O professor Domício Coutinho, que dirige por décadas a
Brazilian Endowment for the Arts (BEA) , mais conhecida como biblioteca brasileira em Nova Iorque, fala sobre a Quarta Literária, evento mensal organizado , evento organizado pela instituição sem fins lucrativos fundada por ele com o objetivo de incentivar a produção artística brasileira em Nova York.
Neste encontro, artistas e intelectuais brasileiros apresentam e debatem seus trabalhos com o público.
O professor brinca sobre o desafio que enfrenta ao tentar trazer os artistas para participarem do evento todo mês.
“A coisa mais difícil no mundo é conseguir reunir 12 escritores brasileiros duas vezes consecutivas.
É um milagre que talvez nem Deus faça de tão difícil que é mobilizar os artistas”, avalia
O professor comenta que, apesar das dificuldades, o evento é um sucesso e continua sendo o programa mais duradouro do instituto.
Segundo Domício Coutinho, através da Quarta Literária, a BEA promove a interação entre autores e espectadores e a troca de ideias.
A fundação busca assim estimular a produção artística brasileira nos Estados Unidos.
Sobre Débora Thomé
O evento que será promovido no dia 22 de fevereiro, contará com a presença da autora, que se mudou para a cidade, participou de evento com autoras de vários países latinos numa livraria comunitária de Nova York e apresentou seu livro, publicado pela Galera Record em outubro.
No texto a seguir, Débora conta como ficou surpresa ao saber que quase nenhuma das presentes conhecia Clarice Lispector nem Carolina Maria de Jesus, duas autoras brasileiras que já foram publicadas no exterior.
Fala da dificuldade de ser lida em português e da chama despertada pelo livro nas colegas peruanas, colombianas e chilenas.