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Arquitetura modernista no centro de São Paulo

Série "Prédios Modernistas" retrata edilícios icônicos na região central de São Paulo

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Série Prédios Modernistas, uma parceria entre A Vida no Centro e Bem Viver General Jardim, destaca atualidade da arquitetura modernista no Centro de São Paulo

A Vida no Centro, plataforma de informação e impacto social no Centro de São Paulo, e o Bem Viver General Jardim, novo empreendimento da série de habitações sociais na região central da capital desenvolvida pela incorporadora Magik JC, selaram uma parceria para destacar o legado da arquitetura modernista paulistana.

Pelo projeto, o Bem Viver General Jardim é o patrocinador da série jornalística “Prédios Modernistas”, produzida e publicada pelo portal A Vida no Centro, contribuindo assim com o jornalismo e possibilitando que histórias importantes sobre o Centro de São Paulo sejam conhecidas. As reportagens vão abordar alguns dos ícones da arquitetura modernista que ficam na região central.

O modernismo foi um estilo que chegou ao Brasil nos anos 1930 e teve como característica o uso de novos materiais, como concreto, aço e vidro, com um desenho que privilegiava as linhas retas, sem ornamentos, como na arquitetura tradicional. Um dos precursores da escola, o franco-suíço Le Corbusier, estabeleceu cinco princípios para a arquitetura modernista: fachada livre; janelas amplas para aumentar a luminosidade do ambiente; pilotis, com criação de vãos livres no térreo; terraços-jardim, para o lazer dos moradores; e planta livre, permitindo integração entre os cômodos e flexibilidade interna.

Inicialmente, serão quatro edifícios retratados na série: Esther, o primeiro prédio modernista de São Paulo, projetado por Álvaro Vital Brasil e Adhemar Marinho; Planalto, de Artacho Jurado; Edifício Sede do Instituto dos Arquitetos do Brasil; e Eiffel, de Oscar Niemeyer.

A primeira reportagem pode ser conferida aqui:

Edifício Esther, o primeiro modernista de São Paulo. Conheça a história do prédio e veja fotos

“A Vida no Centro traz em seu DNA a busca por mostrar para toda a cidade – e também para os turistas – o que de melhor existe no Centro de São Paulo”, afirma Denize Bacoccina, cofundadora da plataforma.  “E isso passa diretamente pela história da arquitetura, especialmente a modernista, que chegou a São Paulo em meados dos anos 1930 e que foi dominante até a década de 1960. Por isso nasceu a ideia de criarmos uma série para contar a história de alguns prédios modernistas icônicos do Centro”, complementa Clayton Melo, cofundador do A Vida no Centro.

Diálogo com a cidade

Outra razão para a criação da série é que já se percebe em São Paulo o começo do retorno de uma arquitetura que dialoga com a cidade, com fachadas ativas e projetos que procuram, de fato, conectar a vida dentro e fora dos prédios, uma das características da arquitetura modernista. Um desses exemplos é o edifício Bem Viver General Jardim, na rua General Jardim, nº 415, na Vila Buarque, no Centro de São Paulo.

Com lançamento previsto fim de junho de 2019 e entrega no início de 2021, ele é um prédio do Minha Casa, Minha Vida com uma proposta arquitetônica incomum aos empreendimentos que fazem parte do programa habitacional. “O que A Vida no Centro faz é apresentar o Centro de São Paulo de uma forma real e inspiradora, além de ter uma ligação muito forte com a questão cultural”, afirma André Czitrom, sócio da Magik JC, empresa responsável pelo Bem Viver General Jardim. “E assim, automaticamente, a plataforma aborda em seus eventos e conteúdos a importância da arquitetura paulistana. Nós também acreditamos que é importante, no momento em que se pensa a cidade contemporânea, valorizar a riqueza arquitetônica do modernismo”, diz Czitrom. A Magik JC é uma empresa certificada pelo Sistema B, movimento global que busca usar o poder dos negócios para solucionar os principais desafios da sociedade, construindo uma economia mais inclusiva, resiliente e compartilhada.    

Em harmonia com o entorno

O Bem Viver General Jardim procura levar o melhor da arquitetura e do design para um projeto que, por ser de moradia social, tem limites de valor de venda – e respeitando a paisagem arquitetônica da região onde está inserido. Além disso, ele resgata a tradição modernista ao dialogar com a rua, pois terá fachada ativa – com um café no térreo – e áreas comuns integradas com a calçada e com design de mobiliário que data dos anos 1950 e 1960. “Buscamos estabelecer uma conversa entre a rua, o projeto de arquitetura e a decoração das áreas comuns, e isso é uma herança modernista. O Centro tem isso. Os arquitetos modernistas pensavam não apenas no prédio, mas também no entorno da construção”, afirma Czitrom.

O projeto arquitetônico do Bem Viver General Jardim é assinado pelo coletivo de arquitetos SIAA, liderado por César Shundi Iwamizu, Doutor pelaFaculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP) e professor da Escola da Cidade. O responsável pelo projeto de Decoração das Áreas Comuns e Paisagismo é o arquiteto Felipe Rodrigues

“Achei interessante criar um jardim onde as pessoas pudessem se engajar, um jardim com flores, que vão mudando com o tempo. Um jardim de casa de avó”, diz Felipe Rodrigues sobre o projeto de paisagismo. “É muito importante esse retorno de investimento na área de habitação na área central. Isso nos motivou bastante”, diz Shundi. “Muito bacana que surjam investimentos com financiamento Minha Casa Minha Vida para tornar esses empreendimentos viável para uma parcela do mercado que não tinha acesso”, afirma.

Edifício Esther

Sobre Bem Viver General Jardim

Bem Viver General Jardim é o mais recente lançamento da série realizada pela Magik JC desde 2016 de edifícios produzidos no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida em terrenos localizados no Centro de São Paulo, em vez de áreas periféricas. Esta inovação faz com que famílias de baixa renda possam morar na região onde está a maior concentração de postos de trabalho da cidade e, assim, não precisem se submeter a longos deslocamentos diários. 

O objetivo da série é unir boa arquitetura e localização a preços acessíveis. Assim, o edifício da General Jardim tem projeto arquitetônico do SIAA, do arquiteto César Shundi Iwamizu, projeto de apartamento-modelo de Felipe Guimaraes, da HSU, e áreas comuns projetadas por Felipe SS Rodrigues. Com um edifício entregue, três em obras e oito em fase de planejamento, a Magik JC, através da série Bem Viver, incentiva a ocupação de uma região repleta de serviços públicos e impulsiona a revitalização do Centro de São Paulo com a chegada de novos moradores. No total, a Magik já entregou mais de 120 prédios.

Sobre A Vida no Centro

Fundada em agosto de 2017 por Clayton Melo e Denize Bacoccina, A Vida no Centro é uma startup de informação e impacto social no Centro de São Paulo. Além de uma plataforma para mostrar o que acontece no Centro, organiza eventos, experiências, webseries, faz curadoria e outros projetos especiais para empresas que buscam se conectar com o público jovem adulto contemporâneo e que gosta de aproveitar a vida urbana. Também presta consultoria e desenvolve estudos e relatórios para marcas que buscam conhecer as tendências da vida urbana e participar do processo de transformação positiva das cidades. Faz parte do WeWork Labs, programa global da rede de coworkings WeWork para novas empresas inovadoras, e dá palestras e workshops sobre inovação, estilo de vida e futuro das cidades.  

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