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Hostilizado, Michel Temer diz não se incomodar

Presidente foi questionado se haveria liberação de recursos antes de almoço com presidente do Suriname. Ele não especificou que tipo de ação será adotada nem a destinação do dinheiro.

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O presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira (2) que, se necessário, o governo federal deve liberar recursos para ações em razão do desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, em São Paulo.

Ele não esclareceu qual seria a destinação do dinheiro e informou que vai tratar da questão com o ministro da Integração Nacional, Antônio de Pádua.

Hostilidades

Temer também disse que não se incomodou com as hostilidades que sofreu ao visitar a área, no centro da capital paulista, nesta terça-feira (1º). No local, Temer foi xingado e chamado de “golpista”.

Quando o carro que conduzia o presidente se movimentou para ir embora, ao menos três pessoas se aproximaram dando tapas no vidro e na lataria. As pessoas foram contidas por policiais militares.

“Eu não me incomodo com isso. O importante era o gesto de autoridade. Você é presidente da República.

Em um caso como esse, convenhamos, uma tragédia das mais dramáticas e com gente naturalmente muito carente, muito pobre, eu estando em São Paulo e não comparecer lá, seria objeto de críticas, vocês estariam fazendo a pergunta ao reverso”, declarou.

“O mau seria eu não revelar a autoridade do presidente temeroso de uma ou outra hostilidade, que sempre é negativa, não é útil.

Acho que o país precisa tomar regras de educação cívica, mas eu não me incomodei minimamente”, disse.

Desabamento

O prédio, que desabou na terça (1º) após um incêndio, era uma ocupação irregular.

Moradores afirmam que o fogo começou por volta da 1h30 no 5º andar e se espalhou rapidamente pela estrutura.

Os 10 primeiros andares do edifício, que tinha 24 no total, estavam ocupados. O prédio era ocupado por 372 pessoas, de 146 famílias, segundo o Corpo de Bombeiros.

Até o início da tarde desta quarta-feira, 49 estavam desaparecidas.

Temer foi questionado por jornalistas sobre o tema ao chegar e ao sair do Palácio Itamaraty, onde participou de um almoço com o presidente do Suriname Desiré Bouterse, em visita oficial ao Brasil.

Segundo Temer, o Ministério da Integração Nacional cuida do assunto. “Se for necessário, liberaremos. Certamente será necessário”, disse.

Na terça-feira, Temer divulgou nota, por meio de sua assessoria, afirmando que determinou ao ministro da Integração Nacional, Antonio de Pádua, “o empreendimento de todos os esforços para minimizar os danos causados por conta do incêndio”.

Por telefone, a assessoria do Ministério da Integração Nacional informou que o apoio inicial do governo federal às famílias afetadas pela queda do prédio se dará por meio do envio de kits, que reúnem, por exemplo, alimentos e colchões.

Segundo a pasta, a Defesa Civil Nacional está em contato com os governos da cidade e do Estado de São Paulo, que vão encaminhar a relação de materiais necessários para atender as famílias.

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