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Tudo a Ver, Ouvir e Dançar no teatro Rival Petrobras

ESTREIA - ORQUESTRA TABAJARA E TEATRO RIVAL PETROBRAS TUDO A VER, OUVIR E DANÇAR -Símbolos de resistência cultural juntos a partir do dia 8 de junho na Cinelândia

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ORQUESTRA TABAJARA E TEATRO RIVAL PETROBRAS TUDO A VER, OUVIR E DANÇAR

Símbolos de resistência cultural juntos a partir do dia 8 de junho

São 84 anos de trajetórias artísticas paralelas, que agora convergem para um projeto mensal unindo as histórias do Teatro Rival Petrobras e Orquestra Tabajara.

A partir do dia 8 de junho, começa o projeto de bailes mensais da orquestra no teatro.

E a convidada especialíssima para essa estreia é a cantora Leny Andrade.

A escolha da diva para abrir a temporada de bailes não foi gratuita.

Afinal de contas, foi a Orquestra Tabajara a responsável pela iniciação da cantora nos bailes da vida, quando ela tinha apenas 14 anos.

Décadas depois, a Tabajara voltou a fazer parte da vida de Leny porque Dudu, irmão dela, tocava na orquestra.

Juntas, a diva Leny Andrade e a Orquestra Tabajara preparam um repertório especial para o início da série de bailes no Teatro Rival Petrobras:

  • “Rio (Roberto Menescal/Ronaldo Boscôli); Dindi (Aluísio de Oliveira/Tom Jobim),
  • Meiga Presença (Paulo Valdez/Otávio de Moraes) e Influência do Jazz (Carlos Lyra)

Sobre a Orquestra Tabajara

A Orquestra Tabajara foi fundada em 1934, em João Pessoa, por Oliver Von Sohsten, que veio da Holanda para dirigir uma empresa que se instalara na cidade.

Em 1937, com a inauguração da Rádio Tabajara na mesma cidade, a orquestra foi contratada para fazer parte de seu elenco.

Naquela época, Severino Araújo foi convidado para integrar o naipe de sax da Jazz Tabajara, que já contava com músicos famosos,  dos quais destacava-se K-Ximbinho.

Com a morte repentina de Luna Freire,  Severino Araújo assumiu a direção daquela que seria considerada a mais famosa orquestra popular do Brasil.

Ele tinha apenas 21 anos.

Cantores famosos – como Francisco Alves, Orlando Silva e Ciro Monteiro – excursionavam pelo Nordeste sendo acompanhados pela orquestra.

A fama chegou, então, à capital da República, que era, na época, o centro musical do Brasil.

A notícia se espalhou e a fama da orquestra chegou ao Rio de Janeiro, a capital da República era o centro musical do Brasil.

Em dezembro de 1944, a Orquestra Tabajara recebeu da Rádio Tupi o convite para se apresentar no Rio de Janeiro.

A estreia aconteceu no dia 20/01/1945 e teve grande repercussão no país, pois foi transmitida por uma cadeia que cobria o Brasil de norte a sul.

Sua permanência na Rádio Tupi durou 10 anos.

Além do período na Rádio Tupi, houve cinco anos na Rádio Mayrink Veiga, cinco anos na TV Rio.

Lá,  Severino se destacou com a excelente execução da Abertura do Guarani durante o I Festival Internacional da Canção, apresentado pelo emissora.

A carreira do mestre Severino Araújo

O pai de Severino Araújo era mestre de banda em Limoeiro, em Pernambuco. Foi o pai que deu as primeiras noções de música.

Ainda criança, adotou a clarineta como instrumento favorito.

Na década de 1930, mudou-se para João Pessoa, onde foi clarinetista da banda da polícia.

Em 1936 escreveu o choro “Espinha da Bacalhau”, uma de suas composições mais famosas.

Ainda na Paraíba, foi regente da orquestra da Rádio Tabajara, e com alguns integrantes dela partiu para o Rio de Janeiro no final dos anos 1930.

Só em 1945 a Orquestra adotou oficialmente o Rio de Janeiro como sua sede.

Inspirada nas big bands norte-americanas, a Tabajara animava bailes, festas e gafieiras desde os anos 1940.

De lá para cá já foram mais de 13 mil apresentações. Além de atuar em bailes e festas, a Orquestra Tabajara trabalhava em emissoras de rádio.

A Orquestra gravou mais de 100 discos de 78 rpm, além de alicerçar o trabalho de cantores como Jamelão.

Durante a existência do Circo Voador, no Rio, a Tabajara era a atração tradicional dos domingos, com a Domingueira Voadora.

O repertório era composto tanto de clássicos do jazz e da canção norte-americana quanto de temas da música brasileira.

Severino Araújo é autor de várias músicas executadas pela orquestra e comemorou seus 80 anos ainda à frente do grupo.

Atualmente, quem administra a Orquestra Tabajara é Ronaldo Araújo, enquanto a regência é de Francisco Araújo.

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