Dra. Tayla Oliveira- “Como Prevenir Doenças na Pele”

A médica Dra. Tayla Oliveira é procedente da cidade de Monte Belo, região interiorana do Sul de Minas Gerais.

Veio logo cedo para o interior do Estado de São Paulo, contando apenas com 16 anos de idade, a fim de participar de curso preparatório vestibular, cujo propósito era o ingresso no Curso de Medicina.

Depois de alguns anos, formou-se em Medicina pela Universidade São Francisco – USF, em Bragança Paulista, Estado de São Paulo, trabalhando, logo em seguida, na área de medicina da família e comunidade, especializando-se também nessa área.

Contribuindo com a sociedade

Assim então, “Sempre tive vontade de fazer algo que eu pudesse ajudar as pessoas, que eu pudesse, de alguma forma, contribuir para a melhoria da sociedade, ou para alguma satisfação na vida do outro. Porém, escolhendo a Medicina como profissão, observo que ela é uma eterna troca de experiências. Ganha-se muito com o paciente também”, relato da médica para nossa jornalista Ranai.

Especializando-se em Dermatologia

Hoje, Dra. Tayla está se especializando em Dermatologia pela Associação Pele Saudável – APS (BWS), na cidade de São Paulo, e relata que essa especialidade não era uma de suas primeiras opções durante a faculdade, declarando que isso foi uma decisão depois de formada, foi uma ideia consolidada em três anos de formação e trabalho.

Hoje também, a jovem doutora declina estar encantada com essa especialização, sentindo-se muito realizada:  “A dermatologia é uma área riquíssima em doenças, um leque muito grande de opções, muito além de apenas procedimentos estéticos. São mais de três mil doenças a serem estudadas”, enfatiza a médica.

Dra. Tayla Oliveira- “Como Prevenir Doenças na Pele”
Dra. Tayla Oliveira – foto:  divulgação/ acervo pessoal
Especialista em diagnósticos

O dermatologista é o médico especialista no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças da pele, pelos, mucosas, cabelos e unhas. São mais de três mil doenças dermatológicas que afetam a pele de crianças, adultos e idosos.

Atuação na prevenção e  no tratamento

O dermatologista não só atua no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças, como também orienta sobre cuidados gerais, soluciona problemas estéticos e trabalha com vistas à manutenção da beleza da pele. Como exemplo, algumas doenças tratadas pelos dermatologistas: acne (espinhas), alergias, vitiligo, psoríase, queda de cabelos, hanseníase (lepra) e câncer da pele.

Tratando doenças

O profissional também é habilitado para tratar de doenças nas mucosas, como afecções na boca, lábios, gengiva, língua e também na área genital. Neste caso, enquadram-se as doenças sexualmente transmissíveis (DST) ou doenças venéreas. Além disso, consideradas todas as enfermidades dermatológicas, no mês de dezembro há a atribuição enfática ao Câncer de Pele, com a Campanha do Dezembro Laranja, um movimento de conscientização a respeito desse tipo cancerígeno. Sobre esse conjunto de ações, a Dra. Tayla irá discorrer um pouco, procurando elucidar sobre seus propósitos e objetivos.

“Como Prevenir Doenças na Pele” - Dra. Tayla Oliveira
Dra. Tayla Oliveira – foto:  divulgação/ acervo pessoal

 

Campanha Dezembro Laranja

Desde 2014, a Sociedade Brasileira de Dermatologia promove o “Dezembro Laranja”, iniciativa que faz parte da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele, por meio da qual são realizadas diferentes ações em parceria com instituições públicas e privadas, para informar a população sobre as principais formas de prevenção contra essa doença e as maneiras de procurar um médico especializado para diagnóstico e tratamento.

Câncer de pele

O câncer da pele é o tipo da doença mais incidente no Brasil, com cerca de 180 mil novos casos ao ano. Quando descoberto no início, tem mais de 90% de chances de cura. O tema escolhido enfatiza que câncer da pele é coisa séria e que a conscientização deve começar na infância.

Diferença entre câncer de pele não melanoma e melanoma.

Sobre essa distinção, a Dra. Tayla dá as explicações seguintes.

O câncer de pele não melanoma é o mais frequente, mas também o menos agressivo e com alto índice de cura. São os conhecidos carcinomas (basocelulares, que representam 80% dos cânceres de pele, e espinocelulares, que representam 20%). Eles se originam de células da epiderme, que é a camada mais superficial da pele e, clinicamente, irão se manifestar como lesões vermelhas que formam casquinhas e descamam, ou feridas que nunca cicatrizam.

Câncer de pele melanoma, embora o mais raro, com um percentual aproximado de apenas 3% dos cânceres de pele, é o mais agressivo e com maior risco de metástase, ou seja, ir para outros órgãos, se não for diagnosticado precocemente. Ele se origina dos melanócitos, células da pele que produzem melanina. Clinicamente, o melanoma é parecido com pintas de cor marrom ou acastanhada, portanto merecedor de especial atenção.

Por que a exposição solar em excesso pode aumentar o risco de câncer da pele?

A radiação ultravioleta penetra a pele e pode levar a alterações e danos no DNA, tornando aquelas células cancerígenas. Essa exposição solar provoca o dano tanto por efeito cumulativo (exposição crônica ao sol) quanto intermitente, em intervalos (queimaduras agudas, principalmente na infância). Além desse, são também outros fatores de risco:

  • Presença de olhos, cabelos e peles claros
  • Queimaduras ou cicatrizes
  • Feridas crônicas

No caso do melanoma, a presença de múltiplas pintas ou histórico familiar.

“Como Prevenir Doenças na Pele” - Dra. Tayla Oliveira
Dra. Tayla Oliveira – foto:  divulgação/ acervo pessoal
Quando uma pinta pode indicar câncer?

Além de o autoexame ser considerado importante, o ideal é, uma vez por ano, procurar um médico dermatologista para realizar uma avaliação completa da pele, de todas as pintas e lesões suspeitas, principalmente quando apresentarem o exposto a seguir:

  1. a) assimetria: um lado é diferente do outro:
  • bordas irregulares;
  • multicor;
  • tamanho maior que 6 mm;
  1. b) modificação de suas características originais, ou seja, com o passar do tempo a aparência da pinta muda.
Quais critérios uma pessoa deveria adotar na hora de escolher um protetor solar?

Dessa forma, o protetor ideal que tenha amplo espectro, ou seja, que protege contra raios UVA (presentes durante todo o dia) e raios UVB (que têm pico de incidência entre as 10h00 e as 16hoo), com fator de proteção, no mínimo, 30. Mas o mais importante é sua aplicação adequada: todos os dias, mesmo quando nublados, reaplicar várias vezes, de 2 em 2 horas.

Além do protetor solar, quais outras medidas eficazes para prevenir esse tipo de câncer?

Ou seja, além do protetor, medidas como exposição adequada ao sol podem ser adotadas. Assim, evitar a exposição no horário mais intenso da radiação ou procurar sombras (não ficar exposto diretamente), usar chapéus com abas largas, óculos com filtro UV e roupas com tecido que também apresentem esse filtro.

Pessoas de pele negra também precisam usar protetor solar?

Afinal, as pessoas de pele negra possuem mais melanina, isso já é considerado um protetor natural, mas também correm risco de ter câncer de pele. É menos frequente, mas ocorre, principalmente, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. Portanto, elas devem seguir as mesmas recomendações dadas às pessoas de pele mais clara, em relação à exposição solar, ao uso do protetor e à avaliação frequente com o dermatologista.

Tire suas dúvidas

Assim, se você ainda tem dúvidas sobre os assuntos abordados, se quer saber mais sobre a medicina, sobre a dermatologia, sobre o câncer de pele ou sobre outros assuntos, entre em contato com a Dra. Tayla, pois ela está à disposição para atender a todos no seguinte endereço:

Acesse: @drataylaoliveira

Entre em contato através do WhatssApp: (19) 99840-5082

Fotos: Divulgação / Acervo Pessoal

Jornalista: Ranai Lima

Siga Ranai Lima no Insta

Veja mais: KADESH X PSICO lançam clipe “Sempre Ouvindo Rap”

GOD SAVE THE FASHION 360°

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui