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Cidades brasileiras apostam em parques naturalizados

Cidades brasileiras apostam em parques naturalizados para melhorar a qualidade de vida de crianças e suas famílias

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Cidades brasileiras apostam em parques naturalizados para melhorar a qualidade de vida de crianças e suas famílias

Com o objetivo de oferecer uma infância com brincadeiras ao ar livre, interação com espaços públicos de qualidade e mais verdes, algumas cidades já começam a implantar parques naturalizados – espaços ao ar livre e multifuncionais, desenvolvidos a partir de elementos naturais e com múltiplas possibilidades de interação, exploração e criação – como Fortaleza (CE), Caruaru (PE) e Niterói (RJ). Além destas, há projetos em andamento em outras cidades que compõem a Rede Urban95 Brasil.

Essas cidades têm em comum o fato de serem integrantes da Rede Urban95 Brasil, que estimula a criação de diversas políticas públicas voltadas à primeira infância. A implantação de parques naturalizados em ambientes urbanos vem sendo liderada pelo Instituto Alana, organização de impacto socioambiental que promove o direito e o desenvolvimento integral da criança.

Cidades brasileiras apostam em parques naturalizados

Parques naturalizados possibilitam que as crianças possam brincar de forma mais criativa e livre, além de ensinar sobre o valor da natureza e incentivar o vínculo afetivo com seus bairros. Com essa iniciativa, as cidades reforçam também a importância para a comunidade de que áreas verdes são essenciais – proporcionando sombra, controle de temperatura e qualidade do ar. Além do que, cores e aromas deixam as cidades mais alegres e bonitas.

“Será que quando planejamos as cidades, pensamos nas crianças de 0 a 3 anos e seus cuidadores? Porque essas crianças vivem os espaços urbanos de forma diferente de um adulto. Por exemplo: elas demoram mais tempo para atravessar uma rua, respiram 4 vezes mais que um adulto e, na altura que elas estão, recebem muito mais ar poluído – dos escapamentos de carros e caminhões. É uma pandemia invisível. Precisamos pensar em estratégias para melhorar isso. É uma construção nas relações entre as cidades, mas sobretudo na relação entre as pessoas”, argumenta Claudia Vidigal, representante da Fundação Bernard van Leer no Brasil.

Cidades brasileiras apostam em parques naturalizados

Em Niterói, no bairro Barreto, o projeto Rotas Caminháveis contou com a orientação da Urban95 e do Instituto Alana e tem como objetivo desenvolver e ampliar soluções sustentáveis de mobilidade e espaço público, com foco no desenvolvimento de crianças entre zero e 6 anos, através da incorporação do conceito de primeira infância nas estratégias de planejamento urbano e na construção de edificações implementadas pela cidade.

Já em Caruaru foi inaugurado recentemente o primeiro parque da primeira infância, localizado no bairro Monte Bom Jesus. O parque naturalizado conta com texturas, cores e muito verde para facilitar o desenvolvimento das crianças. A área verde também tem baixo custo, pois nela é reaproveitado bastante material. O bairro é um dos dos pontos mais emblemáticos da cidade, pois tem 630 metros de altitude e oferece uma bela vista panorâmica de Caruaru.

Ainda no Nordeste, na Barra do Ceará, o microparque Seu Zequinha faz parte de uma iniciativa voltada à recuperação de espaços degradados. Assim como, expansão de áreas verdes na cidade. Essa estratégia também foi elaborada no contexto da Rede Urban 95. Após o projeto piloto em dois espaços, a prefeitura agora pretende ampliar a iniciativa para 40 novas áreas já mapeadas. A proposta é transformar pequenas áreas urbanas em espaços de convivência. Bem como, contato com a natureza, cada vez mais rara para aqueles que vivem em centros urbanos.

Vida Urbana

“As crianças que vivem nas cidades têm cada vez menos acesso à natureza. A experiência ao ar livre e o contato com a natureza é fundamental para o desenvolvimento e saúde integral durante a infância. Os Parques Naturalizados são paisagens para o brincar livre e criativo. O que contribui na garantia de direitos de crianças e adolescentes viverem em ambientes saudáveis. Ou seja,  garantido na Constituição Federal com absoluta prioridade”, completa Paula Mendonça, do Instituto Alana.

 

 

Fonte: Luanda Nera / Assessoria de Imprensa 
Foto: Divulgação / Acervo Pessoal
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