Musical ELZA abre venda de ingressos até 11 de agosto
Teatro Sérgio Cardoso abre temporada com Musical Elza. Visto por 65 mil espectadores, espetáculo teve a aprovação irrestrita da homenageada e celebra prêmios e indicações com temporada no Teatro Sérgio Cardoso
ATÉ 11 DE AGOSTO – TEATRO SÉRGIO CARDOSO
Vencedor do PRÊMIO SHELL de Melhor Música (Pedro Luís, Larissa Luz e Antônia Adnet)
Vencedor do PRÊMIO REVERÊNCIA nas categorias Melhor Espetáculo, Melhor Direção (Duda Maia), Melhor Autor (Vinícius Calderoni) e Especial – Arranjos de Letieres Leite
Vencedor do PRÊMIO APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de Melhor dramaturgia (Vinícius Calderoni)
Vencedor do PRÊMIO CESGRANRIO nas categorias Melhor Direção (Duda Maia) e Categoria Especial – Elenco
Vencedor do PRÊMIO APTR nas Categorias Melhor Música e Melhor Produção
A trajetória de Elza Soares é sinônimo de resistência e reinvenção. As múltiplas facetas apresentadas ao longo de sua majestosa carreira foram o ponto de partida para o musical “Elza”, que estreou em julho no Rio de Janeiro, passou por outras cidades fará nova temporada capital paulista, no Teatro Sérgio Cardoso, após imenso sucesso popular e a aprovação irrestrita da homenageada.
A partir de 20 de junho, Larissa Luz, convidada para a montagem, e outras seis atrizes selecionadas em uma bateria de testes (Janamô, Júlia Tizumba, Késia Estácio, Khrystal, Laís Lacorte e Verônica Bonfim) sobem ao palco para celebrar o trabalho, o recém conquistado Prêmio Shell de Melhor Música, os dois prêmios CESGRANRIO (Melhor Direção – Duda Maia e Categoria Especial pelo Elenco), quatro troféus do Prêmio Reverência (Melhor Espetáculo, Melhor Direção, Melhor Autor e Categoria Especial) e o Prêmio da APCA de Melhor Dramaturgia.
Em cena, as atrizes se dividem ao viver Elza Soares em suas mais diversas fases e interpretam outros personagens, como os familiares e amigos da cantora, além de personalidades marcantes, como Ary Barroso (1903-1964), apresentador do programa onde se apresentou pela primeira vez, e Garrincha (1933-1983), que protagonizou com ela um notório relacionamento.
Com texto inédito de Vinícius Calderoni e direção de Duda Maia, o espetáculo tem a direção musical de Pedro Luís, Larissa Luz e Antônia Adnet.
Além disso, o maestro Letieres Leite, da Orquestra Rumpilezz, foi o responsável pelos novos arranjos para clássicos do repertório da cantora, tais como Lama, O Meu Guri, A Carne e Se Acaso Você Chegasse.
O projeto foi idealizado por Andrea Alves, da Sarau Agência, a partir de um convite da própria Elza e de seus produtores Juliano Almeida e Pedro Loureiro.
Ainda que muitos dos conhecidos episódios da vida da homenageada estejam no palco, a estrutura de Elza foge do formato convencional das biografias musicais.
Se os personagens podem ser vividos por várias atrizes ao mesmo tempo, a estrutura do texto também não é necessariamente cronológica.
Da mesma forma que músicas recentes (A Mulher do Fim do Mundo, a emblemática A Carne e Maria da Vila Matilde) se embaralham aos sucessos das mais de seis décadas de carreira da cantora, como Se Acaso Você Chegasse, Lama, Malandro, Lata D’Água e Cadeira Vazia.
Marcada por uma série de tragédias pessoais – a morte dos filhos e de Garrincha, a violência doméstica e a intolerância –, a jornada de Elza é contada com alegria.
“A Elza me disse: ‘sou muito alegre, viva, debochada. Não vai me fazer um musical triste, tem que ter alegria’.
Isso foi ótimo, achei importante fazer o espetáculo a partir deste encontro, pois assim me deu base para saber como Elza se via e como ela gostaria de ser retratada”, conta Vinicius Calderoni, que leu e assistiu a infindáveis entrevistas que a cantora deu ao longo da vida e também pesquisou a obra de pensadoras negras, como Angela Davis e Conceição Evaristo, cujos fragmentos de textos aparecem na peça.
O espetáculo foi desenvolvido ao longo de um período em que Elza se encontra no auge de uma carreira marcada por reviravoltas e renascimentos.
Ao lançar seus últimos dois discos, A Mulher do Fim do Mundo (2015) e Deus é Mulher (2018), a cantora não somente ampliou ainda mais seu repertório e sua base de fãs, como conquistou, mais uma vez, a crítica internacional, e se consolidou como uma das principais vozes da mulher negra brasileira.
Vinícius Calderoni, autor do texto, chama a atenção para a coletividade presente em todo o processo de criação da montagem.
Após ter escrito as primeiras páginas, ele começou a frequentar os ensaios e estabeleceu um rico intercâmbio com Duda Maia e as sete atrizes.
‘Hoje poderia dizer que elas são coautoras e colaboradoras do texto. São sete atrizes negras e múltiplas, como a Elza é.
Diante da responsabilidade enorme, eu estabeleci limites de fala para mim, por exemplo, em relação a alguns temas.
Limitei a minha voz e disse que não escreveria nada, queria os relatos delas e as opiniões. Pedi a colaboração delas, das experiências vividas por uma mulher negra.
Do mesmo jeito que a Duda propôs muitas coisas, as atrizes também tiveram este espaço’, conta o dramaturgo.
SINOPSE
A trajetória de Elza Soares é sinônimo de resistência e reinvenção.
As múltiplas facetas apresentadas ao longo de sua majestosa carreira foram o ponto de partida para o musical “Elza”, que estreou em julho de 2018 no Rio de Janeiro após imenso sucesso popular e a aprovação irrestrita da homenageada.
O elenco sobe ao palco em nova temporada na capital paulista para celebrar o trabalho e os recém conquistados Prêmios Shell (Melhor Música), CESGRANRIO (Melhor Direção e Categoria Especial pelo Elenco), Reverência (Melhor Espetáculo, Melhor Direção, Melhor Autor e Categoria Especial) e APCA (Melhor Dramaturgia).
Em cena, as atrizes se dividem ao viver Elza Soares em suas mais diversas fases e interpretam outros personagens, como os familiares e amigos da cantora, além de personalidades marcantes, como Ary Barroso e Garrincha.
Canções como “Lama”, “O Meu Guri”, “A Carne”, “Se Acaso Você Chegasse”, entre outras, fazem parte do repertório.
FICHA TÉCNICA
Elenco: Janamô, Júlia Tizumba, Késia Estácio, Khrystal, Laís Lacôrte, Verônica Bonfim e a atriz convidada Larissa Luz.
Direção: Duda Maia
Texto: Vinícius Calderoni
Direção Musical: Pedro Luís, Larissa Luz e Antônia Adnet
Arranjos: Letieres Leite
Idealização e Direção de Produção: Andréa Alves
SERVIÇO
Elza, de Vinícius Calderoni, com direção e Duda Maia
Teatro Sergio Cardoso – Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista
Temporada: 20 de junho a 11 de agosto
Quinta a sábado, às 20h; e domingos, às 17h
Compra pela internet: Ingresso Rápido
Ingressos
Quinta-feira (sessões populares)
Plateia VIP: R$80,00 (inteira) / R$40,00 (meia)
Plateia: R$60,00 (inteira) / R$30,00 (meia)
Balcão: R$30,00 (inteira) / R$15,00 (meia)
Sexta-feira e domingo:
Plateia VIP: R$120 (inteira) e R$60 (meia)
Plateia: R$100 (inteira) e R$50 (meia)
Balcão: R$50 (inteira) e R$25 (meia)
Sábado:
Plateia VIP: R$150 (inteira) e R$75 (meia)
Plateia: R$120 (inteira) e R$60 (meia)
Balcão: R$70 (inteira) e R$35 (meia)
Classificação etária: 14 anos.
Duração: 140 minutos.
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