eVTOLs: “carros voadores” já movimentam o mercado

Os eVTOLs são veículos elétricos capazes de fazer pequenas viagens por via aérea e podem ser solução para o tráfego congestionado das cidades

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Conceptual eVTOL (electric vertical take-off and landing) aircrafts flying over a modern city.

eVTOLs: “carros voadores” já movimentam o mercado.

eVTOLs: “carros voadores” já movimentam o mercado e podem desembarcar no Brasil em 2025

Os eVTOLs são veículos elétricos capazes de fazer pequenas viagens por via aérea e podem ser solução para o tráfego congestionado das cidades

Veículos elétricos voadores têm ganhado cada vez mais projeção e investimentos. Os chamados eVTOLs, sigla para “electronic vertical take-off and landing” — que em tradução livre significa aeronave elétrica para pousos e decolagens —, devem embarcar no Brasil no ano de 2025.

Semelhante a um drone, porém mais parecido com uma aeronave, os eVTOLs já tem movimentando o mercado aéreo e também as agências nacionais responsáveis pelo espaço aéreo, como o DECEA, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo, e a ANAC, a Agência Nacional de  Aviação Civil. O Brasil já soma mais de 3.000 ordens de compra para aeronaves desse tipo.

Capazes de levar entre quatro e seis passageiros a depender do fabricante, os eVTOLs levantam voo por meio de hélices, tais como o helicóptero, mas não emitem poluentes e são mais silenciosos. Serão, portanto, uma solução para se fugir do trânsito das grandes cidades, sendo chamados até de “carros voadores”. São destinadas a viagens curtas, pois suas baterias têm uma autonomia menor.

eVTOLs: “carros voadores” já movimentam o mercado

eVTOLs: “carros voadores” já movimentam o mercado
Conceptual eVTOL (electric vertical take-off and landing) aircrafts flying over a modern city. Créditos: adventtr/iStock

Com potencial de revolucionar a mobilidade urbana, o momento é de expectativa, mas também de cuidado com os trâmites legais. Para o Capitão Robson Batista Cunha dos Santos, assessor da Seção de Planejamento de Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas, a ANAC ainda precisa trabalhar na certificação dos veículos.

Ao mesmo tempo, o DECEA deve preparar o Sistema de Controle do Espaço Aéreo para que essas aeronaves possam operar junto com as demais, de forma segura. Contudo, cidades brasileiras já despontam na vanguarda para atender essa demanda. É o caso de Goiânia. A capital do estado de Goiás já está desenvolvendo um heliponto específico para eVTOLs, com previsão de funcionamento para 2026.

O heliponto estará localizado num novo empreendimento, que planeja receber desde passageiros a mercadorias por via aérea. Ou seja, até mesmo a arquitetura urbana tem sofrido modificações com essa nova tendência. Entretanto, a tendência é que o valor dos eVTOLs não seja tão acessível quanto o de carros seminovos em Goiânia, por exemplo. Um dos modelos da EHang, o EH216-S, tem como sugestão de preço o valor de US$ 410 mil, cerca de R$ 2 milhões.

EHang

A fabricante chinesa EHang está entre as empresas que pleiteiam autorização para fazer voos experimentais nos céus brasileiros. Na China, a marca já está autorizada para fazer voos comerciais e aqui depende apenas de algumas autorizações legais. A nacional Eve, braço da Embraer, entra na concorrência com seu próprio modelo, um dos mais avançados em termos de conquistar o mercado brasileiro.

Outra fabricante nacional, a Vertical Connect, é responsável pela aeronave Gênesis-X1 e já possui contratos com o governo cearense. Outras marcas estrangeiras já venderam para diversas companhias aéreas brasileiras. A princípio todos os modelos são tripulados, mas é possível que, em algum momento futuro, sejam veículos autônomos.

Enquanto os entraves burocráticos, de infraestrutura e tecnológicos ainda não se resolvem, resta aguardar até ver os carros voadores cortando os céus das cidades brasileiras. A demanda é grande: a Eve, estipula que em 2035, somente no Rio de Janeiro, serão cerca de 4,5 milhões de passageiros anuais.

 

 

 

Fonte: Gabriela Araujo / Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação / adventtr/iStock
Edição: Redação Na Mídia

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