Sucessão na OAB do Rio de Janeiro

ELEIÇÃO: Sucessão na OAB do Rio de Janeiro, já sinaliza embate entre cinco prováveis candidatos

Eleito em outubro de 2018, o presidente Jair Bolsonaro, manifestou seu desejo em concorrer à reeleição. Na época, ele disse que proporia um mandato único, começando pelo seu governo. Fato que nunca negou, apesar da especulação de que poderia acontecer uma surpresa, no caso ele, fora do cenário eleitoral. Agora, é evidente e existem vário nomes de olho no principal cargo eletivo da política brasileira.

A segunda, maior e mais importante instituição associativa do país, mobilizou a classe no Rio de Janeiro e reelegeu no dia 16 de novembro de 2021 o atual presidente da OABRJ, Luciano Bandeira foi reeleito pela advocacia para comandar a Seccional por mais um triênio (2022/2024). O advogado que concorreu pela Chapa 1 – OAB Forte e Unida –  obteve 49,45% dos votos válidos (que correspondem a 45,85% do total dos votos apurados) num pleito que mobilizou milhares de advogados na capital e nas 63 subseções.

As outras três chapas que concorreram à gestão da Seccional sufragaram pela ordem o total de votos: Sylvia Drummond  –  27,99% (votos válidos), Sérgio Antunes –  13,05% (votos válidos) e Roque Z –  9,51% (votos válidos).

Sucessão na OAB do Rio de Janeiro

Sucessão na OAB do Rio de Janeiro

O complexo com suporte aos advogados na Rua da Assembléia

O eixo da campanha se fixou na promessa com a classe para o próximo triênio está, o de instalar Casas da Advocacia em mais bairros e no sistema prisional (Benfica, Japeri e São Gonçalo), promover novas reformas de parlatórios e criar mais 200 escritórios digitais, totalizando 500 até 2024.

Segundo se especula, a situação financeira pode comprometer o projeto. O corte de despesas, de acordo com fonte ligada à cúpula da instituição, vai começar com o contingente de pessoal. Projeto a parte, ainda pesa para o dirigente o fato de que o mega escritório com suporte para os advogados, onde ocupa dois andares na Rua da Assembléia no Centro do Rio, se tornou um “elefante branco”. O pouco acesso influenciado pelo home Office, se traduziu num problema vital a ser superado. 

A exemplo do que ocorreu com Bolsonaro em 2019, cinco nomes da OABRJ já surgem à sucessão de Bandeira.

Os situacionistas

Ana Tereza Basílio (vice-presidente), que desponta virtualmente competitiva, fez um destacado trabalho de base junto à ala feminina e percorreu todas as subseções “carregando as baterias”. Alem do que é pessoa afável e de bom diálogo com a classe. Ricardo Menezes também está na corrida, é o atual Presidente da Caarj, trabalhou ostensivamente em prol da advocacia, ganho lastro com as realizações no campo social, ao liderar a vacinação em massa dos advogados e familiares. Marcelo Oliveira está se organizando há mais tempo e vai disputar contando com o apoio da OAB Jovem, proposta que levou a Chapa 1 OAB Forte a vitória em várias subseções. Na oposição, e com o cacife da conquista de 27,99% dos votos válidos, se destaca a professora Sylvia Drummond.

Uma composição da Drummond com os outros candidatos poderá surpreender em 2024. O exemplo Sérgio Antunes que obteve 13,05% dos (votos válidos) e de Roque Z –  9,51% (votos válidos). Juntos eles supostamente podem alcançar 50,55% dos votos.

Ocorre que política é a arte de conversar, bem lembrado um dos fortes atributos da advocacia.

Núcleo de Conteúdo: TRIBUNA NEWS/OAB|RJ/EM 

Roberto Monteiro Pinho

 

 

Fotos: Divulgação  / Internet 
Edição: Redação Na Mídia
Fonte: Roberto Monteiro Pinho
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