Mais de 60 mil registros de candidatura nesta Eleição. Eleições de 2020 tiveram aumento exorbitante de 60 mil registros de candidatura. Por outro lado, segundo o TSE, mais de 17 mil candidaturas sofreram rejeição.
A princípio, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou nas eleições deste ano um aumento de 60,4 mil pedidos de registros de candidatura em comparação com o pleito de 2016. Então, desta vez, foram 557.342 pessoas com desejo de serem candidatos a prefeito, vice-prefeito, bem como, vereador. Desses, 528.421 tiveram suas candidaturas aceitas pela Corte eleitoral,
Por outro lado, 17,2 mil candidaturas foram consideradas inaptas. Ou seja, não foram aceitas pelo TSE. Dentre as candidaturas inaptas, 2,3 mil foram cassadas com base na Lei da Ficha Limpa . Mais 2,4 mil candidatos tiveram o partido ou a coligação partidária invalidada; 74 não puderam registrar candidatura por terem sido condenados por abuso de poder e 27 por gasto ilícito de recursos.
Mais de 60 mil registros de candidatura nesta Eleição
A maioria teve a candidatura indeferida por ausência de requisito de registro. São condições de elegibilidade, dentre outros requisitos, a nacionalidade brasileira; o pleno exercício dos direitos políticos; o alistamento eleitoral; o domicílio eleitoral na circunscrição em que pretende concorrer; a filiação partidária e idade mínima para o cargo pretendido. Mais 11,6 mil candidaturas aguardam julgamento do tribunal.
Dobro de candidatos homens
Então, segundo dados disponibilizados pelo TSE, 66,5% dos candidatos são homens e 33,5% são mulheres. Desta forma, a maior parte dos candidatos está na faixa dos 40 anos. Com relação ao grau de instrução, a maioria (212,3 mil) declaram ter ensino médio completo, 135,4 mil têm nível superior completo, assim como, 71,2 mil têm o nível fundamental incompleto.
Além disso, 15 candidatos se declararam analfabetos e 17,5 mil leem e escrevem Entre as ocupações mais frequentemente declaradas nos registros estão agricultor (38 mil), servidor público municipal (35,4 mil), empresário (33,4 mil), comerciante (30,7 mil) e dona de casa (22,3 mil) e 24,7 mil declararam o emprego de vereador como ocupação.
Então, por causa da pandemia do novo coronavírus, o calendário eleitoral sofreu alteraçãoo por uma emenda constitucional com aprovação do Congresso. Ou seja, o primeiro turno será dia 15 de novembro. Nos municípios que levarem a disputa às prefeituras para o segundo turno, o pleito será em 29 de novembro. Assim, a data da posse dos eleitos continua a mesma, 1º de janeiro.
Edição: Fábio Massalli
Fotos: Divulgação / Acervo Pessoal
