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WANDERLEA lança sua autobiografia “FOI ASSIM”

ACLAMADA POR MUITOS ARTISTAS E FÃS WANDERLEA LANÇA A SUA AUTOBIOGRAFIA. Com a presença de dezenas de artistas, amigos, familiares e muitos fãs

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De Luiz Carlos Lourenço

Fotos de Kicko Ribeiro e arquivo pessoal da artista

Com a presença de dezenas de artistas, amigos, familiares e muitos fãs, a cantora WANDERLEA, lançou, a sua autobiografia.

A artista encontra-se em excelente forma e, aos 71 anos, mostra que está com vigor e mente renovados.

 “Apesar dos anos que passaram, considero que estou na minha plenitude e cheia de frescor

Me definindo como uma adolescente que se juntou à alma de uma experiente cigana, brinca”.

Ao chegar à livraria repleta de fãs, WANDERLEA foi aplaudida com entusiasmo.

Lá, aguardavam para saudá-la muitos amigos como o ex-cunhado Leleco Barbosa, filho de Chacrinha, acompanhado da mulher, Maninha.

WANDERLEA será destaque, no carnaval no Rio, no carro da família do Chacrinha, tema do enredo da Grande Rio em 2018.

A cantora e os parentes de Abelardo Barbosa tem uma relação de muito carinho com ela.

WANDERLEA foi casada com José Renato, filho do apresentador, que ficou paraplégico aos 21 anos, num acidente.

Eles estavam noivos e a artista ficou sete anos ao seu lado.

WANDERLEA fala sobre o acidente, no livro ontem lançado pela editora Record.

Nanato morreu no ano passado, de parada cardíaca.

Ele e Wanderlea nunca perderam o contato. As chacretes também sairão num carro alegórico à parte, com Rita Cadillac como destaque.

Noite à livraria

Entre os nomes de destaque que compareceram ontem à noite à livraria destacavam-se:

  • o musicólogo Henrique Kurtz, o ator e cantor Beto Caratori,
  • os fotógrafos Thereza Eugenia, Kicko Ribeiro e Sanny Soares,
  • os atores Lino Correa e Ismael Santos, o compositor Getulio Cortez (autor de Nego Gato),
  • Andrea Albuquerque, Regina Fritsch, Marcos Oliveira, Creuza Cortez,
  • familiares de Wanderlea, Jade Salim (filha),
  • Janu, Maiana e Wanderlô e a viúva do cantor Jerry Adriani, Ceila Passos.

Estava presente a equipe do Programa Gente Carioca, com destaque para a apresentadora Cida Moraes e o produtor Daniel Chinicz.

Durante o lançamento, WANDERLEA recebeu camisas  da LBV, que irá fotografar com as filhas Jade e Yasmin.

Aproveitou para enviar seu livro ao presidente da LBV,  José de Paiva Netto, com a inscrição “ um beijo da Wanderlea”.

Estou com uma saudade enorme do Irmão Paiva. Gosto muito do trabalho que ele realiza nesta linda obra. Manda meu abraço fraterno a ele”, exclamou.

Por trás do apelido de Ternurinha, apelido que ganhou na época da Jovem Guarda, ela garante que sempre existiu “um furacão”.

Aos 71 anos, tornou-se especialista em confirmar que o apelido recebido não passou de um eufemismo.

Diante da garota de saias curtíssimas, botas de cano alto e uma postura, digamos, rock’n’roll.

Wanderléa Salim mudou-se para o Rio aos 6 anos e, antes dos 10, desafiava a voz infantil e a rigidez do pai libanês entoando músicas.

Sucessos de Dalva de Oliveira e Linda Batista nas rádios Mayrink Veiga e Nacional.

“Eu nunca fui a loirinha obediente escondida atrás de uma personagem”, afirma.

De um jeito natural, participei de uma revolução de costumes, aplicando meu discurso na prática e na defesa das minhas posições, do direito de cantar o que quisesse.

Nunca fui a loirinha obediente

No papel de si mesma, Wanderléa é a estrela de 60! Década de Arromba — Doc. Musical.

Depois de contabilizar 37 000 espectadores em quatro meses no Rio, lotou por semanas o Theatro Net Rio.

Em 4/jan.,  atendendo a centenas de solicitações, o espetáculo volta a Copacabana para nova temporada.

O espetáculo, roteirizado por Marcos Nauer e dirigido por Frederico Reder, dispensa a biografia da artista.

Porém a eleva ao status de ícone de uma geração em meio a fatos comportamentais, políticos e culturais dos anos 60.

“Wanderléa é o maior símbolo do empoderamento feminino do seu tempo.

O espetáculo

Entre 24 atores e dez músicos, Wandeca faz oito aparições e interpreta Prova de Fogo, Pare o Casamento, Foi Assim e É Preciso Saber Viver.

Na equipe, o guitarrista Lalo Califórnia, com quem vive desde 1980 e Jadde Salim a filha caçula dos dois, que canta e toca guitarra.

A mais velha, Yasmin Flores, de 30, preferiu as artes plásticas, morou um tempo em Paris e trabalha com educação.

“Eu saí da minha zona de conforto de fazer só meus shows nos fins de semana.

E entrei numa rotina que, de início, estranhei, mas agora vejo que me fez bem”, afirma ela, que participa de cinco sessões semanais, sendo duas no sábado.

“No dia seguinte, acordo como se tivesse enfrentado uma noitada daquelas, mas é só voltar ao palco que recupero o fôlego”, completa Wanderléa.

A artista adaptou-se muito bem, aos novos tempos e manteve uma média de cinco shows por mês.

Também concebeu e produziu o disco Vida de Artista, que revisita a obra da compositora Sueli Costa.

“Eu montei um repertório, ensaiamos com a nossa banda e registramos no estúdio do Lalo para depois negociar com as gravadoras”, conta.

O próximo álbum, com direção artística de Marcus Preto e musical de Pupillo, talvez fique para o ano que vem por causa da turnê do musical.

Marina Lima, Guilherme Arantes, Erasmo Carlos e Jorge Mautner mandaram canções inéditas.

Biografia de Wanderlea

Contou com a colaboração do jornalista Renato Vieira na redação.

Com uma caneta na mão, ela encontrou uma forma de desabafar seus dramas pessoais.

Como a morte do primeiro filho, Leonardo, então com 2 anos, afogado na piscina da casa em que eles moravam, na Granja Viana, em 1984.

“Comecei a escrever sem trégua, dia após dia, para vivenciar o luto e tentar entender por que meu filho teve uma vida tão breve”, afirma, com a voz serena.

Em meio às histórias da jovem guarda, da parceria com Erasmo e Roberto Carlos e até de encontros com o cineasta Glauber Rocha, a cantora traz à tona outros episódios que testaram suas forças, como a morte de Bill.

Bill, seu irmão mais próximo, faleceu em 1994.

Várias vezes me peguei no palco feito boba, surpresa diante das reações do público, e me dou conta de que nunca tive a real noção da repercussão das coisas em minha vida”, diz.

“Talvez essa tenha sido a minha salvação.”

 

 

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