“A MULHER NAVEGA MELHOR DO QUE O HOMEM PORQUE NÃO TEM A VALENTIA BURRA”, DIZ AMYR KLINK NO #PROVOCA

APRESENTADA POR MARCELO TAS, EDIÇÃO VAI AO AR NESTA TERÇA-FEIRA (12/10), A PARTIR DAS 22H, NA TV CULTURA

Nesta terça-feira (12/10), Marcelo Tas conversa no #Provoca com o navegador e escritor brasileiro Amyr Klink. Na edição, ele fala sobre sua relação com o pai, a viagem da filha, comenta que é impossível não viver com o plástico e muito mais. A entrevista inédita vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h

Durante o bate-papo com Tas, Klink comenta sobre uma situação com o pai que nunca havia contado. “Eu apertei o pulso e comecei a desenhar letras nas paredes da minha casa em Paraty com sangue que jorrava do punho”. Mas você estava se comunicando com quem?, indaga Tas. “Nada. Eu estava sozinho em casa em uma discussão com o meu pai. Ele apagou quando o sangue voou na cara dele e a senhora que trabalhava em casa, era uma índia, dona Georgina, achou que eu tinha matado meu pai, e ela desmaiou também”, conta.

Na sequência, Amyr Klink diz que começou a desenhar letras no vidro da casa e um vizinho que estava na praça viu o sangue escorrendo. “Ele chegou e encontrou dois corpos ensanguentados caídos no chão e eu desenhando com sangue. Nunca tinha contado isso para ninguém, mas agora já faz tempo”, revela.

A mulher navega melhor do que o homem

A mulher navega melhor do que o homem

Na edição, ele explica que valentia e heroísmo no barco não ajudam. “Se você quebra um polegar ou um dente, por exemplo, em uma situação de invernagem, é morte. Você não sobe mais no mastro, não dá mais o nó. Mas eu fui me adaptando, aprendendo coisas muito interessantes (…) que não adianta ser valente e querer resolver no heroísmo. Não gosto de heróis e valentes no barco, não ajudam”, ressalta.

Ele conta ainda que descobriu nos livros franceses porque as mulheres navegam melhor do que os homens. “Elas não têm a mesma competência física, tem muito mais habilidade física, mas não tem a força bruta. E a força bruta é a única coisa que você não precisa. Quando você está em um barco como o Paraty 2, hoje, uma escota tem 16 mm e quando ela estiver molhada de água salgada, se tiver 60 nós de vento, a corda sozinha no ar balançando quebra um braço como se fosse um biscoito. Então, não é para resolver na coragem. Elas têm uma valentia inteligente, mais sutil. E essa sutileza, atitude feminina, é muito importante no barco. Você não pode discutir com o mar”, comenta.

Realização: Fundação Padre Anchieta, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal – Lei de Incentivo à Cultura

 

Fotos: Divulgação / Imprensa TV Cultura
Fonte: Imprensa TV Cultura
Edição: Redação Na Mídia
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