O tempo não para no porto… não espera ninguém
Cantor franco-brasileiro lança primeiro álbum em português para mandar mensagem ao Brasil. A única faixa do disco em francês é La Mamma em homenagem à mãe francesa que faleceu de covid.
Já está disponível em todas as plataformas digitais, desde 30 de setembro, o álbum “O Tempo”, do cantor franco-brasileiro Fábio Jorge. O quinto. projeto da carreira possui 10 faixas e contou com a consultoria artística de Thiago Marques Luiz, que lançou o cantor há 17 anos. Da mesma forma, os arranjos de base ficaram a cargo do multiinstrumentista Joan Barros. Já a gravação, mixagem e masterização são de Rovilson Pascoal, do Estúdio Parede e Meia.
O tempo não para no porto… não espera ninguém
No repertório há canções de diversos músicos e compositores consagrados, como: “Cuide-se bem” e “Nosso fim, nosso começo” (Guilherme Arantes). Assim como, “A paz” (João Donato e Gilberto Gil), “Pra fazer o sol adormecer” (Gonzaguinha), “Canção do Medo” (Gianfrancesco Guarnieri e Toquinho). E, também, “Porta estandarte” (Geraldo Vandré e Fernando Lona), que conta com participação especial da cantora mineira Consuelo de Paula, entre outras.
“Escolhi as canções para esse disco pensando muito seriamente sobre um tema específico, que foi a turbulência que aconteceu na vida das pessoas mundialmente, em todos os aspectos, a partir do início da pandemia”.
Fábio Jorge já lançou quatro projetos em francês, sendo este o primeiro projeto com canções em português, tendo somente a faixa “La Mamma”, conhecida pela interpretação de Charles Aznavour, no usual francês, por se tratar de um tributo e uma prece à sua mãe. “Construi minha carreira essencialmente como intérprete de canções francesas, por ser um diferencial. Minha família, por parte de mãe, é toda francesa e desde pequeno aprendi a conviver com esse tipo de música. Mas achei que me expressar em português fosse o mais adequado para esse momento”, explica.
Apresentadora Tania Morales conversou com Fábio Jorge sobre o álbum “O Tempo”
O nome do projeto também tem todo um significado. “Quando eu estava formando repertório para esse disco, a intenção era que ele se chamasse “Tempestade”, que é uma das músicas e traduz literalmente o que passamos. E, nesse ínterim Thiago Marques Luiz me sugeriu uma canção do compositor Reginaldo Bessa, que me voltou à memória, chamada “O Tempo”. Assim, imediatamente pulou para a primeira faixa do disco e acabou sendo também escolhida para dar nome ao álbum, tamanha é a força e a mensagem exata do que eu queria dizer ao povo…a questão ”TEMPO”. ‘O tempo não para no porto, não apita na curva, não espera ninguém’”, cantarola.
O intérprete pretende voltar aos palcos assim que possível e espera que o público receba com carinho o projeto. “Dei o melhor de mim nessa primeira obra em português, mas o mais importante é a mensagem contida nas canções e na sutileza dos arranjos, aliadas à escolha do repertório, para que o povo brasileiro tente captar a importância do viver, do viver bem, do viver melhor, do cuidado que devemos ter com nossas escolhas, nossos dias,enfim, usando o famoso “carpe diem” porque de certezas não temos, acredito, nenhuma”, finaliza.
Ouça aqui o CD
Faixas do álbum:
- O Tempo (Reginaldo Bessa) – Piano: Alexandre Viana;
- La Mamma (Robert Gall) – Violões Nylon: Joan Barros;
- Cuide-se bem (Guilherme Arantes) – Violões Aço: Joan Barros e Piano / wurlitzer: Alexandre Viana;
- A paz (João Donato / Gilberto Gil) – Violões aço, nylon, baixo, djembe e pratos: Joan Barros;
- Pra fazer o sol adormecer (Gonzaguinha)- Violões aço, nylon, 12 cordas, baixo, cajon, surdo e pratos: Joan Barros;
- Porta estandarte (Geraldo Vandré / Fernando Lona) – Violões aço, nylon, caixa, cowbell, congas, surdo e pratos: Joan Barros – Palmas: Joan Barros e Rovilson Pascoal – Participação especial: Consuelo de Paula;
- Tá escrito (Xande de Pilares / Gilson Benini / Carlinhos Madureira) – Violões aço/nylon, kalimba, garrafa e pratos: Joann Barros;
- Nosso fim, Nosso Começo (Guilherme Arantes) – Piano: Alexandre Viana;
- Canção do Medo (Gianfrancesco Guarnieri e Toquinho) – Violões aço/nylon, djembes e pratos: Joan Barros – Guitarra: Rovilson Pascoal – Bandoneon: Thadeu Romano;
- Tempestade (Zélia Duncan / Christiaan Oyens) – Violões aço, cajon, surdo e pratos: Joan Barros – Piano: Alexandre Viana.
Mais informações através do site oficial http://www.fabiojorge.com.br/. E, nas redes sociais, Facebook fabio.jorge.397 e Instagram fabiojorgecantor
Fotos: Divulgação
Fonte: Daniela Ribeiro
Edição: Redação Na Mídia
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