira, traz elementos do teatro japonês kabuki para ambientar seus números de mágica teatral.

Direção e apresentação: Ricardo Malerbi

Ilusionistas: Alana Möhlmann, Caio Ferreira, Célio Amino, Gisell, Rapha Santacruz e Ricardo Malerbi

Produção: Christianne Galdino

CABARÉ MÁGICO

14/06 • 15h

15/06 • 16h

16/06 • 16h

Sesc Vila Mariana

Teatro

Duração 70 min.

Recomendação etária: 10 anos

Ingressos:
Inteira R$ 40,00
Meia R$ 20,00
Credencial plena R$ 12,00

· PEDRA NO SAPATO

Companhia Laguz Circo

Brasil (CE) / Argentina

ESPETÁCULO GRATUITO PARA CRIANÇAS DE ATÉ 12 ANOS

Dias 14, 15 e 16 de junho

É comum encontrarmos pessoas que nos atrapalham, que incomodam. Mas esse tipo de relação pode virar um aprendizado sobre superação e respeito na medida em que percebemos a importância do outro em nossas vidas. Esse é o mote do espetáculo para crianças Pedra no sapato.

Na montagem, Suspiro é o palhaço artista que deseja o foco para si, mas é interrompido o tempo todo pela palhaça Burbuja, a faxineira brincalhona do teatro. Tendo como referência duas figuras da palhaçaria clássica, o “branco” (aristocrata, que encarna a figura de poder, como Suspiro) e o “augusto” (extravagante, provocador, como Burbuja), os artistas criam o elo entre os personagens, que encenam os contrastes entre a ordem e o desajuste, apresentando números de acrobacia, mágica e humor.

No palco, uma meia gigante se desenrola e se transforma em roupas em um varal, sacos de lixo viram malabares e o aparente conflito se dissolve com cumplicidade, empatia e afeto.

Criação, interpretação e cenário: Felipe Abreu e Romina Sanchez

Produção: Felipe Abreu

PEDRA NO SAPATO

14/06 • 10h

14/06 • 15h

15/06 • 11h

16/06 • 11h

Sesc Ipiranga, Teatro

Duração 50 min.

Recomendação etária: Livre

Ingressos:
Inteira R$ 20,00
Meia R$ 10,00
Credencial plena R$ 6,00

· HALKA (A Energia do Círculo)

Grupo Acrobático do Tanger

Marrocos

INÉDITO NAS AMÉRICAS

Vídeo em: https://www.youtube.com/watch?v=UD7oL60LhlQ

Dias 14, 15 e 16 de junho

A acrobacia é a essência de Halka. O espetáculo marroquino ressignifica essa modalidade artística tradicional com o objetivo de desafiar, atualizar e valorizar a tradição acrobática.

Numa referência ao modo como as antigas performances de rua eram apresentadas no Marrocos, os números seguem formas circulares (halka significa “a energia do círculo”). “Eles reverenciam o conhecimento passado de geração a geração e o contextualizam com referências da sociedade atual”, diz Sanae El Kamouni, diretora da companhia. As tensões entre tradição e modernidade são representadas também pela disputa entre gêneros, como no momento em que uma mulher tenta comandar o grupo, mas é destituída por um homem.

Os artistas encenam números como pirâmides acrobáticas e saltos mortais em um enredo que homenageia o santo sufi Sidi Ahmed o Moussa, considerado patrono dos acrobatas marroquinos. A trilha sonora é executada ao vivo por dois artistas, com cânticos, percussões e instrumentos de sonoridade típica marroquina.

Direção e concepção: Grupo Acrobático do Tanger.

Elenco: Najwa Aarras, Amal Hammich, Mohammed Hammich, Mustapha Aït Ouarakmane, Adel Châaban, Mohammed Achraf Châaban, Mhand Hamdan, Mohammed Takel, Abdelaziz El Haddad, Samir Lâaroussi, Younes Yemlahi, Ouahib Hammich, Hamza Naceri, Hammad Benjkiri.

Produção no Brasil: Gabi Gonçalves – Corpo Rastreado

HALKA

14/06 • 20h

15/06 • 20h

16/06 • 18h

Sesc Guarulhos, Teatro

Duração 60 min.

Recomendação etária: 10 anos

Ingressos:
Inteira R$ 40,00
Meia R$ 20,00
Credencial plena R$ 12,00

· NAUFRAGATA

Circo Zoé

Itália / França

INÉDITO NO BRASIL

Vídeos em: https://youtu.be/iIDL0TbftCQ

Dias 14, 15 e 16 de junho

O navio naufragou, mas o show precisa continuar. Traçando um paralelo entre a natureza itinerante dos antigos corsários e das companhias circenses, o espetáculo conduz a tripulação e o público por mares imaginários, sem destino certo.

Em alguns números, os próprios artistas sustentam os aparelhos – como a lira e a corda bamba – para que os colegas façam suas acrobacias, cheias de leveza, precisão e coragem. Esse método é conhecido como autoportagem. No plano de fundo, o capitão do navio lidera uma banda, que toca violino, acordeão, piano e bateria.

Uma porta de madeira gira 360 graus e permite que o público acompanhe os bastidores da história dos tripulantes. Enquanto um escreve cartas, outro as rasga, e um grupo se distrai fazendo festa. Juntos, eles tentam desvendar o misterioso objeto que o capitão guarda como um tesouro.

Criada em 2012, a Circo Zoé reúne artistas circenses com diferentes formações, dois músicos e um técnico inventor. Naufragata estreou em 2014 na Itália, já fez turnê por toda a Europa e chega agora ao Brasil.

Direção: Criação Coletiva

Elenco: Chiara Sicoli, Anouck Blanchet, Simone Benedetti, Adrien Fretard, Ivan Do-Duc, Marco Ghezzo, Diego Zanoli

Direção técnica: Yoann Breton

Composição musical: Diego Zanoli

Produção local: João Carlos Couto

Apoio: Instituto Italiano de Cultura

NAUFRAGATA

14/06 • 14h30

Sesc Carmo, Praça Poupatempo

15/06 • 16h

16/06 • 14h

Sesc Parque Dom Pedro II, Parque de Habilidades

Duração 50 min.

Recomendação etária: Livre

Ingressos: Grátis

· VINCLES (Vínculos)

Circ Bover

Espanha/França

INÉDITO NO BRASIL

Dias 14, 15, 16, 17 e 18 de junho

Em um clima onírico e festivo, os artistas exploram ao máximo as possibilidades do bambu, numa estrutura móvel de sete metros de altura, feita de caules dessa planta. Eles se penduram, se deslocam até o topo, se equilibram, ajudam a sustentar os colegas. Realizam suspensões aéreas, saltos, malabarismos e números de acrobacia, embalados por uma trilha sonora feita de vários instrumentos, como flauta e violino, além de sons que evocam a natureza.

O espetáculo também é feito de fantasia e trapalhadas. Numa delas, um artista está deitado de bruços no chão com um bambu sobre suas costas. Ele finge que o bambu é pesado como um poste e por isso não consegue se mover. Os pés patinam, mas ele mal sai do lugar. Crianças costumam sorrir na plateia, como em tantos outros momentos. Cria-se a conexão com o público.

Criado em 2015 para comemorar os 10 anos da companhia, o espetáculo venceu prêmios internacionais de artes cênicas como o Feten 2016 (melhor espetáculo de rua) e também conquistou o selo de qualidade Move Awards 2016 (melhor show visual da Europa).

Direção e dramaturgia: Pau Bachero

Concepção: Sebastià Jordà

Elenco: Maëlys Rousseau, Marc Florencio, Gràcia Moragues e Mateu Canyelles

Produção: Cristina Mateu

Produção local: Márcia Nunes

VINCLES (Vínculos)

14/06 • 15h Sesc Campo Limpo, Praça central

15/06 • 14h Sesc Ipiranga, Quintal

16/06 • 15h Sesc Pinheiros, Praça

17/06 • 14h30 Sesc Carmo, Praça Poupatempo

18/06 • 15h Sesc Bom Retiro, Praça

Duração 45 min.

Recomendação etária: Livre

Ingressos: Grátis

· ORDINÁRIOS

La Mínima Circo e Teatro

São Paulo (SP)

Dias 14, 15 e 16 de junho

Três soldados improváveis são convocados para uma importante missão: invadir um território inimigo para resgatar seu superior. Um deles é metido a valente. Outro é um comilão atrapalhado e o terceiro, um falsificador que quer desertar antes mesmo de a batalha começar. Depois de treinarem em florestas, campos minados e corredeiras imaginárias, eles tentam a todo custo fugir da incumbência.

A jornada é cheia de situações que deixam claro que eles não são valentes nem tampouco estrategistas. Numa delas, com o palco escuro, iluminado apenas por candeeiros, os soldados deparam com uma caveira. A situação serve de gatilho para diálogos que brincam com a ignorância deles e, de quebra, revelam o autoritarismo existente na tropa. “A ideia é propiciar o jogo de cena entre os palhaços de forma bufa, com rigor físico e teor patético”, diz Fernando Sampaio, cofundador da companhia.

Criada em 1997 por Sampaio e Domingos Montagner (1962-2016), a LaMínima já montou 14 espetáculos e venceu vários prêmios, entre eles o Shell. Ordinários é inspirado na experiência da companhia com a ONG Palhaços sem Fronteiras, atuante em áreas de conflito.

Direção e preparação mímica: Alvaro Assad

Concepção: Alvaro Assad, Fernando Paz, Fernando Sampaio e Filipe Bregantim

Roteiro: Newton Moreno, Alvaro Assad e La Mínima Circo e Teatro

Elenco: Fernando Paz, Fernando Sampaio e Filipe Bregantim

Direção de Produção: Luciana Lima

Produção executiva: Priscila Chá

ORDINÁRIOS

14/06 • 21h

15/06 • 18h

16/06 • 18h

Sesc Bom Retiro

Duração 70 min.

Recomendação etária: 14 anos

Ingressos:
Inteira R$ 40,00
Meia R$ 20,00
Credencial plena R$ 12,00

· STRACH, A FEAR SONG (Strach, canção do medo)

Théâtre d’un Jour

França / Bélgica

INÉDITO NAS AMÉRICAS

Vídeo em: https://www.youtube.com/watch?v=4mb9-EwMHDs&feature=youtu.be

Dias 18, 19 e 20 de junho

Três acrobatas, uma cantora lírica e um pianista provocam o público em Strach, canção do medo com a seguinte questão: como (con)viver com nossos medos?

O medo está presente quando personagens masculinos com máscara de cachorro travam uma disputa para se aproximar da personagem feminina e depois se unem para persegui-la; quando um personagem ameaça outro com um grande objeto cortante; quando uma pessoa da plateia é convidada a testar os limites do seu corpo num movimento acrobático. A interação com a plateia é essencial em algumas situações. Até porque, se o público não participar, a soprano Julie Calbete pode cair no chão enquanto canta “Dance me to the end of love”, de Leonard Cohen.

A voz lírica tem a função de ser uma presença amigável para o público. Afinal, Strach busca resgatar valores como confiança e tolerância às diferenças. “O capitalismo nos coloca na competição por um mundo que só dá voz aos ricos. Antes tínhamos medo da morte, agora temos da vida. Não é normal. Precisamos aceitar nossos medos e os dos outros para construir algo novo”, reflete o diretor Patrick Masset.

Strach ganhou o prêmio de melhor espetáculo de circo no Prêmio da Crítica em Bruxelas, em 2018.

Direção e concepção: Patrick Masset

Elenco: Airelle Caen, Alice Noël, Denis Dulon e Guillaume Sendron

Cantora: Julie Calbete

Produção: T1J

Produção no Brasil: Circus Produções

Diretor de produção: Guto Ruocco

Produção executiva: Paulo Aliende

STRACH, A FEAR SONG (Strach, canção do medo)

18/06 • 21h

19/06 • 21h

20/06 • 17h

Sesc Belenzinho, Sala de Espetáculos II

Duração 65 min.

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