Cão e gato com anticorpos contra novo coronavírus. Assim, a Fiocruz identifica cão e gato com anticorpos contra novo coronavírus e, portanto, o estudo teve sua publicação como artigo científico no último mês.

Pesquisadores de laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Texas A&M identificaram anticorpos neutralizantes contra o coronavírus SARS-CoV-2 (o mesmo que causa a covid-19) em um gato e um cachorro de rua do Rio de Janeiro. A presença das estruturas de defesa significa que eles foram expostos ao vírus e desenvolveram resposta imune.

O estudo teve sua publicação como artigo científico no mês passado, na revista Plos One, e divulgação hoje (29) pela Agência Fiocruz de Notícias.

Foram analisadas amostras de 96 animais levados a duas clínicas veterinárias da capital fluminense entre junho e agosto de 2020. No grupo analisado, havia 49 gatos e 47 cachorros, incluindo animais de estimação em casas com e sem registro de casos de covid-19 e animais de rua recém-acolhidos por organizações não governamentais.

Cão e gato com anticorpos contra novo coronavírus

Cão e gato com anticorpos contra novo coronavírus
Imagem de Fábio Rodrigues, Agência Brasil

Ja houveram outros registros do novo coronavírus. Assim como, a constatação de anticorpos em animais já com registro em outras partes do mundo. Assim, sugere que a transmissão de humanos para animais é possível. Os cientistas enfatizam que não há evidências científicas de que o oposto possa ocorrer. Dessa forma, reforçam que não há qualquer justificativa para abandono ou maus tratos de animais.

Portanto, os casos de bichos com anticorpos contra o SARS-CoV-2 foram documentados principalmente em animais domésticos de famílias em que há casos da doença. Porém, também já há outros registros em que animais de rua e até de zoológicos foram infectados.

Do mesmo modo, a pesquisa no Rio de Janeiro foi de pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Com vínculo aos Laboratórios de Imunologia Viral, de Mosquitos Transmissores de Hematozoários, de Morfologia e Morfogênese Viral. Assim como, de Vírus Respiratórios e do Sarampo e contou com a participação da Clínica Veterinária Animal Help.

Igualmente, para identificar os anticorpos, as amostras sofreram análises por meio de uma metodologia de ensaio sorológico altamente específica, com o nome de PRNT90.

Os animais também submeteram a exames de PCR para identificar infecções ativas. Portanto, não encontraram nenhum resultado positivo. Para esses testes, coletaram amostras de swab orofaríngeo e anal.

 

 

Fotos: Divulgação / Fábio Rodrigues, Agência Brasil
Fonte: Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro
Edição: Lílian Beraldo
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