Erika Januza e a representatividade da mulher negra. Assim, a estrela da nova edição da revista POP-SE, a atriz ERIKA JANUZA fala sobre racismo, preconceito e a representatividade da mulher negra na sociedade.
Então, em sua quinta edição, a nova edição da revista POP-SE que está chegando às bancas e livrarias de todo o país discute, entre outras pautas, assim como, racismo e anti misoginia. Para a capa, a convidada é a atriz Erika Januza. No recheio da publicação, que tem 400 páginas, a diva surge em um ensaio fotográfico de Victor Affaro sob a direção criativa de Allex Colontonio e André Rodrigues e concede uma longa entrevista à editora Ana Paula de Assis, não se esquivando de perguntas sobre sua trajetória artística e o papel da mulher negra na sociedade e preconceito, por exemplo.
Assim, sobre este último aspecto, ela assume: “Já fui aquela que se calava diante do preconceito. E eu entendo quem se cala. É um tipo de violência que a gente não está preparada. Ele acontece do nada e só por causa da cor da sua pele.
Hoje, entendo que o preconceito pode acontecer em qualquer lugar e eu não o deixo passar. Se for preciso, vou para a Justiça. Racismo é crime! E temos a lei para nos defender. Não me calo diante de racistas”, afirma.
Erika Januza e a representatividade da mulher negra
“Ter a Erika Januza na capa, uma das atrizes mais deslumbrantes da nova geração, era um desejo antigo da nossa editora-chefe, Ana Paula de Assis. Por isso, compramos a ideia imediatamente e preparamos uma superprodução muito autoral, repleta de códigos de empoderamento, antimisoginia, antirracismo, bandeiras hasteadas desde o nosso primeiro número”, explicam os publishers Colontonio e Rodrigues.
Igualmente, ainda sobre a entrevista concedida, Erika diz: “Entendi que muitas meninas negras veem em mim a possibilidade de se inspirarem e acreditarem que podem ter um futuro melhor. Portanto, é isso o que eu quero incentivar.
Erika Januza e a representatividade da mulher negra
Por fim, quero que elas sonhem e acreditem que podem ter o que desejam. Com muita luta e foco, mas é possível, sim. Dessa forma, como mulher negra, a minha luta é manter as portas abertas para todas as outras que virão. Do mesmo modo, como fizeram no passado. Ou seja, se hoje estou aqui é porque existiu uma Ruth de Souza. Assim como, porque existe uma Zezé Motta e eu quero preservar essa porta que elas abriram…”.
Ficha técnica
Conceito, direção e criação: @decornautas por @allexcolontonio + @r_andreh + Ana Paula de Assis @anapauladeassis_
Fotografia: Victor Affaro @victoraffaro
Moda: Bruno Oliveira @brunoliveira
Beleza: Walter Lobato @walterlobato_ + Renan Tavarez @eurenantavarez
Tratamento de imagem: @rgimagem
Adestrador: Cleber Santos @comportpet
Samoiedas: Soha e ZionZabaglione Tapioca Sputnik
Assistente de fotografia: Bruno Conrado @br.conrado
Musa da capa: @erikajanuza veste mantô Bruno Oliveira
Vídeo: @pilints
Agradecimento: @picsdv
Trilha: @pilmarquesfeat. @babydobrasiloficial
Fotos: Divulgação / Victor Affaro
Fonte: Erika Balbino / Assessoria de Imprensa
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