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Fases mais restritivas de isolamento para São Paulo

 São Paulo retorna a fases mais restritivas de plano contra a covid-19. Medida coloca regiões em fases mais restritivas de isolamento. 

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Frasco rotulado como vacina contra Covid-19 em foto de ilustração 10/04/2020 REUTERS/Dado Ruvic/Illustration

Fases mais restritivas de isolamento para São Paulo. Assim, São Paulo retorna a fases mais restritivas de plano contra a covid-19. Medida coloca regiões em fases mais restritivas de isolamento. 

Com o aumento do número de casos, internações e mortes por covid-19, o governo de São Paulo decidiu antecipar mudanças na classificação do Plano São Paulo. O plano de flexibilização econômica e de convivência com o novo coronavírus (covid-19). As mudanças estavam previstas para ocorrer somente no dia 5 de fevereiro, mas  anunciaram hoje (15) pelo governo.

Com a antecipação, sete regiões que estavam na Fase 3-amarela do Plano São Paulo passaram para a Fase 2-laranja: Bauru, Franca, Piracicaba, Araçatuba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Taubaté. Já a região de Marília saiu da Fase 2-laranja e foi para a Fase 1-vermelha, a mais restritiva do plano.

As medidas valem a partir de segunda-feira (18).

Segundo o governador de São Paulo, João Doria, a reclassificação foi uma medida preventiva necessária. “A situação vem se agravando a cada semana. Medidas são para evitar a superlotação de hospitais e unidades de terapia intensiva e falta de atendimento necessário para salvar vidas”, explicou.

O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, lembrou que o estado de São Paulo teve, esta semana, um aumento de 5% no número de casos em relação à semana anterior, com uma média diária superior a 10 mil novos casos por dia, batendo um novo recorde. Além disso, segundo o secretário, houve aumento de 2% no número de óbitos e de 10% no número de internações, indicador que mais preocupa o governo porque revela o estado atual da pandemia no estado.

Fases mais restritivas de isolamento para São Paulo

“As internações são dados atualizados da dinâmica e da circulação do vírus na nossa população”, disse.

No momento, 65% dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) estão ocupados em todo o estado. Considerando-se somente a Grande São Paulo, a ocupação está em torno de 69%. “Precisamos ainda restringir mais horários e serviços. Só assim diminuiremos o número de casos e de pessoas com agravamento de saúde e que vão necessitar de acolhimento em UTIs”, disse o secretário.

Do mesmo modo, na última atualização do Plano São Paulo, em 8 de janeiro, apenas quatro regiões (Registro, Sorocaba, Presidente Prudente e Marília) possuíam classificação na Fase 2-laranja. O restante se manteve na Fase 3-amarela. Nesse mesmo dia, o governo anunciou mudanças nos critérios do plano.

Fases

Nessa fase, os parques estaduais e todas as atividades permitidas na Fase Amarela agora também poderão funcionar na Fase Laranja. O atendimento presencial em bares, no entanto, está proibido nos municípios classificados na etapa laranja e com limite de horário até as 20h na Fase Amarela.

Em todos os setores, a ocupação dos estabelecimentos com autorização de funcionamento possui um limite de 40% da capacidade na Fase Amarela e entre 20% e 40% na Laranja. Os empreendimentos podem permanecer abertos por até 10 horas diárias na Fase Amarela e entre 4 horas e 8 horas na Fase Laranja.

Fase 1- Vermelha

Já na Fase 1- Vermelha do Plano São Paulo só podem funcionar os serviços essenciais nas áreas de abastecimento, segurança, transporte e saúde, tais como mercados, farmácias, postos de combustível, padarias e lavanderias.

Enfim, o Plano São Paulo possui uma divisão de cinco fases que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (Vermelho) a etapas com identificação de controle (Laranja). Assim como, flexibilização (Amarelo), abertura parcial (Verde) e normal controlado (Azul). Portanto, o plano divide o estado em 17 regiões. Dessa forma, cada uma delas recebe classificação em uma fase do plano. Ou seja, dependendo de fatores como a capacidade do sistema de saúde e a evolução da epidemia.

 

 

 

Fonte: Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil – São Paulo
Edição: Fernando Fraga
Foto: Divulgação / Acervo Pessoal
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