Três homens acusados de agredir o empresário Carlos Alberto Bettoni
A Justiça de São Paulo decidiu mandar a júri popular os três homens acusados de agredir o empresário Carlos Alberto Bettoni na frente do Instituto Lula.
A vítima, de 56 anos, foi agredida por três apoiadores do ex-presidente Lula da Silva no dia em que foi expedido o mandado de prisão contra o líder petista.
A polícia tinha indiciado por lesão corporal dolosa grave:
- Manoel Eduardo Marinho, ex-vereador de Diadema pelo PT;
- o filho dele, Leandro;
- e o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Paulo Cayres.
Mas o Ministério Público entendeu que houve tentativa de homicídio com dolo eventual.
A Justiça concordou com os promotores e já determinou que o processo seja enviado a uma vara do júri.
O empresário foi empurrado, bateu a cabeça em um veículo que passava pela rua e desmaiou.
Ao recobrar consciência, foi levado a pé ao Hospital São Camilo, que fica na mesma via.
Sofreu traumatismo craniano, precisou ser operado e ficou 22 dias internado.
O empresário teve alta e deixou o Hospital São Camilo, no Ipiranga, Zona Sul, no dia 27 de abril.
O G1 procurou a advogada de Maninho, mas não obteve retorno.
No dia em que foi indiciado, em 9 de abril, ao ser questionado por jornalistas sobre o que ocorreu, o ex-vereador disse que “foi um desentendimento natural” e que a “Justiça vai averiguar”. Ele também afirmou que “só lamenta os fatos”.
A defesa de Paulo Cayres afirma que seu cliente é inocente.
“Até o presente momento não foi oferecida qualquer denúncia, sendo que o mesmo se defenderá oportunamente, se a mesma vier a ocorrer”, disse em nota o advogado Vinicius Cascone.
A reportagem não conseguiu entrar em contato com o filho de Maninho, Leandro.
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