Poeta e artista plástico Felipe Turner lança “Caduceu”
Jovem e premiado escritor faz noite de autógrafos, na Livraria Cultura, de seu novo livro, uma viagem poética do Egito à Índia
Jovem e premiado escritor faz noite de autógrafos. Poesia onírica e com um toque de pop art. Esse é o clima de Caduceu (Editora Guismofews), livro que será lançado nesta quarta (21/08/19) pelo poeta e artista plástico Felipe Turner, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo.
O enigma já começa pelo título. Caduceu é uma figura formada por um bastão entrelaçado por duas serpentes e cujo significado remonta à Antiguidade.
O livro é composto por 25 poemas e 25 ilustrações, aquarelas feitas pelo próprio poeta e que precedem, como uma síntese, cada um dos poemas do livro.
As ilustrações do complementam e potencializam a força imagética da poesia.
Aos 27 anos, Felipe Turner, nascido em Campo Grande (MS), é artista de múltiplas vertentes expressivas, como literatura, artes plásticas e música.
Autor também de Sinfonia do Caos (2016), seu livro de estreia, sua poesia aborda como um caleidoscópio a pluralidade de óticas do mundo, num percurso entre o cósmico e o caótico.
O poema Sinfonia do Caos, que dá título à obra, foi premiado no Concurso Nacional Novos Poetas (2014).
A exemplo de seu livro anterior, Caduceu promove um diálogo entre o celeste e sublime, entre o cosmo e o microcosmo, o Yin e o Yang.
Caduceu é também um diálogo entre escolas espirituais, um ensaio artístico sobre o movimento chamado hoje de Nova Era.
Caduceu é um símbolo astrológico muito antigo, que remonta há 2600 a.C.
É uma marca do deus grego Hermes (Mercúrio para os romanos_, o deus do lucro, das vendas e do comércio.
O caduceu simboliza a Contabilidade, mas também a Pedagogia. Cada parte do símbolo carrega um significado: bastão (capacidade dos profissionais), asas (duas): a presteza e o zelo e as serpentes (duas entrelaçadas no bastão): o conhecimento.
Caduceu é uma obra literária que contempla diversas linhas filosóficas, esotéricas e espirituais.
Uma viagem poética do Egito à Índia, do Vedanta à Fraternidade Branca. Assim como na Tábua de Esmeralda, o microscópico e o cosmo, o subjetivo e universal estão em constante comunicação.
“Poesia, para mim, é a arte de compor uma experiência por meio da metáfora.
É a possibilidade de fornecer o acesso a uma sensação, atmosfera ou mundo para o outro passear.
É nesse jardim relativo da interpretação que a poesia acontece. Quando lemos poesia, a nossa voz dá vida aos versos e a forma como ela se manifesta quando evocada é sempre única.
A poesia possibilita experienciar o impossível, pelas veredas da poesia se chega onde os pés ainda não pisaram”, explica Felipe Turner, cujas inspirações ecléticas vão do pintor Salvador Dalí a poetas enigmáticos como o inglês William Blake e o persa Rumi.
Levando um exemplar do livro durante a sessão de autógrafos, os leitores ganharão também de cortesia uma impressão em fine art de uma ilustração com envelope personalizado.
Serviço
O quê: Noite de autógrafos do livro “Caduceu” (Ed. Guismofews), de Felipe Turner
Quando: Dia 21/08, às 19 horas
Onde: Livraria Cultura – Conjunto Nacional, piso térreo (avenida Paulista, 2073 – Bela Vista)
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