As consequências da exoneração do Ministro Sergio Moro. Este foi o assunto em pauta no painel de discussão da Webinar.
Webinar promovida pela Camara de Comercio da Florida – USA e Choaib, Paiva e Justo Advogados Associados., neste ultima dia 27 de abril de 2020.
Roberto Justo, Sócio fundador do escritório Choaib, Paiva e Justo Advogados Associados, é responsável pelas áreas de planejamento fiscal, financeiro e banking do escritório.
Dessa forma, trabalhou na PriceWaterhouseCoopers como consultor, respondendo pelas áreas de planejamento tributário e societário, bem como imposto de renda de pessoa jurídica.
Assim, atuou também no Lloyds Bank TSB coordenando a área tributária e no Private Banking do banco como consultor legal sênior em planejamento societário, tributário e financeiro. Advogado formado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCAMP).
O renomado advogado Roberto Justo abriu uma plataforma de discussao em Miami – Fl sobre as Consequências da exoneração do Ministro Sergio Moro e Recursos para gastos emergenciais da Covid19.
As consequências da exoneração do Ministro Sergio Moro
Portanto, pode-se atribuir a exoneração do Ministro Sergio Moro, à sua vasta experiencia adquirida ao longo de sua gestão no antigo Governo do Brasil.
A decadência do governo passado, um governo retardado, desorientado.
O Ministro Sergio Moro, conhece muito bem as prorrogativas positivas e negativas, e, sabe bem que pelo “andar da carruagem”, o final desta historia.
Concomitantemente, Sergio Moro vem de uma antiga gestão, onde o monopólio da era “Lulista”, era quem dava as cartas.
Ainda sim, com toda sua vitoriosa trajetória, reconhece que ” o vento não sopra a seu favor.”
Neste contexto, o Presidente Jair Bolsonaro, afirma ser a ” bola da vez”, e, que ninguém vai dar “pitaco” em suas tomadas de decisões.
Sorte ou azar então, do antigo Ministro Sergio Moro, que após o anuncio da exoneração do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Valeixo, afirma ter potencial para provocar profundas mudanças no seu contexto administrativo.
O fato traz, inicialmente, as seguintes grandes consequências:
A primeira delas é de fortalecer em primeiro plano a sua própria candidatura. Uma outra consequência, e tirar o foco da pandemia, agora o assunto “Sergio Moro x Jair Bolsonaro” seria o “centro das atenções”.
Entre as consequências sobre tais mudanças na gestão do atual Presidente do Brasil – Jair Bolsonaro, é que com a sada de Sergio Moro do atual governo, ele estaria fortificando bases externas para seu próprio impeachment, alem do desgaste junto à opinião pública, considerando a grande popularidade do ministro e reconfigura a estrutura do governo em meio às negociações com o centrão.
A demissão foi motivada pela decisão de Bolsonaro de trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, indicado para o posto pelo agora ex-ministro.
Dessa forma, a Polícia Federal é vinculada à pasta da Justiça.
Desde então o Ministro Sergio Moro saiu em sua defesa reafirmando ter sido surpreendido pela publicação no “Diário Oficial” da demissão do diretor-geral da Polícia Federal, tudo porque o presidente Jair Bolsonaro não apresentou em nenhum momento, um motivo específico para demitir Mauricio Valeixo.
O Ministro afirma ainda, que a demissão de Valeixo não foi feita “a pedido”, conforme publicou o “Diário Oficial” e nem ele, Moro, assinou a demissão, embora o nome do então ministro apareceu na publicação;
E, portanto, parece que nem uma pandemia como a do COVID-19 segurou o Ministro em seu gabinete.
O antigo juiz responsável por processos da Lava Jato, deixou a função em 2018 para assumir como ministro da Justiça. É a nona vez que um ministro deixa o cargo no governo Bolsonaro.
Fotos: Divulgação / Arquivo Pessoal
Fonte: Câmara de Comércio da Flórida
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