Grandes impactos com fechamento de F. de Noronha. População noronhense segue sem respostas do Governo de Pernambuco e sofrendo grandes impactos com fechamento da ilha
Apesar da primeira reabertura da Ilha de Fernando de Noronha, em setembro, a população local continua sentindo o peso da pandemia do novo coronavírus. Poer isso, com retorno autorizado em setembro, apenas para turistas que já tiveram o Covid-19, a movimentação turística continua parada e sem apoio governamental. Porém, agora, a população noronhense aguarda o novo protocolo que entrará em vigor no dia 10 de outubro. Ou seja, com a liberação da entrada para todos os turistas. Mesmo com a notícia boa, a situação continua complicada na região, que foi fechada para atividades turísticas desde o dia 21 de março.
Grandes impactos com fechamento de F. de Noronha
Da mesma forma, o Morador e empreendedor da Ilha de Fernando de Noronha, Edson Cirilo Barbosa, explica o que aconteceu no arquipélago durante o lockdown noronhense. “Ninguém aguenta ficar 7 meses fechado e foi isso que aconteceu aqui. Assim, no começo, ficou dando cesta básica e gasolina para o pessoal pescar. Mas isso foi no começo. Então, a partir do terceiro mês não contamos mais com o suporte. Quando um Governo fecha um local precisa sim oferecer um subsídio para população. Isto é, a população começou realmente passar por necessidade. Eu acredito que a população noronhense não tem dinheiro e, portanto, a situação está mais complicada do que parece”, lamentou.
Assim também, uma outra preocupação da população é a restrição dos voos no arquipélago pernambucano. “Como os voos estão bem restritos, isso nos preocupa. A gente tinha em média sete voos diários e vamos ter dois agora. A população continua desesperada, porque vai entrar pouco turista. Ainda vamos penar muito com a restrição”, destacou.
Grandes impactos com fechamento de F. de Noronha
Aos 36 anos, Luciele Almeida é moradora do arquipélago há mais de 10 anos. A supervisora administrativa afirma a insatisfação da população com os protocolos exigidos na ilha. “A situação ainda se encontra bem difícil. A maioria das empresas são pequenas e ninguém tem fôlego para tanto tempo fechado. É um estado de calamidade. Não concordo com o protocolo atual. Estamos a trabalho e perdemos um tempo enorme aguardando um reteste, sendo que já havíamos feito um em poucos dias. Além disso, por ser morador temos que aguardar a porcentagem de vagas aéreas destinadas a nós, deixando o processo de reentrada na ilha extremamente moroso, dificultando ainda mais a reabertura das empresas”, pontuou.
A população noronhense continua se questionando e sofrendo, sendo um dos poucos lugares do mundo que tiveram sua retomada prejudicada. Além disso, os moradores continuam sentindo a falta de um apoio governamental.
Fotos: Divulgação / Acervo Pessoal
Fonte: Caderno1 Comunicação Integrada
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