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Atriz Andrea Beltrão vive a mítica personagem “Antígona”

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Atriz Andrea Beltrão vive a mítica personagem “Antígona”

Atriz Andrea Beltrão vive a mítica personagem “Antígona”

Dirigido por Amir Haddad, clássico da cultura ocidental verbaliza a condição humana e a necessidade de insurgências em tempos de exceção

A atriz Andrea Beltrão vive a mítica personagem “Antígona”, no texto homônimo de Sófocles.

(crédito: Guga Melgar)

Considerada pelo filósofo alemão G.W.F Hegel uma tragédia ao mesmo tempo antiga e primeiramente, moderna, por discutir direito natural e o conceito ocidental de justiça.

Dessa forma, “Antígona”, de Sófocles, pertence à última parte da trilogia tebana, iniciada pela saga inicialmente, de Édipo Rei.

A versão do diretor Amir Haddad para o clássico, com interpretação de Andrea Beltrão, tem uma curtíssima portanto,  temporada no Sesc Santo André.

Justamente,  entre os dias 21 e 23 de julho, com sessões na sexta-feira, às 21h; no sábado, às 20h; e no domingo, às 18h.

Os ingressos custam até R$40.

Após 2.400 anos de sua primeira montagem na Grécia Antiga, a peça apresenta um eterno retorno às raízes do mito, da obra, do autor e dos pilares da cultura.

Assim como, da civilização ocidental.

No plano simbólico e filosófico, a narrativa de Antígona remete às tensões entre o divino e o humano, à temporalidade dos deuses, à angústia humana diante da imortalidade.

Do mesmo modo, à justiça como uma benevolência dos deuses e às dimensões ética e humana.

Sófocles abre, também, uma dimensão política e existencial, a partir sob o mesmo ponto de vista, do tema da morte.

A montagem ainda aborda o derradeiro instante da vida como ponto de cisão, de crise, necessária a qualquer reflexão sobre a nossa condição.

Atriz Andrea Beltrão vive a mítica personagem “Antígona”

Evocando uma retrospectiva entre o ato do nascer e do momento final, a morte não abriria apenas portanto, uma causalidade física.

Outrossim, mostraria a demarcação em indivíduos do simbólico numa determinada cultura.

Portanto, a necessidade presente – enterrar o irmão morto – pelo respeito às leis da ancestralidade, e as condições políticas num determinado período histórico conclusivamente.

 

http://www.sescsp.org.br/santoandre

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